Copa São Paulo

Assisti a algumas partidas. Gostei do Criciúma/SC e do Fluminense do Rio. Mas acho muito difícil alguém superar o Corinthians. Não pelo primor de qualidade, mas sim pela grande força física que o time paulista possui. Ontem vi aquela goleada sobre o Juventude de Caxias/MA, 8 a 0, que parecia mais o Ríver do PI, tamanha a similaridade com a camisa tricolor. Parecia também jogo de adultos contra crianças. Enquanto o Corinthians dava dois toques na bola, um para dominar e outro para dá o passe, o Juventude ou Criancetude (não sei se existe esta palavra) corria com a bola para depois trombar com os grandalhões do Parque São Jorge em pleno gramado molhado, ou seja, falta inteligência aos times desta região próximas ao rio Parnaíba. O resultado é que aos 20 minutos do segundo tempo, os maranhenses da terra de Gonçavelves Dias, já estavam com a lingua sobre o calçado de tanto ter corrido atrás da redondinha. Enquanto isso, o time dos grandalhões postavam-se bem distribuídos em campo e apenas tocavam a bola de pé em pé. A bola é que corria. Isso é fruto de treinamento de fundamento, que é pouco praticado nessa região do meio norte do país.
Se ontem um maranhsense, com alguns jogadores piauienses (um deles o Júnior Luzilândia), jogou pela segunda rodada da Copinha, hoje é a vez de um clube piauiense mostrar-se para o enorme números de olheiros distribuídos pelo interior de SP. O Fluminense do JVC pega o Paysandu às 16 horas de Brasília. Se perder não terá feito nada de novo se comparado aos demais clubes piauienses que já participaram da competição. Se ganhar, aí sim, os paraenses vão ficar doidos porque eles já dão como certa a vitória do clube marajoara. O pensamento deles é o seguinte: "... clube do Piauí dificilmente desbanca um clube do Pará porque nós temos tradição, os piauienses, não" De fato o pessoal da rádio Clube do Pará tem razão apesar de nós aqui não gostarmos. Se for possível, à tarde posto o áudio com alguma coisa de Fluminense/PI e Pará.