quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Barras tentou contratar Edmundo e Petkovic

A verba municipal fez o Barras sonhar alto no início da temporada. Antes de Túlio, o presidente confirmou que conversou com Edmundo e Petkovic. O ex-atacante do Vasco chegou a aceitar a proposta para disputar o jogo de estreia na Copa do Brasil, no entanto, não foi liberado pela emissora de televisão onde trabalha como comentarista esportivo. Já em relação ao meia do Flamengo, a negociação não passou do primeiro contato, sendo encerrada quando os representantes do Barras souberam da “situação complicada” em que o jogador se encontra no time carioca, segundo as próprias palavras de Afonso.

Túlio não se importou de ter sido procurado em meio a outros nomes. Inclusive, foi ele mesmo, junto com seu empresário, Helinho, que negociou diretamente com o Barras, apenas consultando o Botafogo-DF em seguida.

"Eles tinham vários nomes para contratar, entre eles Edmundo e Petkovic, mas preferiram a minha pessoa porque estou em atividade, em busca do milésimo gol. Em termos de marketing para a cidade, o resultado seria melhor. Fiquei muito feliz com isso, conversei com o presidente do Botafogo-DF e ele não se opôs, inclusive, deu a maior força", contou Túlio.

Segundo o empresário de Túlio, que continua trabalhando em parceria com o Barras, o clube busca mais um atacante. Os nomes que estão sendo cogitados são Sorato, que marcou o gol do título brasileiro do Vasco em 1989 e está aposentado desde 2009, e Finazzi, que joga no Bragantino atualmente.

População se divide sobre interesse político

Longe da realidade da verba municipal, a população de Barras ainda se divide sobre a contratação de Túlio. Mas, a princípio, a chegada de um ídolo anima os cerca de 40 mil habitantes do município que fica no norte do Piauí, a 130km de Teresina. Para o comerciante José Luis, todo esforço do governo é válido para dar alegria ao povo.

"É uma honra ter um jogador como o Túlio na nossa cidade. A prefeitura tem que fazer o possível mesmo para isso. Em um lugar como o nosso, que tem poucos habitantes, a alegria é essa. Está valendo muito a vinda dele para cá", disse o comerciante.

Por outro lado, seu Ginú pensa diferente. Goleiro e técnico do Barras por 18 anos (quando o time ainda era amador), o simpático senhor de 85 anos lembra que a verba mensal de R$ 80 mil poderia ser usada para administrar melhor o estádio municipal Juca Fortes, o qual ajudou a construir.

"O Barras conseguiu o que nenhum clube do Piauí conseguiu, que foi trazer um jogador de nome e em forma. Mas acho que esse dinheiro poderia ser melhor investido. O nosso estádio não tem condições para nada. A drenagem é ruim, o vestiário não passou pela vistoria da CBF, não tem iluminação. Se eles se empenhassem e trouxessem o jogo da Copa do Brasil para cá, teriam um retorno muito maior de público e renda. Afinal, aqui é que é a casa do Barras", afirmou seu Ginú, lembrando que o time terá de enfrentar o ABC-RN no Albertão, em Teresina, devido à falta de condições do Juca Fortes.

Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=79179&idDepartamento=2&idCategoria=0

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