Logo que o estádio Albertão aparece no horizonte, as primeiras placas já avisam: "Estamos em obras, desculpe o transtorno". O principal estádio de Teresina tentou se modernizar às pressas para receber Comercial-PI x Palmeiras, na quarta-feira, e Barras x ABC-RN, na quinta, jogos da primeira fase da Copa do Brasil. Nas arquibancadas e na fachada externa, a aparência ficou boa. Dentro, nos acessos e vestiários, ainda deixa muito a desejar. As obras, que tinham previsão de entrega no início deste ano, estão paralisadas desde antes das eleições. Segundo a administração do estádio, os conflitos políticos impedem que a reforma termine.
GALERIA: Veja fotos dos vestiários, campo e fachada externa do Albertão
Assim, o Albertão fica com aparência de canteiro de obras. Nos corredores e vestiários, esse clima fica bem claro: muitos canos expostos, paredes mal acabadas e rebocadas no improviso. Tudo feito rapidamente, para tentar receber o Palmeiras da melhor maneira possível. Cecílio, um dos dois responsáveis pela administração do estádio, crê que as condições estão satisfatórias.
- Hoje, digo que o estádio está 80% reformado. Essa área interna que ainda precisa de um acabamento, a política atrasou tudo. Se dependesse de mim, isso aqui já estava no jeito – reclamou Cecílio.
O vestiário em que o Palmeiras vai ficar é limpo, porém muito antigo. Há nove banheiras no local, todas instaladas na fundação do Albertão, em 1973. A área do banho foi toda reformada e os chuveiros são novos, aparentando não oferecer perigo aos atletas. O local já foi até dedetizado na semana passada. No entanto, o aspecto de reforma está no ar. Os "armários", por exemplo, serão as cadeiras que os organizadores irão colocar no vestiário nesta quarta. Tudo na base do improviso.
Foi passado que este ano a obra termina"
Cecílio,
administrador
administrador
O ponto positivo está nas arquibancadas. 90% dos assentos já têm cadeiras, enquanto o restante está em fase de instalação. Não há pontos cegos e o torcedor pode usufruir de certo conforto, principalmente nas arquibancadas especiais, que são cobertas. Para este setor, o preço do ingresso é de R$ 50. Foram colocadas à venda 35 mil entradas. A capacidade, hoje, é de 40 mil.
- Já nos foi passado que neste ano as obras terminam. Os clubes do Sul e Sudeste gostam de jogar aqui, é um ótimo estádio - garantiu Cecílio, esperançoso.
Fonte: globo.com
Comentário: É muito comum aqui no Piauí obras, serviços e reformas não chegarem ao seu final. Este blog mesmo fez diversas críticas inclusive cobrando, por exemplo, o fechamento do estádio através da colocação de portões . Ali tem centenas de metros de muro em toda a sua volta, mas "esqueceram" de fechar. Adiantou alguma coisa? Outra: instalaram um placar eletrônico que mais parece com aquele da época da fundação do estádio lá por volta de 1500, próximo da descoberta do Brasil. É aquela coisa. Os gestores são postos por indicação política sem nenhuma experiência para o negócio. Não há o aspecto técnico e por isso quem paga a conta é o povo, pois os recursos são mal aplicados. Também é comum em épocas de jogos nacional a "grande" mídia sulista sempre procurar piolho em cabeça de cobra. Ano passado eles falaram "que a viagem do Palmeiras a Teresina seria bastane desgastante e que isso prejudicaria o desempenho da equipe". Ora, é só mudar de atividade, fazer o Palemiras um salão de beleza por exemplo. Desta forma não precisa virar o Brasil de cabeça para baixo. Por enquanto é time profissional e não pode reclamar das adversidades.Não pode reclamar nem de calor, nem de distância, nem de comida porque a variedade no Brasil é enorme. Aliás, pode sim reclamar da forte chuva que abateu a capital do Piauí provocando estragos no aeroporto local e dificultando o pouso do avião que trazia a delegação. Consequência: foram saborear a rapadura e farinha cearenses tendo que se hospedar em Fortaleza. Logo, logo cedinha estarão aqui na capital piauiense. Não demora 40 minutos de avião. Se quiserem vir na Guanabara, aí serão 8 horas de viagem. Sim desta vez foram vasculhar o Albertão. Antes porém ficaram olhando para o céu vendo a chuva cair para verificar se há alguma diferença com a chuva que cai em SP. Não encontraram nada. No estádio, fizeram um raio "X" e constatarem um porção de pequenas coisas, como a banheira da época de Luis XV de Bourbon, o chuveiro com a água na sua intensidade média, o azulejo dos banheiros com desenhos parecidos com aqueles da Serra da Capivara, o gramado repleto de buracos e cobertos de areia. Pergunto: serão as velhas desculpas? Será que eles fazem isso quando tem futebol lá no interior, quando vão jogar com a Linense, Oeste da vida, sei lá Boa Vista, Madureira. São tantos nomes.Quanto mais eu vejo estas críticas eu admiro os argentinos. Em relação aos reportéres que cobrem o futebol, é bom lembrar que muitos deles não têm formação nenhuma. São apenas críticos comuns. Muitos lá saíram do Big Brother Brasil da Globo e terminam virando deputado, comentarista, jogador, apresentadores, repórter etc. Daí toda essa qualidade do pessoal lá debaixo do mapa. Quanto ao jogo de logo mais, tomara que o Comercial/PI faça o que o Deportes Tolima fez com o Corinthians na Libertadores deste ano para calar um pouquinho essa gente. Abaixo veja uma imagem do estádio Gilbertão em Lins, interior de São Paulo. E o estado do gramado? E aquelas barraquinhas ali cobertas (até parece aquelas colocadas na frente de clubes de Show)? O campo aparenta ser bastante seco e duro. Até peladeiro teria dificuldade.

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