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A respeito do Blog, eu utilizo com o objetivo de expressar minha opinião, seja certa ou errada, acerca do Flamengo do PI, do futebol do Piauí de forma geral. Sou apenas blogueiro e não tenho nenhuma relação com a diretoria do Flamengo, aliás, não conheço nhenhum deles. Já ouvi falar apenas. Meu objetivo é informar o Flamengo, o futebol do PI e criticar quando necessário.
Futebol do Maranhão
No início do ano, o Sampaio veio ao Lindolfo Monteiro jogar contra o Fla/PI. Estive lá vendo a festa do Jardel. Não vou entrar neste mérito apenas dizer que valeu tudo aquilo principalmente pela divulgação. Depois assisti a partida entre maranhenses e piauienses. Lá pelos 10 min. comentei com um cidadão que estava ao meu lado que o aquele Sampaio ali era melhor de que o nosso Flamengo. O rapaz perguntou se eu era torcedor deles. Eu falei que não. Apenas quis dizer que precisávamos de muita coisa para sermos pelo menos no porte daquele Sampaio. O rapaz disse que eu não sabia o que estava falando. O final todo mundo já sabe. O time do MA venceu com a maior tranquilidade. Naquela oportunidade, o nosso Flamengo só tinha um monte de corredores jogando sem inteligência, somente correria, típico do nosso futebol. Aqui basta que o cidadão corra bastante para ser bom de bola. Não quero dizer que correria não seja necessária. Quando for preciso. Se um jogador for um pouco mais lento, já não presta. Lentidão, ao meu ver, não é sinônimo de ser ruim, apenas uma forma de tentar ver o jogo e envolver, através de toques curtos como em futebol de salão, o adversário. Vi muitos jogadores de boa qualidade chegar no PI e não conseguir fazer nada porque o futebol no estado é a base de correria, sendo difícil a adaptção. Falaram tanto em um tal de Mairam. Resolvi ver o cara jogar. Para mim foi uma verdadeira decepção. Falam tanto do Índio. O Sampaio Correa recentemente (1 mês) dispensou o rapaz. Então acho que a visão do piauiense em saber se o jogador é bom ou não é meio distorcida. Depois falam que o jogador daqui não sai para nenhum lugar. O problema é que estes jogadores são bons jogando com jogadores do mesmo nível, ou seja, ruins. Um "detalhezim" já se acha que o cara daqui é craque etc, etc. É bom sim, dentro dos nossos limites. Quando é bom de verdade, sái como saiu o Leonardo do Picos, o Kléber Pereira do Moto. Quando vem uma competição nacional, fica claro que temos apenas jogadores mequetrefes sem inteligência, técnica. Por tudo isso, digo que o futebol maranhense, aos troncos e barrancos como o nosso, formam equipes melhores. Além disso eles sabem aonde buscar bons jogadores, pelo um preço que nós podemos pagar. Mas a nós falta um melhor conhecimento acerca de qualidade e onde buscar. Este intercâmbio entre os bons jogadores e os da terra é que amadurecerão os nossos, ensinarão alguma coisa nova.
Como aprender a ser bom? Somente opinião
Em abril de 2009 criei este Blog. Talvez em maio, escrevi que precisávamos de professores de fora para ensinar a nós futebol. Sugeri que fosse contratado uma comissão técnica inteira do interior de São Paulo para ensinar tudo sobre esta arte. E que era necessário que os técnicos e jogadores do PI tivessem humildade quanto a isto porque com peladeiros ensinando a peladeiras a coisa não andava. Escrevi e depois fiquei pensando se eu estava escrevendo algo de fato correto sobre o assunto. Recentemte o técnico Paulo Moroni do Flamengo do PI deu uma entrevista ao Sidnei Santos, repórter da rádio Antares 800 e da TV Antena 10. Moroni falou a mesma coisa. Disse que a forma de se preparar jogadores aqui no PI não era adequeda, que a visão estava distorcida. Que era necessário os técnicos descerem até o sul para ver como se trabalho o fundamento do jogador não para fazer curso de técnico. Ele não falou em estrutura, sim em dizer que a forma como se trabalha o fundamento estava errada. Bom, então eu tinha um pouco de razão no que escrevi naquele dia. Como gosto dos jogos de peladas, terminei conhecendo um jogador que jogou no Ríver na década de 90 e que hoje vive na periferia treinando uma escolinha de meninos de 12 a 15 anos. Perguntei como ele trabalhava: respondeu que apenas colova os jogadores para correr atrás da bola porque era aquilo que eles gostávam de fazer.Perguntei se era somente aquilo que era treinado e ele me respondeu que sim, que o craque nasce da prática, do contato com a bola. Perguntei se ele não colova os garotos para treinar chutes, cabeceios, cruzamentos a beirar a exaustão. Ele me respondeu que não, que eles não gostavam de fazer aquilo. Então ele me deu a dica de como era o trabalho nas escolinhas daqui. Então percebi que algo estava errado porque há uns 8 anos atrás assisti um vídeo em espanhol mostrando como se trabalha no Manchester United da Inglaterra. Neste vídeo é visto crinças nesta mesma idade treinando chutes, cruzamentos, cabeceios, movimentação (como num tabuleiro de dama), até num certo limite estabelecido por eles através de dados estatísticos. E depois é que vinha uma movimentação com a bola. E na pelada deles, aqueles fundamentos eram exercitados dentro dos critérios práticos sempre se verificando os dados estatísticos. Daí um senhor informou que eram os dados estatístico que na verdade iriam escolher os melhores, não simplesmente o olho. Nada de que precisasse de enorme injeção financeira. Lembrei que eles pegavam o cantinho da trave (parte de baixo e depois o ângulo superior) e fazim um círculo de um tamanho de uma cesta de basquete. Um garoto fazia um cruzamento e o outro tinha que colocar a bola de cabeça naquele círculo. Depois de tanto fazer aquilo, eles mudavam para a prática dos chutes e os garotos agora tinham que chutar a bola e fazer ela passar por aqueles círculos. Tudo também era anotado. Estava claro porque muitos deles são bons de cabeça e de chutes. Eu entedi que aquilo era exercitado na europa, nos grandes clubes. A título de cmparação, no voleibol do Brasil, os técnicos costumam aumentar a altura da rede nos treinos para dificultar a vida dos jogadores e melhorar o impulso. Como nos jogos valendo as redes estarão mais baixas, aí os atletas terão mais facilidades. Comparo esta técnica a dos ingleses. Bom, tudo isso é para mostrar que nós precisamos de professores. Eu não sabia disso tudo, aprendi um pouco. Não quero dar aula, ser professor, apenas contar o que já vi e ouvi. Muitos treinadores aqui no Piauí também não sabem de muitas técnicas e malandragem (no bom sentido) porque não há intercâmbio de jogadores de futebol do PI com os do Sul e consequentemente quando estes vierem a ser técnicos só repassarão a experiência aprendida em nossa terra, ou seja, quase nada. Por isso que estamos distantes do mundo do futebol. E a visão sobre o bom ou ruim atleta não é fácil. Tanto que um jogador dispensado quando criança de um clube dá certo em outro. Isso tudo depende de competência e bastane vivência dentro das competições. E nós do Piauí estamos a margem há muito tempo. É preciso humildade e recomeçar. Se bem que nunca começamos. Aqui temos bons valores, como em qualquer canto do país, mas é preciso de técnicas, fundamento, professor com experiência.
Flamengo x Sampaio
Futebol tem lógica. Quando não dá esta é por questão de cara ou coroa. Se o Sampaio ganhou aqui, deve não perder em Codó. E na decisão da chave fará jogo de cumpadre contra o Guarany na última rodada, deixando o JV e Flamengo morrendo na praia aqui em Teresina.
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