Sucessão na Federação Cearense de Futebol. E no Piauí, quando?

O nosso projeto é profissionalizar e modernizar o futebol cearense tendo em vista a Copa do Mundo de 2014. Entramos nessa para ganhar”. Quem prega o aviso é o ex-presidente do Fortaleza, Sílvio Carlos Vieira Lima, que será o vice na chapa encabeçada pelo deputado estadual Idemar Citó pela sucessão na Federação Cearense de Futebol (FCF). A chapa é de oposição à de Mauro Carmélio e Josimar de Carvalho, que tem o apoio do atual presidente Mauro Degésio Cavalcante. As eleições na FCF ainda não tem data marcada. mas deve acontecer até dezembro. O presidente Mário Degésio é quem tem a autoridade para publicar o edital das eleições e, se for o caso, antecipar o pleito. O certo é que até lá vai esquentar a briga pelo poder na Federação Cearense de Futebol. De acordo com Sílvio Carlos, o projeto da oposição é ambicioso. “Foi contratada uma equipe para elaborar um projeto profissional para o futebol cearense. Nos próximos dias, vamos anunciar um projeto que é revolucionário”, disse. O fato do deputado Idemar Citó ser ligado ao Ceará não incomoda Sílvio Carlos, que tem raízes tricolores. “Para não ficar só o Ceará mandando, eu resolvi me meter. Tô indo na chapa para o Fortaleza não ficar de fora”, ressaltou. Semana passada, o presidente do Ceará, Evandro Leitão, tinha anunciado que não iria apoiar a chapa da situação, que tem à frente Mauro Carmélio. Sobre o fato da candidatura da situação ter apresentado uma declaração de apoio com maioria no colegio eleitoral, Sílvio Carlos pondera que a vantagem se dá porque não havia outra opção para os dirigentes dos clubes e das ligas esportivas. “Agora tem muita gente mudando. Tinha dirigente com medo de ficar de fora da federação”, avaliou. Para comprovar a força da chapa oposicionista, o ex-presidente do Leão cita apoios importantes como o do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa; e tricolores como o ex-presidente do clube Leonel Alencar, o ex-vice-governador Maia Júnior, o empresário Raimundo Delfino Filho e o cantor Raimundo Fagner.

Fonte: O Povo