quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Palmeiras: apenas um time razoável e incompetente

Com nove partidas oficiais, o Palmeiras veio a Teresina com toda a tradição na camisa. Salários altíssimos, excelente estrutura. Técnico competente, mas time de futebol apenas razoável, burocrático, sem inteligência. Jogadores comuns, apenas com toda a mordomia. A imprensa do sul sabe disso, por isso  procuram se antever ao que pode acontecer daí as  desculpas criadas para  casos de imprevistos.  O Comercial, diferentemente, sem nenhuma estrutura ( mostrado no lancenet.com.br), conseguiu segurar o rítmo de jogo da equipe paulista, que tem força física bem superior a dos piaquienses, fruto de um trabalho de academia, treinamento de arranque. Se a equipe do Piauí pudesse ter as mesmsas oportunidades deles, a partida seria, sem dúvidas, muito mais equilibrada porque qualidade o Comercial mostrou, principalmente, o Tiaguinho (apesar de ter contribuído para o primeiro gol com erro de passe na saída de bola) e a dupla de zaga, alta e segura, porém sem aquela força necessária para neutralizar a estrutura física do visitante. O Zé Rodrigues, enquanto teve fôlego, levou perigo aos visitantes. Para quem não fez  nenhuma partida oficial na temporada contra 9 do Palmeiras, o Comercial foi muito bem. O jogo do Flamengo do PI no ano passado e este também mostraram que a federação de futebol do Piauí deve proucurar criar uma competição ainda nos meses de janeiro com o objetivo de colocar os participantes do futebol do Piauí em condições de disputar a Copa do Brasil de forma mais competitiva: o preparo físico e o ritimo de jogo são muitos preponderantes. Parabéns ao  Aníbal Lemos que demonstrou saber bastante de futebol. Este sim é competente. O Palmeiras, não. Segue reportagem do globo.com sobre a partida.

 
A folga no calendário que o Palmeiras tanto queria não será possível. Com poucos momentos de brilho do ataque e um futebol muito burocrático, o Verdão venceu o Comercial-PI por 2 a 1, em Teresina (assista aos gols), mas decepcionou quem esperava uma apresentação de gala diante do modesto time na estreia das equipes na Copa do Brasil. O resultado força a realização do segundo jogo, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, algo que o técnico Luiz Felipe Scolari não desejava.
O Palmeiras, com muitas mudanças, mostrou certa falta de entrosamento no meio de campo, ainda se readaptando à volta de Valdivia e sofrendo com a ausência de Marcos Assunção. A boa notícia, ao menos, fica por conta do bom jogo do chileno, que atuou por mais de 60 minutos e deu uma assistência.
O Comercial garantiu sua temporada com o resultado. Como haverá partida de volta, o Bode ficará com toda a renda arrecadada no Albertão, pouco mais de R$ 250 mil, suficiente para bancar pelo menos seis meses de salários do clube (a folha é de R$ 40 mil). Além disso, a expectativa do clube é de conseguir novos patrocínios para o jogo em São Paulo. O vencedor do confronto pega o Uberaba-MG na próxima fase.
Kleber Palmeiras (Foto: Agência Estado)Kleber comemora seu gols na vitória do Palmeiras sobre o Comercial-PI (Foto: Agência Estado)
Mago volta a brilhar
Talvez os imprevistos ocorridos na viagem para Teresina tenham tirado um pouco do fôlego palmeirense no início do jogo. Com poucas horas de descanso entre o desembarque e a ida ao Albertão, o time começou um pouco desligado, dando campo para o Comercial e sem ímpeto na criação. Com isso, os piauienses tentaram se lançar ao ataque e deram algum trabalho à defesa, mas sem perigo nos chutes a gol.
O Verdão só assustava na bola parada, sempre com Valdivia. O chileno já teve apresentação bem mais destacada do que no jogo contra o Mogi Mirim, que marcou seu retorno aos gramados. Bastante inteligente, o Mago voltou a mostrar sua boa movimentação e qualidade no passe. Aos 17 minutos, ele cobrou falta na cabeça de Kleber, que acertou a trave.
Já sentindo a pressão palmeirense, o Comercial se colocou na defesa. E o Verdão insistindo em jogar pelo meio, sem inversões nem lançamentos. Dessa forma, o cenário parecia favorável ao Bode dos Carnaubais e a torcida, ainda que timidamente, começou a gritar o nome da equipe.
Porém, uma falha da defesa acabou com a empolgação. Após bola perdida por Thiaguinho, aos 30 minutos, Kleber rolou para Valdivia e o Mago, vendo a defesa desarrumada, colocou a bola na cabeça de Adriano para o atacante fazer 1 a 0 e comemorar seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras. Não teve a dancinha de Michael Jackson prometida desde sua chegada, mas a massa palmeirense vibrou da mesma forma.
- Foi só homenagem para a família e companheiros. Dedico o gol ao grupo que está com a gente e quem ficou em São Paulo também. Vou fazer a dancinha no segundo tempo – prometeu o atacante, no intervalo.
Não teve dancinha, mas teve acrobacia. O massagista do Comercial, Bomba, foi a atração do jogo ao correr e completar uma cambalhota a cada vez que era solicitado para atender um jogador.
Gol precoce prejudica
Se o Verdão parecia sonolento no segundo tempo, o banho e a conversa no vestiário acordaram a equipe. Logo no primeiro minuto, após cobrança de lateral, Kleber recebeu, fez seu tradicional giro em cima do zagueiro e marcou 2 a 0 no placar. O Comercial, que dizia ter estudado tão bem o Gladiador, acabou sucumbindo em uma das jogadas mais características do camisa 30.
Logo depois, o time quase ampliou com Danilo, de cabeça. A classificação estava encaminhada para o Verdão, até que Valdivia levou cartão amarelo e foi substituído na sequência. Chico entrou em seu lugar e deixou o meio de campo com três volantes.
Mais conservador, o Palmeiras permitiu o crescimento do Comercial, que começou a gostar novamente do jogo. Primeiro, Barata recebeu a bola na entrada da área e chutou para longe. Depois, Zé Rodrigues ajeitou para Thiaguinho cabecear livre, levando muito perigo à meta de Bruno.
O gol  do Comercial não demorou a sair. Aos 30, Barata cobrou escanteio e o zagueiro Rafael subiu mais do que Maurício Ramos para cabecear e diminuir o placar: 2 a 1.

Globo.com

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