“Confiamos no apoio de nossa torcida e na força de nossos jogadores. Conversei muito com o elenco sobre a importância de uma vitória em casa. Temos que acreditar, ter inteligência e sabermos agredir o Paysandu”, explicou o comandante ao site Grande Área.
Este é o último jogo do Rio Branco na primeira fase. O Estrelão está na vice-liderança, com 13 pontos, mesma pontuação do líder Águia-PA. O time do Pará, que não jogará esta rodada, tem melhor saldo de gols (4 a 1).
O Paysandu aparece na terceira colocação, com 11 pontos. O time paraense, porém, tem seis pontos em disputa. Se for derrotado nesta rodada, o Papão ainda terá uma última chance de brigar pela vaga contra o Águia.
“O Paysandu é um grande time. Tem tradição e nos dará muito trabalho. Mas eles têm outro jogo, a gente, não! Nós precisamos jogar tudo nesta partida. Mas é como eu falei, temos que ter tranqüilidade”, finalizou Everton Goiano.
Comentário: vou tentar trazer a transmissão da partida para o Blog. Engraçado é que os times do meu querido PI estão há mil anos luz de distância de um time bem ali do Acre, como o Rio Branco, que está na série C podendo passar para a B, enquanto nós na série E, podendo passar para as séries F, G... sem a menor dúvida. Até acho que os "dirigentes" do futebol do PI têm vontade e competência para o futebol, mas para o futebol amador. Vamos ser sinceros. Eles são ruins. Hoje eu não aguento ouvir aquele presidente, ou ex, do Ríver. Parece que ele vive em marte e não acompanha a realidade do futebol. Eu acompanho, não os times do sul. Vejo os jogos mais próximos de nossa realidade, que a cada dia deixa de ser realidade: séries C e D pela TV, desde as partidas de Nacional/AM, Penarol/AM, Cuiabá, Plácido de Castro/Acre, Paysandu, Rio Branco, Águia de Marabá etc e afirmo que o futebol do PI, mesmo havendo uma grande quantidade de investimentos, digamos, uma folha de R$ 200 mil, não conseguirá sair do fundo do poço em um prazo menor a 15 anos. Talvez se o incentivo financeiro permanecer durante todo esse tempo, aí quem sabe! É só lembrar do sofrimento do Santa Cruz/PE. A realidade de hoje: no grupo do Comercial, que está na série D, A2, as folhas de pagamentos são superiores a R$ 100 mil. O Independente do Pará foi campeão do estado com este montante. Na série C, o Fortaleza está sofrendo e praticamente não subirá, mesmo com uma folha de R$ 600 mil. A do Rio Branco é superior a R$ 250 mil. A do Paysandu chega a R$ 400 mil. Claro que este pensamento não é regra, mas é o primeiro indicativo que mostra o objetivo do clube. É possível montar uma equipe barata como a do Guarany/CE com uma folha pouco mais de R$ 100 mil e mudar de série, mas com esse valor, há uma porção de concorrentes com níveis semelhantes o que torna mais difícil a missão. Pelo que eu já assisti de série C e D neste ano, percebo que o futebol do PI é muito sofrido, pacato e amador em todos os sentidos, se comparado aos outros estados. Com a pobreza espiritual de nossos dirigentes e financeira de nossos empresários, folha de pagamento de R$ 100 mil é sonho. Imagine, pelo menos, série B.
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