Numa das tardes mais melancólicas da história do futebol piauiense, o gigantesco e imponente Estádio Alobertão foi palco da despedida do Flamengo na Sèrie D do Campeonato Brasileiro, hoje (22) à tarde, diante do JV Lideral, de Imperatriz. O
micro-público presente ao estádio presenciou um jogo fraco, morno, onde nem os dois gols (um para cada lado) serviram para camuflar a desértica paisagem que reflete os dias de hoje no futebol do Piauí.
De olho no outro jogo do grupo, entre Sampaio x Guarany de Sobral, o JV Lideral provocou um atraso de 12 minutos do início da partida. Quando a bola começou a rolar, porém, logo percebeu-se o nivelamento das duas equipes - por baixo - refletindo-se esta igualdade em um jogo fraco, sem maiores emoções. Nem os dois gols marcados no 1° tempo - um para cada time - serviriam para alguma coisa, pois foram ambos anulados pela arbitragtem.
Na fase final, Ismael abriu a contagem para o JV Lideral, aos 25 minutos, num toque por cobertura. Bonito gol que merecia um público melhor para aplaudi-lo. Como o Sampaio vencia o Guarany, em Sobral, o time de Imperatriz acomodou-se e permitiu o empate do Flamengo aos 35 minutos. Após cobrança de falta, Joniel desviou com a cabeça e colocu a bola nas redes maranhenses.
O Guarany também conseguiu o empate em São Luis e o JV correu atrás do prejuízo. Nos acréscimos, teve a chance de marcar duas vezes, mas seus atacantes não tiveram
tranquilidade e competência para faze-lo, com o jogo terminando igual: 1 a 1. E as duas vagas para a segunda fase ficando com Sampaio Correa e Guarany de Sobral.
Alheios ao que se passava dentro de campo, os poucos torcedores do Flamengo que pagaram ingresso de geral protestaram com faixas e cartazes contra a atual diretoria do Flamengo (exibindo artigos do código penal). Aliás, o vazio provocado pela ausência do torcedor já era um protesto muito mais forte. Protesto contra uma situação de abandono cujo reflexo foi visto no próprio time do Flamengo, onde dois jogadores que estavam no
banco de reservas vestiam uma camisa de passeio, uma vez que só haviam 16 camisas oficiais disponíveis. Pior (ou melhor?) que isso, só o fato de que apenas algumas testemunhas - o pior público da história do Campeonato Brasileiro no futebol piauiense - foram ao Albertão para este velório do futebol.
Fonte: acessepiaui.com.br



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