domingo, 4 de julho de 2010

Cala a boca, Galvão...

Jogando bom ou ruim, a seleção foi tetra nos EUAS em 1998. Meses depois, foi bastante criticada pela imprensa por práticar um futebol burocrático, apesar do título. Zico e Zagalo foram muito cobrados em 1998. A pressão da imprensa era para levar o Romário. Em 2002 houve pressão outra vez, também para levar o Romário, mesmo que fosse no banco de reservas. Ganhamos o título outra vez e todo mundo se calou. Ano passado, Sarah Menezes foi a melhor atleta feminina do país. A grande mídia do sul não aceitou o resultado porque entendia que a Poliana era a melhor. A eleição foi efetuada através de votação popular (não vale? o povo não sabe?). Juca Kfouri foi um dos que entrevistou a nadadora paulista na rádio Eldorado (ou ESPN não lembro) e lamentou por esta não ter ganho o título de melhor, dizendo que a piauiense Sarah era inexpressiva (inexpressiva sim, aos olhos da grande mídia que só enxerga para lá). Agora na copa, o Kfouri, conforme o jogador Kaká, tentou desestabilizá-lo em razão deste "optar por Jesus" enquanto aquele seria adépto do ateísmo. Outra vez, em plena copa do mundo, nos primeiros jogos, a grande mídia começou a perseguir o técnico sob alegações das mais diversas. Só que tudo mundo está careca de saber que a perseguição tem a ver com o jeitão do Dunga. Ou seja, estávam visando somente o lado pessoal. Como técnico, Dunga, no entanto, ganhou quase tudo o que disputou: Copa América, Confedeções, foi o primeiro das eliminatórias, as estatísticas mostram que o treinador foi muito mais competente do que grandes medalhões que por lá passaram, como Falcão, Vanderlei, Leão etc. E hoje desembarcou a seleção e as perseguições já começaram . Daqui até muitos dias veremos cada coisa absurda que será criada pela imprensa a respeito do treinador. Eles vão querer dizer a famosa e covarde frase "eu não disse...". Cabe a nós leitores analisar e não dá créditos a boa parte da mída sulista, quando o interesse for pessoal. São pessoas comuns, por detrás de um computador ou câmera, que estudaram para aquilo (ser jornalista), não muito sabedores mais do que nós internautas, pois para saber de futebol basta observar um pouco. Não há faculdade para isso. Eles não são superiores a nós. É preciso então saber revidar as opiniões deles, não são deuses. São sim pessoas perigosas (grande parte) que trabalham às custas de interesses pessoais, não buscam o interesse comum. São pessoas, e como tais são medíocres também, passíveis de opiniões erradas, pessoais. Eis o que estão e vão fazer com o Dunga, técnico da seleção. Futebol é um esporte e não pode estar acima de tudo. Não vamos aceitar a covardia da grande imprensa, que está "doida" para bombardear o rapaz. Todo mundo erra, e ele errou como outros que também perderam títulos de copas passadas. Talvez o mais correto seria fazer uma espécie de sorteio entre todos os jornalistas esportivas que se dizem entendedores de futebol. O premiado neste caso, seria o técnico da seleção. Só assim eles se dariam conta que entedem tal qual como nós de futebol. Lembram do comentarista Washington Rodrigues (o apolinho) quando este trabalhava na rádio Globo do Rio? Criticava e criticava aí resolveram dá o posto de técnico do Flamengo do Rio, isso na década de 90. Sabe o que ele fez? Nada, nada, nada. Muito pior do que técncios medianos que por lá passaram. Pronto. O cara caiu em descrédito e foi parar na rádio Tupi. Então, não vamos aceitar que pessoas mediocres tentem nos manipular. Dunga errou, mas não se pode levar para o lado pessoal, ainda mais neste momento em que o cidadão Dunga está com seu paí adoentado. É preciso que nós blogueiros saibamos nos defender dessa parte podre da impresa para que no futuro não sejamos vítimas de suas próprias mãos.

Veja o texto abaixo de O Lance! A inteçao do repóter, Nelson Ayres, não é apenas informar.

Um técnico à beira de um ataque de nervos

Engana-se o torcedor que pensa que o técnico Dunga brigou apenas com a Rede Globo nos últimos quatro anos. Os excessos do técnico causaram mal-estar em várias oportunidades, passando sempre uma sensação de intranquilidade dentro do grupo e da comissão técnica. Uma instabilidade que pode ter sido transmitida no momento da primeira adversidade na Copa, contra a Holanda.
É inegável que o técnico criou uma empatia com alguns jogadores, que brigaram até o fim para conquistar o título. Mas outros tinham medo de contrariar as ordens do técnico. Um dos principais jogadores da Seleção, certa vez, disse a um repórter em dia de folga:
– Por favor, nem mostra imagem minha. Ele vai encher o saco depois.
Na relação com a imprensa, o clima sempre foi péssimo. Um dos assistentes do assessor Rodrigo Paiva teve um entrevero com Dunga durante a Copa das Confederações. Tentava auxiliar um repórter de TV, que não era da Rede Globo, com uma entrevista com Daniel Alves, já que o profissional estava sem credencial. Após discutirem asperamente, os dois chegaram a vias de fato. O profissional deixou a função após o problema.
Na própria comissão técnica houve problemas na forma com que Dunga conduzia as coisas. Alguns dos membros da comissão diziam estar contando os dias para se livrarem do técnico, tamanho o controle que ele exercia sobre as coisas e os atletas. Certa vez, o próprio Dunga falou publicamente sobre esta situação:
– As pessoas não entendem, mas temos que vigiar os jogadores. Eles não podem ficar no computador, têm de descansar.
Dois jogadores do elenco peitavam algumas ordens do técnico, mas de maneira discreta: Robinho e Kaká. Já era sabido que o atacante daria uma entrevista em sua folga, durante um passeio no shopping, pois ele entendia ser absurda a determinação para que não falasse fora das coletivas. Embora Dunga negue, houve uma repreensão após o fato. Kaká, por sua vez, sempre foi contra alguns excessos do técnico. Mas preferia uma forma elegante de contestar. Os demais jogadores, com medo de perderem posição no time, se calavam. Mas gostavam da forma como ele os protegiam. Daí a admiração acumulada pelo técnico.
Por último, os excessos na beira do campo. Dunga foi o primeiro técnico em mais de 30 anos a ser expulso em uma partida de Seleção (contra os Estados Unidos, em 2007). Os xingamentos contra torcedores em algumas cidades brasileiras eram vistos com péssimos olhos pela direção da CBF. Como a resposta dentro de campo era positiva, o fato foi sendo levado com certa complacência.

Logo abaixo, um texto apenas informativo: Blog do Quesada.


O fracasso da seleção de Dunga

Fechada e unida, ao mesmo tempo, distante e antipática, a seleção brasileira fracassa na África do Sul.
O modelo de 2006, duramente criticado por Dunga por causa da liberdade exagerada aos jogadores e a abertura excessiva para os jornalistas, foi substituído por outro modelo que na prática não deu resultado.
Dunga queria repetir o sucesso de 94, nos EUA, quando foi campeão como jogador. Eh! Faltaram Romário, Bebeto, Aldair, Mauro Silva e o próprio Dunga aqui na África. Faltou um técnico mais rodado como era Parreira na campanha do tetra.
A queda em Porto Elizabeth mostra não ter importância nenhuma fechar muito ou abrir tudo dentro da seleção. No final das contas o Brasil foi eliminado na Alemanha na Copa passada e agora também apostando em filosofias bem distintas no aspecto relacionamento jogador-jornalista-torcedor.
No campo tático e de categoria dos atletas, esta seleção foi uma das mais fracas formadas na história do Brasil em mundiais de futebol. Fraca no sentido de qualidade de jogadores. Os poucos que aqui estavam, como Kaká, Robinho e Luís Fabiano não conseguiram fazer a diferença.
Nem mesmo a sólida defesa brasileira com Júlio césar, Juan, Lúcio e Maicon mostrou a eficiência contra os holandeses para evitar a eliminação.
Felipe Melo ser colocado na pele de vilão - por causa da expulsão - é no meu conceito uma estupidez. Felipe é assim, não é culpa dele. Culpa talvez de quem formatou um time cheio de volantes, com pouca criatividade ou nenhuma no meio-campo, sem opções para mudar o perfil de um jogo.
Por fim, entendo que a dupla Dunga-Jorginho se preocupou muito com o que se falava da seleção brasileira, com os comentários, as análises, as críticas, os telefones atendidos na coletiva, as perguntas. Eles se esqueceram de fazer a seleção jogar futebol para ser campeã do mundo, para trazer o hexa, algo que a maioria dos brasileiros desejava.
Vida que segue...
Por Leandro Quesada às 15h44
http://blogdoquesada.blog.uol.com.br/

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