Sob a justificativa de que as últimas gestões do Flamengo foram conduzidas em meio a inúmeras irregularidades, torcedores e associados, auto-denominados Grupo de Resgate do Esporte Clube Flamengo, está acionando judicialmente os atuais gestores rubro-negros, na tentativa de reorganizar a vida do clube e anular atos praticados em desacordo com o estatuto vigente.
De acordo com os torcedores que abraçam a causa, entre muitas irregularidades estão a venda de parte da sede, desmandos com os atletas, falta de prestação de contas, abandono da sede, desativação do Conselho Fiscal, dentre muitos outros pontos questionáveis e que ainda não teriam sido devidamente esclarecidos pelo presidente Everaldo Cunha.
Segundo Petrônio Filho, um dos líderes do movimento, “não há nada contra o sr. Everaldo, mas há contra a sua administração porque ela tem sido galgada em qualquer coisa, menos no estatuto do clube. Em setembro houve um encontro com ele, onde nenhum ponto questionado teve uma explicação convincente por parte dele. Cadê a prestação de contas do dinheiro que o Flamengo arrecadou com a Copa do Brasil?”
A venda de parte do patrimônio do clube – a frente da sede social – é um dos pontos mais fortes que o grupo alega, em face de ter sido feita sem consulta dos associados. “O Conselho Deliberativo está desativado. Cadê o estatuto? Porque a diretoria está fazendo tudo sem obedecer a carta magna do clube”?
O presidente Everaldo Cunha, por sua vez, não vê copm preocupação a atitude do Grupo de Resgate do ECF. No seu entendimento, a diretoria não descumpriu o estatuto e todos os seus atos estão dentro da legalidade e sempre voltados para os interesses do Esporte Clube Flamengo.
O Grupo de Resgate do Esporte Clube Flamengo é formado, dentre outros, por Petrônio Filho, Expedito (Betinho), Luis Fernando, Carlos Juremal, Manuel Claro, Daniel Marques, Bráulio Alex, José do Egito, Ismar Costa, Fernando Modesto, Rubens Gomes, Fafi Machado e Samuel Prado.
acessepiaui.com.br (coluna do Buim)
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