Bastante criticado quando esteve em Piripiri, no ano passado, como técnico do 4 de Julho, Paulo Ricardo Moroni termina o campeonato como campeão, dentro de Piripiri, e exatamente diante do seu ex-clube. Mas nada que tenha sabor de vingança, segundo o próprio treinador.
Contratado no final do ano passado para dar ao Flamengo, depois de cinco anos de jejum, mais um título estadual, o gaúcho Paulo Ricardo Moroni chegou ao time rubronegro depois de ter sua imagem um tanto arranhada com as críticas que lhe foram dirigidas durante a competição anterior, quando, à frente do 4 de Julho, foi eliminado na fase semifinal.
Em Piripiri, quando deu prioridade a jogadores que já conhecia e com os quais já havia trabalhado, como Niel, Isaías, Didi Potiguar, Serginho Matogrossense, Lano, dentre outros, o técnico foi muito criticado. Chegou a revelar para amigos que iria deixar o time por não ter sequer o apoio dos dirigentes do 4 de Julho. Continou e terminou fora da decisão do título. E sob críticas. Da imprensa, da torcida e de dirigentes.
Este ano, à frente do Flamengo, o destino quis que Paulo Moroni ganhasse o campeonato de ponta a ponta, decidindo os dois turnos exatamente contra o 4 de Julho. E segundo, na manhã de hoje, dentro do próprio Estádio Ytacoatiara. Bem pertinho de todos que lhe jogaram pedras a um ano atrás.
Com a estratégia que lhe permitia sair do campo vitorioso, ele armou sua equipe e esperou pela força ofensiva do 4 de Julho. Após 90 minutos, vitória do Flamengo, vitória de Moroni. Mas sem sabor de vingança, como fez questão de afirmar: "Não existe essa de vingança. Sou técnico do Flamengo e minha preocupação é apenas com minha equipe. Os jogadores estão de parabéns, a diretoria e a torcida. Todos, enfim, que direta ou indiretamente contribuíram para a conquista deste campeonato".
"Não tenho nada a provar a ninguém. Todos já conhecem minha maneira de trabalhar, meus conceitos, meu pensamento como técnico. Quanto ao 4 de Julho, todos lá também estão de parabéns. Foi um grande time em todo o campeonato. Bom para nós que eles não converteram em gol as chances que tiveram. Mas a campanha do time também foi muito boa".
Paulo Ricardo Moroni entra para a história do Flamengo com mais um título. Foi com ele no comando que a equipe havia sido campaã pela última vez, em 2003. E volta a ser campeã, sob sua direção, em 2009. Façanha que somente Antonio de Lima, o Gringo, conseguiu à frente do time rubronegro, quando sagrou-se tricampeão em 1986/87 e 88.
Fonte: Acesse Piauí
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