Foi coerente o público divulgado pela federação de futebol do PI. Naquela noite no Albertão, existiam muitos torcedores. Só que eles estavam bastante espalhados. No olhômetro, dava a impressão de que o público era astronômico. Ocorre que se for usado o bom sendo e for feita uma análise dentro da razão, constata-se que o público pagante de 23 mil está dentro do que é aceitável. O público total foi de 26.290 torcedores.
Eu por exemplo, fiz um cálculo simples, dentro das minhas limitações: "empurrei" com os olhos todo aquele público da geral do placar para um só lado. Pelos meus cálculos, a ocupação de torcedores girava em torno de uns 75%. O mesmo percentual eu encontrei do lado das cabines de rádio. Por trás do gol do bairro Redenção, o número de torcedores era muito pequeno. Praticamente aquele lado estava vazio. Já no gol oposto, cerca de 70%. Aparentemente, as cadeiras centrais, que ficam sobre as cabines de rádios, estavam todas lotadas. Olhando bem, dava para perceber uma porção de vazios entre todo aquele público. Ainda na parte de cima do estádio, os espaços ocupados do lado das cadeiras centrais estavam todos vazios, sem nenhum torcedor. Juntando tudo, fiz aí meus cálculos estimados de 20 a 25 mil torcedores (post abaixo). É mais ou menos isso mesmo o que foi divulgado. A renda chegou a R$ 764 mil.
A imagem abaixo mostra parte da geral do placar e metade da geral por trás do gol do bairro Redenção. Há muitos vazios.
Esta outra imagem mostra a parte de cima, na cor verde, toda vazia
Imagens: Blog Show de bola Piauí.
sábado, 2 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Seleção Piauiense é forte
Foi bom o futebol apresentado ontem pela seleção piauiense no amistoso contra o Flamengo do Rio. Na verdade foram praticamente duas seleções. Uma no primeiro tempo e outra no segundo. A seleção que iniciou a partida, na minha opinião, é mais técnica e consequentemente mais forte. Aquele jogador camisa 7, acho que é o Jonas, é um monstro. Excelente jogador. Não entendo por que ele não está em um centro maior. Destaques também para os Fábios Augusto e o Ubajara, principalmente este último. A saída de bola era tranquila e com qualidade. A mesma saída de bola também era feita pela lateral esquerda e com muita qualidade. Depois que o Jorginho Paulista, dono da posição, saiu, a qualidade caiu. Pelo lado direito, o lateral Barata não fez uma partida ruim não. Ocorre que ele não é jogador fisicamente avantajado o que dificultava as suas ações. A defesa da seleção do primeiro tempo estava bem postada e segura. O ataque era formado pelo Zé Rodrigues e o França. Muitos perigosos. Incomodaram bastante. O goleiro Robinho tem mais qualidade do que o goleiro Rodrigues, que entrou no segundo tempo. Mais seguro e sabe sair nas bolas altas.
Foram estes pontos que me chamaram mais atenção. Arrisco em dizer que a seleção do primeiro tempo é time para brigar pelo título da série D se fossem todos jogadores do Comercial de Campo Maior. Aliás, tem nível para jogar uma série C e até B. Em síntese, equipe bastante forte. E olha que eles não fizeram nenhum treino juntos. Apenas se reuniram no dia anterior à partida. O placar refletiu o futebol apresentado em razão da falta de entrosamento da equipe piauiense.
E o Flamengo? A sorte deste clube é que ele tem o apoio da mídia mais forte do país. Onde tem mídia, tem apoio financeiro (lembram do interesse da Adidas?) Caso contrário já era para estar numa situação bem pior. Em termos de qualidade, os jogadores apresentam os mesmos problemas já vistos anteriormente: o time não tem um jogador de referência na frente (um Leandro Damião). Até conseguem chegar pelas laterias, mas falta qualidade para matar. Ficam ali tocando a bola na frente da área procurando um brecha. Falta criatividade. Se eles pegarem um adversário que saiba marcar, gol será uma palavra difícil no seu repertório. Foi o que aconteceu na Libertadores.
Se não reforçar, será uma presa fácil no campeonato brasileiro, alias, não tão fácil porque eles têm a seu favor um grande número de torcedores que ainda os apoiam, como ocorreu em Teresina.
Resultado final: a Seleção do Piauí foi vencida pelo placar de 2 a 0.
Público presente: não foi divulgado. Vou chutar. Aposto em cerca de 20 a 25 mil torcedores.
Veja lances da partida. Copie e cole no seu navegador o link abaixo:
http://globotv.globo.com/sportv/futebol-nacional/t/veja-tambem/v/pericles-arrisca-de-longe-e-paulo-victor-espalma-aos-35-do-1o-tempo/1972960/
Foram estes pontos que me chamaram mais atenção. Arrisco em dizer que a seleção do primeiro tempo é time para brigar pelo título da série D se fossem todos jogadores do Comercial de Campo Maior. Aliás, tem nível para jogar uma série C e até B. Em síntese, equipe bastante forte. E olha que eles não fizeram nenhum treino juntos. Apenas se reuniram no dia anterior à partida. O placar refletiu o futebol apresentado em razão da falta de entrosamento da equipe piauiense.
E o Flamengo? A sorte deste clube é que ele tem o apoio da mídia mais forte do país. Onde tem mídia, tem apoio financeiro (lembram do interesse da Adidas?) Caso contrário já era para estar numa situação bem pior. Em termos de qualidade, os jogadores apresentam os mesmos problemas já vistos anteriormente: o time não tem um jogador de referência na frente (um Leandro Damião). Até conseguem chegar pelas laterias, mas falta qualidade para matar. Ficam ali tocando a bola na frente da área procurando um brecha. Falta criatividade. Se eles pegarem um adversário que saiba marcar, gol será uma palavra difícil no seu repertório. Foi o que aconteceu na Libertadores.
Se não reforçar, será uma presa fácil no campeonato brasileiro, alias, não tão fácil porque eles têm a seu favor um grande número de torcedores que ainda os apoiam, como ocorreu em Teresina.
Resultado final: a Seleção do Piauí foi vencida pelo placar de 2 a 0.
Público presente: não foi divulgado. Vou chutar. Aposto em cerca de 20 a 25 mil torcedores.
Veja lances da partida. Copie e cole no seu navegador o link abaixo:
http://globotv.globo.com/sportv/futebol-nacional/t/veja-tambem/v/pericles-arrisca-de-longe-e-paulo-victor-espalma-aos-35-do-1o-tempo/1972960/
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Jorginho Paulista elogia nível dos jogadores piauienses
...O Campeonato Piauiense tem só um time no Brasileiro, que é o Comercial, na Série D, e não tem bons estádios e gramados. Mas mesmo assim me surpreendi com a técnica dos jogadores daqui, que muitos não tiveram base no futebol. Hoje é difícil surgir um jogador como o Leandro Damião (do Internacional), que começou tarde sua carreira.
Veja toda a reportagem do globo.com
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/05/na-selecao-do-piaui-jorginho-paulista-lembra-fla-vendeu-o-junior-cesar.html
Veja toda a reportagem do globo.com
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/05/na-selecao-do-piaui-jorginho-paulista-lembra-fla-vendeu-o-junior-cesar.html
O governo pode patrocinar uma equipe de futebol sozinho, se quiser
O caixa do governo é único. Por isso quando se vai patrocinar um evento de grande porte, seja o carnaval ou o futebol, muita gente pensa logo no seguinte: "esta tirando dinheiro que seria da educação, da saúde etc para aplicar em eventos que não trazem benefícios ao povo".
Ocorre que o governo é dividido em ministérios ou secretarias. Um para cuidar da saúde, outro para a educação, outro dedicado ao esporte, outro para o turismo. Cada unidade desta tem a sua quota de orçamento, quota para gastar.
No governo federal, por exemplo, existem mais de 30 ministérios. Cada um recebe uma destinação específica de créditos orçamentário que são previstos quando da elaboração do orçamento anual.
Cada ministério assim como cada secretaria possuem um ou diversos programas de trabalho. Para o Ministério das Cidades, por exemplo, foi criado o Programa Minha Casa, Minha Vida, que nada tem de relação com os recursos da saúde ou educação, que pertencem aos Ministérios da Saúde e Educação, respectivamente.
Para a execução de cada programa, o governo necessita desenvolver ações. Dentre as ações existe a criação de alguns projetos, que podem durar por um, dois ou três anos. O certo é que há um período específico para se desenvolver e executar um projeto. Atingido o objetivo, cessa o projeto. Exemplo: se o governo pretende atingir a construção de tantas casa durante 4 anos, alcançado o objetivo, o programa pode ser extinto e a destinação dos recursos, no próximo orçamento, ser direcionada a outro ministério (secretaria), consequentemente a outro programa.
Com base nesse pensamento é que não é absurdo tirar recursos públicos e aplicar no patrocínio de uma partida de futebol, como a que deverá ocorrer na noite desta quinta-feira entre Seleção do PI versus Flamengo do RJ.
Para que isto seja possível, é necessário que os créditos para o pagamento de todo o evento tenha origem em uma secretaria cujas justificativas sejam plausíveis.
Na elaboração do orçamento anual, o governo pode justificar o seguinte: "pretendo difundir o turismo no litoral do Piauí. Para tanto vou criar projetos que possam tornar possível o alcance desse objetivo. Serão promovidos diversos amistosos de futebol no estado. Tanto o patrocínio do visitante como do mandante sairão da conta da Secretaria de Turismo. Além dos clubes, haverá o patrocínio para que redes de televisão nacionais mostrem as partidas e também as potencialidades X ou Y, enfim, as riquezas do Piauí. O futebol será apenas o meio para alcançar os fins".
O mesmo pensamento poderá ser aplicado se quiser aplicar recursos públicos para patrocinar algum time no campeonato brasileiro, desde que o futebol seja o meio utilizado para alcançar o fim que se deseja.
Não pode, no entanto, é a utilização de recursos da educação ou saúde para bancar o evento. Mas através dos recursos destinados ao turismo, este tipo de patrocínio não é absurdo. Agora tem que haver previsão orçamentária devidamente justificada.
No caso do patrocínio para trazer o Flamengo do Rio ao Piauí, deve-se avaliar de qual programa saíram os créditos. Por isso que é cedo dizer se há ilegalidade ou não na aplicação dos recursos públicos.
Ocorre que o governo é dividido em ministérios ou secretarias. Um para cuidar da saúde, outro para a educação, outro dedicado ao esporte, outro para o turismo. Cada unidade desta tem a sua quota de orçamento, quota para gastar.
No governo federal, por exemplo, existem mais de 30 ministérios. Cada um recebe uma destinação específica de créditos orçamentário que são previstos quando da elaboração do orçamento anual.
Cada ministério assim como cada secretaria possuem um ou diversos programas de trabalho. Para o Ministério das Cidades, por exemplo, foi criado o Programa Minha Casa, Minha Vida, que nada tem de relação com os recursos da saúde ou educação, que pertencem aos Ministérios da Saúde e Educação, respectivamente.
Para a execução de cada programa, o governo necessita desenvolver ações. Dentre as ações existe a criação de alguns projetos, que podem durar por um, dois ou três anos. O certo é que há um período específico para se desenvolver e executar um projeto. Atingido o objetivo, cessa o projeto. Exemplo: se o governo pretende atingir a construção de tantas casa durante 4 anos, alcançado o objetivo, o programa pode ser extinto e a destinação dos recursos, no próximo orçamento, ser direcionada a outro ministério (secretaria), consequentemente a outro programa.
Com base nesse pensamento é que não é absurdo tirar recursos públicos e aplicar no patrocínio de uma partida de futebol, como a que deverá ocorrer na noite desta quinta-feira entre Seleção do PI versus Flamengo do RJ.
Para que isto seja possível, é necessário que os créditos para o pagamento de todo o evento tenha origem em uma secretaria cujas justificativas sejam plausíveis.
Na elaboração do orçamento anual, o governo pode justificar o seguinte: "pretendo difundir o turismo no litoral do Piauí. Para tanto vou criar projetos que possam tornar possível o alcance desse objetivo. Serão promovidos diversos amistosos de futebol no estado. Tanto o patrocínio do visitante como do mandante sairão da conta da Secretaria de Turismo. Além dos clubes, haverá o patrocínio para que redes de televisão nacionais mostrem as partidas e também as potencialidades X ou Y, enfim, as riquezas do Piauí. O futebol será apenas o meio para alcançar os fins".
O mesmo pensamento poderá ser aplicado se quiser aplicar recursos públicos para patrocinar algum time no campeonato brasileiro, desde que o futebol seja o meio utilizado para alcançar o fim que se deseja.
Não pode, no entanto, é a utilização de recursos da educação ou saúde para bancar o evento. Mas através dos recursos destinados ao turismo, este tipo de patrocínio não é absurdo. Agora tem que haver previsão orçamentária devidamente justificada.
No caso do patrocínio para trazer o Flamengo do Rio ao Piauí, deve-se avaliar de qual programa saíram os créditos. Por isso que é cedo dizer se há ilegalidade ou não na aplicação dos recursos públicos.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Preço dos ingressos para Seleção do PI x Flamengo RJ
Por detrás dos gols - R$ 20,00
Placar eletrônico - R$ 30,00
Cabines de rádio - R$ 40,00
Cadeiras - R$ 60,00
Valores um polco salgado, mas o evento é uma atração.
Locais da venda: estádio Albertão a partir das 10 h; Sede da Federação de futebol do PI (Av. José dos Santos e Silva); Lojas Sportiva.
Placar eletrônico - R$ 30,00
Cabines de rádio - R$ 40,00
Cadeiras - R$ 60,00
Valores um polco salgado, mas o evento é uma atração.
Locais da venda: estádio Albertão a partir das 10 h; Sede da Federação de futebol do PI (Av. José dos Santos e Silva); Lojas Sportiva.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Mensalão no Ceará, Paysandu ou Remo
A novela sobre o futuro do meia André Mensalão teve um final na manhã desta segunda-feira (28). Após audiência no Tribunal Regional do Trabalho, o jogador conseguiu seu atestado liberatório e está livre para atuar em qualquer equipe do futebol brasileiro.
- Ainda bem que deu tudo certo. Agora vou poder fazer o que mais gosto, que é jogar futebol.
Estou mais tranquilo e pronto pra continuar minha carreira – disse André.
Com a liberação da Tuna, Mensalão perde também o vínculo que tinha com o Guarany de Sobral-CE, equipe que estava emprestado. Aliás, para o acordo acontecer, o meia abriu mão do que tinha para receber do clube cruzmaltino.
Futuro segue indefinido
Quanto ao futuro do jogador, o Paysandu ainda é a primeira opção, apesar da diretoria bicolor já ter anunciado o fim das contratações. Uma reunião hoje entre o empresário de Mensalão e o presidente do Papão, Luiz Omar Pinheiro, vai definir essa situação.
Outra possibilidade é a de André acertar com o Remo. O Ceará também poderia ser o futuro dele.
O curioso apelido do meia sempre chama atenção quando entra em campo. O jogador recebeu esse apelido quando, em um treino do Ananindeua-PA, apareceu com uma camisa do PT. O fato aconteceu em 2005, no auge do escândalo em Brasília.
Globo.com/Futebol Interior
- Ainda bem que deu tudo certo. Agora vou poder fazer o que mais gosto, que é jogar futebol.
Estou mais tranquilo e pronto pra continuar minha carreira – disse André.
Com a liberação da Tuna, Mensalão perde também o vínculo que tinha com o Guarany de Sobral-CE, equipe que estava emprestado. Aliás, para o acordo acontecer, o meia abriu mão do que tinha para receber do clube cruzmaltino.
Futuro segue indefinido
Quanto ao futuro do jogador, o Paysandu ainda é a primeira opção, apesar da diretoria bicolor já ter anunciado o fim das contratações. Uma reunião hoje entre o empresário de Mensalão e o presidente do Papão, Luiz Omar Pinheiro, vai definir essa situação.
Outra possibilidade é a de André acertar com o Remo. O Ceará também poderia ser o futuro dele.
O curioso apelido do meia sempre chama atenção quando entra em campo. O jogador recebeu esse apelido quando, em um treino do Ananindeua-PA, apareceu com uma camisa do PT. O fato aconteceu em 2005, no auge do escândalo em Brasília.
Globo.com/Futebol Interior
Sem manteiga no pão e sem eleitores...
Campeonato do Piauí
O time do Ríver parece ter sentido a desorganização de sua diretoria. Nesta noite, jogando no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina, perdeu para a equipe do Parnahyba por 3 a 1. Agora, o time da praia assume a liderança do estadual com 20 pontos. A equipe dos políticos permanece com 12 e a tendência é que não consiga classificação para o quadrangular final do estadual deste ano.
Quanta saudade do Marcão que lutou para ensinar um pouquinho do seu conhecimento dentro do futebol...que procurou inúmeras vezes falar com o presidente do clube...
Em pensar que eu ouvi inúmeros discursos dos políticos do Ríver que só falavam em planejamento, em subir para a série B, melhor CT do Brasil (é porque eles não viram ainda o do Sampaio e o do Mixto de Cuiabá). Como? Há anos não conseguem passar sequer da primeira fase do estadual!
Em relação ao time, não é ruim não. A pressão por vitória e talvez a falta de manteiga no pão dos atletas (segundo o ex técnico, Marcão) tenham contribuído para o fracasso geral. Outra: eles começaram a trabalhar muito tarde envolvidos com a eleição da federação. No clube de faz de conta, faltou planejamento. Sobrou o jogo de interesses, a política. Ano que vem tem mais...
O time do Ríver parece ter sentido a desorganização de sua diretoria. Nesta noite, jogando no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina, perdeu para a equipe do Parnahyba por 3 a 1. Agora, o time da praia assume a liderança do estadual com 20 pontos. A equipe dos políticos permanece com 12 e a tendência é que não consiga classificação para o quadrangular final do estadual deste ano.
Quanta saudade do Marcão que lutou para ensinar um pouquinho do seu conhecimento dentro do futebol...que procurou inúmeras vezes falar com o presidente do clube...
Em pensar que eu ouvi inúmeros discursos dos políticos do Ríver que só falavam em planejamento, em subir para a série B, melhor CT do Brasil (é porque eles não viram ainda o do Sampaio e o do Mixto de Cuiabá). Como? Há anos não conseguem passar sequer da primeira fase do estadual!
Em relação ao time, não é ruim não. A pressão por vitória e talvez a falta de manteiga no pão dos atletas (segundo o ex técnico, Marcão) tenham contribuído para o fracasso geral. Outra: eles começaram a trabalhar muito tarde envolvidos com a eleição da federação. No clube de faz de conta, faltou planejamento. Sobrou o jogo de interesses, a política. Ano que vem tem mais...
Ronaldinho vem...
A ausência de jogos oficiais não impediu que a diretoria do Flamengo programasse uma semana bastante agitada e com pouco descanso para os jogadores. Tirando a reapresentação na tarde desta segunda-feira, todas as atividades serão matinais nos próximos dias, exceto sexta-feira, já que na véspera o time disputa um amistoso contra a seleção do Piauí, confirmado para 20h.
O clube aguardava apenas um depósito de cerca de R$ 500 mil nesta segunda-feira por parte da Federação de Futebol do Piauí. Os ingressos começam a ser vendidos nesta terça, e o Flamengo também arrecadará com placas publicitárias, totalizando quase R$ 1 milhão. Na sexta-feira, o elenco ganha folga, mas sábado e domingo, sem jogos no Brasileiro, haverá programação pela manhã.
Liberado para visitar a mãe, Ronaldinho deve estar presente no amistoso. Ele é esperado já no treino desta terça-feira. O zagueiro Marcos Gonzalez se apresentou a seleção do Chile e desfalca a equipe nos dois próximos jogos.
Fonte: Jornal Extra
O clube aguardava apenas um depósito de cerca de R$ 500 mil nesta segunda-feira por parte da Federação de Futebol do Piauí. Os ingressos começam a ser vendidos nesta terça, e o Flamengo também arrecadará com placas publicitárias, totalizando quase R$ 1 milhão. Na sexta-feira, o elenco ganha folga, mas sábado e domingo, sem jogos no Brasileiro, haverá programação pela manhã.
Liberado para visitar a mãe, Ronaldinho deve estar presente no amistoso. Ele é esperado já no treino desta terça-feira. O zagueiro Marcos Gonzalez se apresentou a seleção do Chile e desfalca a equipe nos dois próximos jogos.
Fonte: Jornal Extra
Sampaio Corrêa contrata Zé Paulo indicado por Flávio Araújo
São Luís, MA, 28 (AFI) - Antes das finais do Campeonato Maranhense, que acontecerão no dia 31 de maio e 7 de junho contra o Maranhão, a diretoria do Sampaio Corrêa anunciou a contratação do meia-atacante Zé Paulo. Ele marcou 13 gols com a camisa do Santa Cruz e foi o artilheiro do Campeonato Potiguar.
A indicação do jogador foi feita pelo técnico Flávio Araújo que o viu jogar em algumas oportunidades e avalizou sua contratação. O ABC também estava de olho em Zé Paulo.
"Ele foi muito bem no Estadual. Gostei do que vi e sugeri a contratação. Tenho certeza que ele nos ajudará muito", comentou o treinador ao site Grande Área.
Além da final do Estadual, o Sampaio se prepara para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. O Sampaio Corrêa está no Grupo A2 ao lado de Santos-AP, Comercial-PI, Mixto-MT - adversário de estreia - e Araguaína-TO.
Futebol Interior
A indicação do jogador foi feita pelo técnico Flávio Araújo que o viu jogar em algumas oportunidades e avalizou sua contratação. O ABC também estava de olho em Zé Paulo.
"Ele foi muito bem no Estadual. Gostei do que vi e sugeri a contratação. Tenho certeza que ele nos ajudará muito", comentou o treinador ao site Grande Área.
Além da final do Estadual, o Sampaio se prepara para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. O Sampaio Corrêa está no Grupo A2 ao lado de Santos-AP, Comercial-PI, Mixto-MT - adversário de estreia - e Araguaína-TO.
Futebol Interior
domingo, 27 de maio de 2012
Ronaldinho Gaúcho poderá não viajar ao Piauí.
O apresentador Edilson Silva do programa Balanço Esportivo da CNT do Rio informou na edição deste domingo que até quarta-feira dia 30.05 o jogador Ronaldinho Gaúcho decidirá seu futuro no clube rubro-negro.
Disse ainda que o atleta não tem interesse em participar de amistosos nem no Brasil nem no exterior. A especulação que surgiu é que o seu destino poderá ser algum time do exterior. Conforme o apresentador, é pouco provável que o jogador acompanhe a delegação quer irá ao Piauí participar do amistoso programado para o dia 31 deste mês entre Flamengo RJ contra a Seleção Piauiense.
Disse ainda que o atleta não tem interesse em participar de amistosos nem no Brasil nem no exterior. A especulação que surgiu é que o seu destino poderá ser algum time do exterior. Conforme o apresentador, é pouco provável que o jogador acompanhe a delegação quer irá ao Piauí participar do amistoso programado para o dia 31 deste mês entre Flamengo RJ contra a Seleção Piauiense.
A versão da revista petista, Carta Capital
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim afirmou no sábado 26 que o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lua da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes aconteceu na sala de seu escritório e que em momento algum os dois ficaram sozinhos para tratar de assuntos que não fossem questões “genéricas”.
O ex-ministro Nelson Jobim desmente relato de Gilmar Mendes à Veja. Elza Fiúza/abr
A versão desmente a conversa relatada por Gilmar Mendes à revista Veja segundo a qual, em conversa reservada, Lula sugeriu ao ministro do STF ajuda na CPI do Cachoeira em troca de apoio para adiar o julgamento do mensalão.
O encontro teria acontecido no escritório de Jobim. No sábado, ao ser questionado pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o episódio, o também ex-ministro do STF reagiu: “O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso. O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão.”
Segundo o jornal, Jobim disse, sem entrar em detalhes, que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou revista. ”Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos.”.
Acuada pelas suspeitas de ter servido aos interesses da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, por meio de reportagens a exaltar comparsas como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e atacar grupos rivais, Veja decidiu nesta semana usar uma possível ingerência o ex-presidente Lula no caso para tentar reforçar sua tese de que a CPI do Cachoeira servirá para “abafar” o julgamento do mensalão. O elo desta vez foi justamente Gilmar Mendes, ministro de quem a proximidade com Demóstenes é pública e notória – e que, como se sabe, não poderia sozinho adiar julgamento algum.
Foi mais um exemplar de contra-golpe ensaiado para sair do foco das investigações da CPI, desmentido no mesmo dia por um dos personagens citados na apuração.
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1824520475993632061
O ex-ministro Nelson Jobim desmente relato de Gilmar Mendes à Veja. Elza Fiúza/abr
A versão desmente a conversa relatada por Gilmar Mendes à revista Veja segundo a qual, em conversa reservada, Lula sugeriu ao ministro do STF ajuda na CPI do Cachoeira em troca de apoio para adiar o julgamento do mensalão.
O encontro teria acontecido no escritório de Jobim. No sábado, ao ser questionado pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o episódio, o também ex-ministro do STF reagiu: “O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso. O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão.”
Segundo o jornal, Jobim disse, sem entrar em detalhes, que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou revista. ”Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos.”.
Acuada pelas suspeitas de ter servido aos interesses da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, por meio de reportagens a exaltar comparsas como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e atacar grupos rivais, Veja decidiu nesta semana usar uma possível ingerência o ex-presidente Lula no caso para tentar reforçar sua tese de que a CPI do Cachoeira servirá para “abafar” o julgamento do mensalão. O elo desta vez foi justamente Gilmar Mendes, ministro de quem a proximidade com Demóstenes é pública e notória – e que, como se sabe, não poderia sozinho adiar julgamento algum.
Foi mais um exemplar de contra-golpe ensaiado para sair do foco das investigações da CPI, desmentido no mesmo dia por um dos personagens citados na apuração.
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1824520475993632061
Lula sugere troca de favores a um ministro do STF e revela como tem pressionado outros membros da corte. Ex-presidente degrada as instituições
Luiz Inácio Lula da Silva perdeu completamente a noção de limite, quesito em que nunca foi muito bom. VEJA publica hoje uma reportagem estarrecedora. O ex-presidente iniciou um trabalho direto de pressão contra os ministros do Supremo para livrar a cara dos mensaleiros. Ele nomeou seis dos atuais membros da corte — outros dois foram indicados por Dilma Rousseff. Sendo quem é, parece achar que os integrantes da corte suprema do país lhe devem obediência. Àqueles que estariam fora de sua alçada, tenta constranger com expedientes ainda menos republicanos. E foi o que fez com Gilmar Mendes. A reportagem de Rodrigo Rangel e Otavio Cabral na VEJA desta semana é espantosa!
Lula, acreditem, supondo que Mendes tivesse algo a temer na CPI do Cachoeira, fez algumas insinuações e ofereceu-lhe uma espécie de “proteção” desde que o ministro se comportasse direitinho. Expôs ainda a forma como está abordando os demais ministros. Leiam trecho. Volto em seguida.
(…)
Há um mês, o ministro Gilmar Mendes, do STF, foi convidado para uma conversa com Lula em Brasília. O encontro foi realizado no escritório de advocacia do ex-presidente do STF e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, amigo comum dos dois. Depois de algumas amenidades, Lula foi ao ponto que lhe interessava: “É inconveniente julgar esse processo agora”. O argumento do ex-presidente foi que seria mais correto esperar passar as eleições municipais de outubro deste ano e só depois julgar a ação que tanto preocupa o PT, partido que tem o objetivo declarado de conquistar 1.000 prefeituras nas urnas.
Para espíritos mais sensíveis, Lula já teria sido indecoroso simplesmente por sugerir a um ministro do STF o adiamento de julgamento do interesse de seu partido. Mas vá lá. Até aí, estaria tudo dentro do entendimento mais amplo do que seja uma ação republicana. Mas o ex-presidente cruzaria a fina linha que divide um encontro desse tipo entre uma conversa aceitável e um evidente constrangimento. Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações. O recado foi decodificado. Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, ele seria blindado na CPI. (…) “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar Mendes a VEJA. O ministro defende a realização do julgamento neste semestre para evi¬tar a prescrição dos crimes.
(…)
Voltei
Interrompo para destacar uma informação importante. Na conversa, Lula insinuou que Mendes manteria relações não-repubicanas com o senador Demóstenes Torres. Quando ouviu do interlocutor um “vá em frente porque você não vai encontrar nada”, ficou surpreso. Segue a reportagem de VEJA. Retomo depois:
A certa altura da conversa com Mendes. Lula perguntou: “E a viagem a Berlim?”. Ele se referia a boatos de que o ministro e o senador Demóstenes Torres teriam viajado para a Alemanha à custa de Carlos Cachoeira e usado um avião cedido pelo contraventor. Em resposta, o ministro confirmou o encontro com o senador em Berlim, mas disse que pagou de seu bolso todas as suas despesas, tendo como comprovar a origem dos recursos. “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá”, disse Gilmar, que, sentindo-se constrangido, desabafou com ex-presidente: “Vá fundo na CPI”. O ministro Gilmar relatou o encontro a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao advogado-geral da União.
Retomando
Sabem o que é impressionante? A “bomba” que Lula supostamente teria contra Mendes começou a circular nos blogs sujos logo depois. O JEG — a jornalismo financiado pelas estatais — pôs para circular a informação falsa de que Mendes teria viajado às expensas de Cachoeira. Muitos jornalistas sabem que o ex-presidente está na origem de boatos que procuravam associar o ministro ao esquema Cachoeira. Ou por outra: Lula afirma ter o “controle político” da CPI e parece controlar, também, todas as calúnias e difamações que publicadas na esgotosfera. Sigamos.
Lula deixou claro que está investindo em outros ministros da corte. Revelou já ter conversado com Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão — só depende dele o início do julgamento — sobre a conveniência de deixar o processo para o ano que vem. Sobre José Antônio Dias Toffoli, foi peremptório e senhorial: “Eu disse ao Toffoli que ele tem de participar do julgamento”. Qual a dúvida? O agora ministro já foi advogado do PT e assessor de José Dirceu; sua namorada advoga para um dos acusados. A prudência e o bom senso indicam que se declare impedido. Lula pensa de modo diferente — e o faz como quem tem certeza do voto. Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e um dos porta-vozes informais do chefão do PT, já disse algo mais sério: “Ele não tem o direito de não participar”.
A ministra Carmen Lúcia, na imaginação de Lula, ficaria por conta de Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF e atual presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República: “Vou falar com o Pertence para cuidar dela”. Com Joaquim Barbosa, o relator, Lula está bravo. Rotula o ministro de “complexado”. Ayres Britto, que vai presidir o julgamento se ele for realizado até novembro, estaria na conta do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos, que ficaria encarregado de marcar a conversa. Leia mais um trecho da reportagem
(…)
Ayres Britto contou que o relato de Gilmar ajudou-o a entender uma abordagem que Lula lhe fizera uma semana antes, durante um almoço no Palácio da Alvorada, onde estiveram a convite da presidente Dilma Rousseff. Diz o ministro Ayres Britto: “O ex-presidente Lula me perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha e completou dizendo que, “qualquer dia desses, a gente toma um vinho”. Confesso que, depois que conversei com o Gilmar, acendeu a luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la”. Ouvido por VEJA, Jobim confirmou o encontro de Lula e Gilmar em seu escritório em Brasília, mas, como bom político, disse que as partes da conversa que presenciou “foram em tom amigável”. VEJA tentou entrevistar Lula a respeito do episódio. Sem sucesso, enviou a seguinte mensagem aos assessores: “Estamos fechando uma matéria sobre o julgamento do mensalão para a edição desta semana. Gostaríamos de saber a versão do ex-presidente Lula sobre o encontro ocorrido em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com a presença do anfitrião e do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no qual Lula fez gestões com Mendes sobre o julgamento do mensalão”. Obteve a seguinte frase como resposta: “Quem fala sobre mensalão agora são apenas os ministros do Supremo Tribunal Fe¬deral”. Certo. Mas eles têm ouvido muito também sobre o mensalão”.
Encerro
É isso aí. Não há um só jornalista de política que ignore essas gestões de Lula, sempre contadas em off. Ele mesmo não tem pejo de passar adiante supostas informações sobre comprometimentos deste ou daquele. Desde o início, estava claro que pretendia usar a CPI como instrumento de vingança contra desafetos — inclusive a imprensa — e como arma para inocentar os mensaleiros.
As informações estarrecedoras da reportagem da VEJA dão conta da degradação institucional a que Lula tenta submeter a República. Como já afirmei aqui, ele exerce, como ex-presidente, um papel muito mais nefasto do que exerceu como presidente. O cargo lhe impunha, por força dos limites legais, certos impedimentos. Livre para agir, certo de que é o senhor de ao menos seis vassalos do Supremo (que estes lhe dêem a resposta com a altivez necessária, pouco impota seu voto), tenta fazer valer a sua vontade junto àqueles que, segundo pensa, lhe devem obrigações. Aos que estariam fora do que supõe ser sua área de mando, tenta aplicar o que pode ser caracterizado como uma variante da chantagem.
Tudo isso para reescrever a história e livrar a cara de larápios. Mas também essa operação foi desmascarada. Por VEJA! Por que não seria assim?
Nem a ditadura militar conseguiu do Supremo Tribunal Federal o que Lula anseia: transformar o tribunal num quintal de recreação de um partido político.
Blog Reinaldo Azevedo/Veja
Lula, acreditem, supondo que Mendes tivesse algo a temer na CPI do Cachoeira, fez algumas insinuações e ofereceu-lhe uma espécie de “proteção” desde que o ministro se comportasse direitinho. Expôs ainda a forma como está abordando os demais ministros. Leiam trecho. Volto em seguida.
(…)
Há um mês, o ministro Gilmar Mendes, do STF, foi convidado para uma conversa com Lula em Brasília. O encontro foi realizado no escritório de advocacia do ex-presidente do STF e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, amigo comum dos dois. Depois de algumas amenidades, Lula foi ao ponto que lhe interessava: “É inconveniente julgar esse processo agora”. O argumento do ex-presidente foi que seria mais correto esperar passar as eleições municipais de outubro deste ano e só depois julgar a ação que tanto preocupa o PT, partido que tem o objetivo declarado de conquistar 1.000 prefeituras nas urnas.
Para espíritos mais sensíveis, Lula já teria sido indecoroso simplesmente por sugerir a um ministro do STF o adiamento de julgamento do interesse de seu partido. Mas vá lá. Até aí, estaria tudo dentro do entendimento mais amplo do que seja uma ação republicana. Mas o ex-presidente cruzaria a fina linha que divide um encontro desse tipo entre uma conversa aceitável e um evidente constrangimento. Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações. O recado foi decodificado. Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, ele seria blindado na CPI. (…) “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar Mendes a VEJA. O ministro defende a realização do julgamento neste semestre para evi¬tar a prescrição dos crimes.
(…)
Voltei
Interrompo para destacar uma informação importante. Na conversa, Lula insinuou que Mendes manteria relações não-repubicanas com o senador Demóstenes Torres. Quando ouviu do interlocutor um “vá em frente porque você não vai encontrar nada”, ficou surpreso. Segue a reportagem de VEJA. Retomo depois:
A certa altura da conversa com Mendes. Lula perguntou: “E a viagem a Berlim?”. Ele se referia a boatos de que o ministro e o senador Demóstenes Torres teriam viajado para a Alemanha à custa de Carlos Cachoeira e usado um avião cedido pelo contraventor. Em resposta, o ministro confirmou o encontro com o senador em Berlim, mas disse que pagou de seu bolso todas as suas despesas, tendo como comprovar a origem dos recursos. “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá”, disse Gilmar, que, sentindo-se constrangido, desabafou com ex-presidente: “Vá fundo na CPI”. O ministro Gilmar relatou o encontro a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao advogado-geral da União.
Retomando
Sabem o que é impressionante? A “bomba” que Lula supostamente teria contra Mendes começou a circular nos blogs sujos logo depois. O JEG — a jornalismo financiado pelas estatais — pôs para circular a informação falsa de que Mendes teria viajado às expensas de Cachoeira. Muitos jornalistas sabem que o ex-presidente está na origem de boatos que procuravam associar o ministro ao esquema Cachoeira. Ou por outra: Lula afirma ter o “controle político” da CPI e parece controlar, também, todas as calúnias e difamações que publicadas na esgotosfera. Sigamos.
Lula deixou claro que está investindo em outros ministros da corte. Revelou já ter conversado com Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão — só depende dele o início do julgamento — sobre a conveniência de deixar o processo para o ano que vem. Sobre José Antônio Dias Toffoli, foi peremptório e senhorial: “Eu disse ao Toffoli que ele tem de participar do julgamento”. Qual a dúvida? O agora ministro já foi advogado do PT e assessor de José Dirceu; sua namorada advoga para um dos acusados. A prudência e o bom senso indicam que se declare impedido. Lula pensa de modo diferente — e o faz como quem tem certeza do voto. Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e um dos porta-vozes informais do chefão do PT, já disse algo mais sério: “Ele não tem o direito de não participar”.
A ministra Carmen Lúcia, na imaginação de Lula, ficaria por conta de Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF e atual presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República: “Vou falar com o Pertence para cuidar dela”. Com Joaquim Barbosa, o relator, Lula está bravo. Rotula o ministro de “complexado”. Ayres Britto, que vai presidir o julgamento se ele for realizado até novembro, estaria na conta do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos, que ficaria encarregado de marcar a conversa. Leia mais um trecho da reportagem
(…)
Ayres Britto contou que o relato de Gilmar ajudou-o a entender uma abordagem que Lula lhe fizera uma semana antes, durante um almoço no Palácio da Alvorada, onde estiveram a convite da presidente Dilma Rousseff. Diz o ministro Ayres Britto: “O ex-presidente Lula me perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha e completou dizendo que, “qualquer dia desses, a gente toma um vinho”. Confesso que, depois que conversei com o Gilmar, acendeu a luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la”. Ouvido por VEJA, Jobim confirmou o encontro de Lula e Gilmar em seu escritório em Brasília, mas, como bom político, disse que as partes da conversa que presenciou “foram em tom amigável”. VEJA tentou entrevistar Lula a respeito do episódio. Sem sucesso, enviou a seguinte mensagem aos assessores: “Estamos fechando uma matéria sobre o julgamento do mensalão para a edição desta semana. Gostaríamos de saber a versão do ex-presidente Lula sobre o encontro ocorrido em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com a presença do anfitrião e do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no qual Lula fez gestões com Mendes sobre o julgamento do mensalão”. Obteve a seguinte frase como resposta: “Quem fala sobre mensalão agora são apenas os ministros do Supremo Tribunal Fe¬deral”. Certo. Mas eles têm ouvido muito também sobre o mensalão”.
Encerro
É isso aí. Não há um só jornalista de política que ignore essas gestões de Lula, sempre contadas em off. Ele mesmo não tem pejo de passar adiante supostas informações sobre comprometimentos deste ou daquele. Desde o início, estava claro que pretendia usar a CPI como instrumento de vingança contra desafetos — inclusive a imprensa — e como arma para inocentar os mensaleiros.
As informações estarrecedoras da reportagem da VEJA dão conta da degradação institucional a que Lula tenta submeter a República. Como já afirmei aqui, ele exerce, como ex-presidente, um papel muito mais nefasto do que exerceu como presidente. O cargo lhe impunha, por força dos limites legais, certos impedimentos. Livre para agir, certo de que é o senhor de ao menos seis vassalos do Supremo (que estes lhe dêem a resposta com a altivez necessária, pouco impota seu voto), tenta fazer valer a sua vontade junto àqueles que, segundo pensa, lhe devem obrigações. Aos que estariam fora do que supõe ser sua área de mando, tenta aplicar o que pode ser caracterizado como uma variante da chantagem.
Tudo isso para reescrever a história e livrar a cara de larápios. Mas também essa operação foi desmascarada. Por VEJA! Por que não seria assim?
Nem a ditadura militar conseguiu do Supremo Tribunal Federal o que Lula anseia: transformar o tribunal num quintal de recreação de um partido político.
Blog Reinaldo Azevedo/Veja
Na “Rádio do Moreno” – O desmentido de Jobim que vale por uma confirmação
Ao jornalismo, digamos, preguiçoso, basta reproduzir por aí: “Jobim nega que Lula tenha discutido mensalão com Gilmar”. E é claro que é chegada a hora de haver uma reunião entre os editores e os diretores de redação para bater o martelo: “Vamos parar de enganar os leitores?” Jorge Moreno, de “O Globo”, que tem a página eletrônica Rádio do Moreno, é um repórter que sabe das coisas. Escreve um texto delicioso sobre as negativas de Nelson Jobim, segundo quem Lula jamais pressionou Gilmar Mendes. Ah, sim: Moreno lembra que o prazer do “repórter furado” é escrever o seguinte lead: “Fulano desmente…” Pois é! Reproduzo seu texto na íntegra.
Um fato e duas versões: Gilmar e Jobim
Um fato e duas versões. Em “furo” de reportagem, a Revista Veja revela um encontro de Lula com Gilmar Mendes no escritório de Nelson Jobim em Brasília. A conversa foi tenebrosa, pelo que se lê na revista. Indignado com o assédio, Gilmar Mendes, num gesto de coragem, confirmou tudo à revista.
Pois bem, acabo de falar com o anfitrião do encontro, Nelson Jobim, que está neste momento passeando por uma feira em Itaipava, em companhia da mulher Adrienne e de amigos do casal. Jobim confirma o encontro, mas nega seu conteúdo. Eis o resumo do seu relato à Radio do Moreno;
Conteúdo da conversa: “Não houve nada disso do que a VEJA, segundo me informaram, está publicando. Estou aqui em Itaipava e soube desse conteúdo através de um repórter do Estadão, que me procurou há pouco. Portanto, estou falando sem ter lido a revista. Mas, posso assegurar que, se o conteúdo for mesmo esse, o de que Lula teria pedido a Gilmar para votar no mensalão, não é verdade. Quem tocou no assunto mensalão fui eu, no meio da conversa, fazendo a seguinte pergunta: ‘Vem cá, essa coisa do mensalão vai ser votada quando?’. No mais, a conversa girou sobre assuntos diversos da atualidade.”
Razão do encontro
“Desde que deixei o ministério, o presidente Lula tem me prometido uma visita. Três dias antes, a assessora Clara Ant me ligou dizendo que o presidente Lula iria a Brasília conversar com a presidente Dilma numa quarta-feira e que retornaria no dia seguinte, mas antes queria falar comigo. De pronto, respondi que o encontro poderia ser na minha casa, no meu escritório ou em qualquer outro lugar que o presidente quisesse. Lula optou pelo meu escritório, não só porque tinha prometido conhecê-lo, mas, também, porque fica perto do aeroporto. E assim ocorreu.”
Presença do Gilmar
“O Gilmar e eu estamos envolvidos num projeto sobre a Constituição de 88 e temos nos reunidos sistematicamente para tratar do assunto. Por coincidência, o Gilmar estava no meu escritório, quando o presidente Lula apareceu para a visita. Conversaram cerca de uma hora, mas só amenidades. Em nenhum momento, Lula e Gilmar conversaram na cozinha. Aliás, Lula não esteve na cozinha do escritório.”
Repercussões do fato
“Agora, não posso controlar as versões, especulações, que a mídia e as pessoas fazem desse encontro. Faz parte do jogo. O que eu posso dizer é que não houve nada disso.”
Diante do relato de Jobim, eu, como repórter crédulo, diante de fonte tão idônea, poderia me dar por satisfeito e fazer um texto jornalisticamente convencional, tipo ” Jobim nega pressão de Lula” ou, como nós furados gostamos de fazer, com muita satisfação: “Jobim DESMENTE a VEJA”.
Mas, durante a conversa, eu notei a voz estranha do Jobim. Ele estava cumprindo um rito, um protocolo, um dever de anfitrião de evitar mais constrangimento a si e a outros atores do espetáculo. Os bons repórteres, como os meninos da Veja, [Otávio|Cabral à frente, são uma espécie de Eike Batista às avessas: “Vazou, furou”. Com a notícia na rua, o encontro secreto de Jobim, que tinha um propósito, pode ter outro, o de tentativa de coação de juiz ou coisa que valha. Seria coerção? sei lá.
Nelson Jobim, meu velho amigo de guerra, não ia me deixar na mão. Repito: como anfitrião, não poderia confirmar o escândalo. Mas me deu uma pista através de um controvertido depoimento. Inicialmente, me disse que a presença de Gilmar foi mera coincidência, do tipo “Ah, eu estava passando por aqui…”. Só que o próprio Jobim deixou escapar que o encontro fora marcado com três dias de antecedência. Logo, Gilmar sabia que, naquele horário daquela quinta-feira, Jobim estaria recebendo Lula. Então, não foi surpresa nem coincidência coisa nenhuma!
E deixo pra botar no pé, o fim do mistério. Amiga minha, de Diamantino (MT), terra de Gilmar Mendes, a meu pedido, localiza Gilmar. E se atreve a perguntar se era tudo verdade:
“Claro que é! Eu mesmo confirmei tudo à revista.”
Blog do Reinaldo Azevendo/Veja
Um fato e duas versões: Gilmar e Jobim
Um fato e duas versões. Em “furo” de reportagem, a Revista Veja revela um encontro de Lula com Gilmar Mendes no escritório de Nelson Jobim em Brasília. A conversa foi tenebrosa, pelo que se lê na revista. Indignado com o assédio, Gilmar Mendes, num gesto de coragem, confirmou tudo à revista.
Pois bem, acabo de falar com o anfitrião do encontro, Nelson Jobim, que está neste momento passeando por uma feira em Itaipava, em companhia da mulher Adrienne e de amigos do casal. Jobim confirma o encontro, mas nega seu conteúdo. Eis o resumo do seu relato à Radio do Moreno;
Conteúdo da conversa: “Não houve nada disso do que a VEJA, segundo me informaram, está publicando. Estou aqui em Itaipava e soube desse conteúdo através de um repórter do Estadão, que me procurou há pouco. Portanto, estou falando sem ter lido a revista. Mas, posso assegurar que, se o conteúdo for mesmo esse, o de que Lula teria pedido a Gilmar para votar no mensalão, não é verdade. Quem tocou no assunto mensalão fui eu, no meio da conversa, fazendo a seguinte pergunta: ‘Vem cá, essa coisa do mensalão vai ser votada quando?’. No mais, a conversa girou sobre assuntos diversos da atualidade.”
Razão do encontro
“Desde que deixei o ministério, o presidente Lula tem me prometido uma visita. Três dias antes, a assessora Clara Ant me ligou dizendo que o presidente Lula iria a Brasília conversar com a presidente Dilma numa quarta-feira e que retornaria no dia seguinte, mas antes queria falar comigo. De pronto, respondi que o encontro poderia ser na minha casa, no meu escritório ou em qualquer outro lugar que o presidente quisesse. Lula optou pelo meu escritório, não só porque tinha prometido conhecê-lo, mas, também, porque fica perto do aeroporto. E assim ocorreu.”
Presença do Gilmar
“O Gilmar e eu estamos envolvidos num projeto sobre a Constituição de 88 e temos nos reunidos sistematicamente para tratar do assunto. Por coincidência, o Gilmar estava no meu escritório, quando o presidente Lula apareceu para a visita. Conversaram cerca de uma hora, mas só amenidades. Em nenhum momento, Lula e Gilmar conversaram na cozinha. Aliás, Lula não esteve na cozinha do escritório.”
Repercussões do fato
“Agora, não posso controlar as versões, especulações, que a mídia e as pessoas fazem desse encontro. Faz parte do jogo. O que eu posso dizer é que não houve nada disso.”
Diante do relato de Jobim, eu, como repórter crédulo, diante de fonte tão idônea, poderia me dar por satisfeito e fazer um texto jornalisticamente convencional, tipo ” Jobim nega pressão de Lula” ou, como nós furados gostamos de fazer, com muita satisfação: “Jobim DESMENTE a VEJA”.
Mas, durante a conversa, eu notei a voz estranha do Jobim. Ele estava cumprindo um rito, um protocolo, um dever de anfitrião de evitar mais constrangimento a si e a outros atores do espetáculo. Os bons repórteres, como os meninos da Veja, [Otávio|Cabral à frente, são uma espécie de Eike Batista às avessas: “Vazou, furou”. Com a notícia na rua, o encontro secreto de Jobim, que tinha um propósito, pode ter outro, o de tentativa de coação de juiz ou coisa que valha. Seria coerção? sei lá.
Nelson Jobim, meu velho amigo de guerra, não ia me deixar na mão. Repito: como anfitrião, não poderia confirmar o escândalo. Mas me deu uma pista através de um controvertido depoimento. Inicialmente, me disse que a presença de Gilmar foi mera coincidência, do tipo “Ah, eu estava passando por aqui…”. Só que o próprio Jobim deixou escapar que o encontro fora marcado com três dias de antecedência. Logo, Gilmar sabia que, naquele horário daquela quinta-feira, Jobim estaria recebendo Lula. Então, não foi surpresa nem coincidência coisa nenhuma!
E deixo pra botar no pé, o fim do mistério. Amiga minha, de Diamantino (MT), terra de Gilmar Mendes, a meu pedido, localiza Gilmar. E se atreve a perguntar se era tudo verdade:
“Claro que é! Eu mesmo confirmei tudo à revista.”
Blog do Reinaldo Azevendo/Veja
QUE FIQUE CLARO! AVANÇO DE LULA SOBRE O STF É AINDA MAIS GRAVE DO QUE ESCÂNDALO DO MENSALÃO. É A MAIS GRAVE AGRESSÃO AO ESTADO DE DIREITO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO. O DICIONÁRIO REGISTRA O QUE LULA TENTOU PRATICAR: “CHANTAGEM”!!!
A reportagem que VEJA traz na edição desta semana expõe aquela que é a mais grave agressão sofrida pelo estado de direito desde a redemocratização do país — muito mais grave do que o mensalão!!! Alguns setores da própria imprensa resistem em dar ao caso a sua devida dimensão, preferindo emprestar relevo a desmentidos tão inverossímeis quanto ridículos, porque se acostumaram a ter no país um indivíduo inimputável, que se considera acima das leis, das instituições, do decoro, dos costumes, do razoável e do bom senso. Quanto ao dito “desmentido” de Nelson Jobim, acho que o post publicado pelo jornalista Jorge Moreno (ver abaixo) fala por si mesmo.
Não há por que dourar a pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários: “chantagem”. O Houaiss assim define a palavra, na sua primeira acepção:
“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.
Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:
“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.
Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.
Aplausos para o ministro Gilmar Mendes, que não se acovardou! É bom lembrar que, pouco depois dessa conversa, seu nome circulou nos blogs sujos, financiados com dinheiro público, associado à suposição de que teria viajado à Alemanha com o patrocínio de Carlinhos Cachoeira. Não aconteceu, claro! Mendes tomou as devidas precauções: comunicou o fato a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao Advogado Geral da União. Poderia mesmo, dada a natureza da conversa e seu roteiro, ter, no limite, dado voz de prisão a Lula. Imaginem o bafafá!
Não é segredo para ninguém
As ações de Lula nos bastidores não são segredo pra ninguém. TODOS — REITERO: TODOS!!! — OS JORNALISTAS DE POLÍTICA COM UM GRAU MÍNIMO DE INFORMAÇÃO PARA SE MANTER NA PROFISSÃO SABEM DISSO! E sabem porque Lula, além de notavelmente truculento na ação política — característica que passa mais ou menos despercebido por causa de estilo aparentemente companheiro e boa-praça —, é também um falastrão. Conta vantagens pelos cotovelos. Dias Toffoli, por exemplo, é um que deveria lhe dar um pito. O ex-presidente e seus estafetas têm a pretensão não só de assegurar que ele participará do julgamento como a de que conhecem o conteúdo do seu voto.
Lula perdeu a mão e a noção de limite. Não aceita que seu partido seja julgado pelas leis do país, assim como jamais aceitou os limites institucionais nos quais tinha de se mover. Considera que a legalidade existe para tolher seus movimentos e para impedir que faça o que tem de ser feito “nestepaiz”.
Sua ação para encabrestar ministros do Supremo é, se quiserem saber, mais nefasta do que o avanço do Regime Militar contra o Supremo. Aquele cassou ministros — ação que me parece, em muitos aspectos, menos deletéria do que chantageá-los. O mensalão foi uma tentativa de comprar o Poder Legislativo, de transformá-lo em mero caudatário do Executivo. A ação de agora busca anular o Judiciário — na prática, o Poder dos Poderes.
Obrigação do Supremo
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
Chegou a hora de rechaçar os avanços deste senhor contra as instituições e lhe colocar um limite. A Venezuela não é aqui, senhor Luiz Inácio. E nunca será! De resto, é inescapável constatar: ainda que haja ministros que acreditem, sinceramente e por razões que considera técnicas, que os mensaleiros devem ser inocentados, não haverá brasileiro nestepaiz que não suspeitará de razões subalternas. Pior para o ministro? Pode até ser, mas, acima de tudo, pior para o país.
Lula se tornou um vampiro de instituições. É um passado que não quer passar. É o Nosferatu do estado de direito!
Blog Reinaldo Azevendo/Veja
Não há por que dourar a pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários: “chantagem”. O Houaiss assim define a palavra, na sua primeira acepção:
“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.
Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:
“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.
Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.
Aplausos para o ministro Gilmar Mendes, que não se acovardou! É bom lembrar que, pouco depois dessa conversa, seu nome circulou nos blogs sujos, financiados com dinheiro público, associado à suposição de que teria viajado à Alemanha com o patrocínio de Carlinhos Cachoeira. Não aconteceu, claro! Mendes tomou as devidas precauções: comunicou o fato a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao Advogado Geral da União. Poderia mesmo, dada a natureza da conversa e seu roteiro, ter, no limite, dado voz de prisão a Lula. Imaginem o bafafá!
Não é segredo para ninguém
As ações de Lula nos bastidores não são segredo pra ninguém. TODOS — REITERO: TODOS!!! — OS JORNALISTAS DE POLÍTICA COM UM GRAU MÍNIMO DE INFORMAÇÃO PARA SE MANTER NA PROFISSÃO SABEM DISSO! E sabem porque Lula, além de notavelmente truculento na ação política — característica que passa mais ou menos despercebido por causa de estilo aparentemente companheiro e boa-praça —, é também um falastrão. Conta vantagens pelos cotovelos. Dias Toffoli, por exemplo, é um que deveria lhe dar um pito. O ex-presidente e seus estafetas têm a pretensão não só de assegurar que ele participará do julgamento como a de que conhecem o conteúdo do seu voto.
Lula perdeu a mão e a noção de limite. Não aceita que seu partido seja julgado pelas leis do país, assim como jamais aceitou os limites institucionais nos quais tinha de se mover. Considera que a legalidade existe para tolher seus movimentos e para impedir que faça o que tem de ser feito “nestepaiz”.
Sua ação para encabrestar ministros do Supremo é, se quiserem saber, mais nefasta do que o avanço do Regime Militar contra o Supremo. Aquele cassou ministros — ação que me parece, em muitos aspectos, menos deletéria do que chantageá-los. O mensalão foi uma tentativa de comprar o Poder Legislativo, de transformá-lo em mero caudatário do Executivo. A ação de agora busca anular o Judiciário — na prática, o Poder dos Poderes.
Obrigação do Supremo
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
Chegou a hora de rechaçar os avanços deste senhor contra as instituições e lhe colocar um limite. A Venezuela não é aqui, senhor Luiz Inácio. E nunca será! De resto, é inescapável constatar: ainda que haja ministros que acreditem, sinceramente e por razões que considera técnicas, que os mensaleiros devem ser inocentados, não haverá brasileiro nestepaiz que não suspeitará de razões subalternas. Pior para o ministro? Pode até ser, mas, acima de tudo, pior para o país.
Lula se tornou um vampiro de instituições. É um passado que não quer passar. É o Nosferatu do estado de direito!
Blog Reinaldo Azevendo/Veja
Nacional vence Fast Clube e conquista o seu 41ª título Amazonense
Em partida emocionante com todos os ingrediente de uma grande final, o Nacional venceu o Fast Clube por 2 a 1 e conquistou o seu 41º título no Campeonato Amazonense de 2012, neste sábado (26), no Estádio Roberto Simonsen Sesi, Zona Leste de Manaus. A Vitória do Leão da Vila Municipal acabou com o sonho do Rolo Compressor de levantar novamente o troféu do estadual depois de 41 anos.
Com o estádio lotado, os times entraram em campo dispostos a brigar até o último segundo pelo título e fizeram um jogo bastante equilibrado, com toques de bola rápidos e belas chances de gol dos dois lados. Mas aos 33 minutos do primeiro tempo tudo mudou, Thiago Mariano colocou a bola nos pés de Edvan, que deu um chute certeiro no canto direiro do goleiro Preto e abriu o placar para o Nacional.
Em seguida, já com um novo ritmo, a bola rolou e parou novamente com o Leão, Alexandre chutou de fora da area e fez o segundo gol do Nacional, aos 44 minutos.
O segundo tempo começou tenso e logo nos primeiros minutos uma confusão entre Catatau, Hugo e Thiago Mariano roubou a atenção do público. O resultado, além do tempo desperdiçado, foi um cartão amarelo para o camisa dez do Leão.
Passado o tumulto, o jogo continuou com uma bela arrancada de Nando que foi derrubado por Klailton, que entrou no lugar do camisa 11, Chales. Michel Parintins cobrou, mas o goleiro Jonatan, com o pé, fez uma excelente defesa e levou os torcedores do tricolor ao desespero.
O Penalti desperdiçado e a próximidade do encerramento da final esquentou o jogo. Aos 33 minutos Roberto Dinamite colocou a bola na cabeça de Nando que cabeceou para o chão e diminuiu para o Fast Clube.
O Rolo Compressor muito mais veloz, queria o empate a qualquer custo e por isso usou todas as suas armas para fazer o segundo gol , mas apesar de toda a pressão e apoio da torcida, não conseguiu e quem levantou o caneco de campeão de 2012 foi o Nacional.
Fast x Nacional
Estádio: Roberto Simonsen, Sesi
Público: 3.896 presentes
Renda: R$ 43.800
Fast-AM: Preto; Catatau, João Gomes, Fábio Gomes, Alberto; Edson, Souza, Michel, Joyner, Dinamite; Júnior Lacraia. Téc.: Paulo Morgado
Nacional-AM: Jonatan, Amaral, Cristovan, Martony, Alexandre; Thiago Mariano, Alvaro, Hugo; Edvan, Leonardo, Charles. Téc.: Aderbal Lana
Fonte: A Crítica/AM
Com o estádio lotado, os times entraram em campo dispostos a brigar até o último segundo pelo título e fizeram um jogo bastante equilibrado, com toques de bola rápidos e belas chances de gol dos dois lados. Mas aos 33 minutos do primeiro tempo tudo mudou, Thiago Mariano colocou a bola nos pés de Edvan, que deu um chute certeiro no canto direiro do goleiro Preto e abriu o placar para o Nacional.
Em seguida, já com um novo ritmo, a bola rolou e parou novamente com o Leão, Alexandre chutou de fora da area e fez o segundo gol do Nacional, aos 44 minutos.
O segundo tempo começou tenso e logo nos primeiros minutos uma confusão entre Catatau, Hugo e Thiago Mariano roubou a atenção do público. O resultado, além do tempo desperdiçado, foi um cartão amarelo para o camisa dez do Leão.
Passado o tumulto, o jogo continuou com uma bela arrancada de Nando que foi derrubado por Klailton, que entrou no lugar do camisa 11, Chales. Michel Parintins cobrou, mas o goleiro Jonatan, com o pé, fez uma excelente defesa e levou os torcedores do tricolor ao desespero.
O Penalti desperdiçado e a próximidade do encerramento da final esquentou o jogo. Aos 33 minutos Roberto Dinamite colocou a bola na cabeça de Nando que cabeceou para o chão e diminuiu para o Fast Clube.
O Rolo Compressor muito mais veloz, queria o empate a qualquer custo e por isso usou todas as suas armas para fazer o segundo gol , mas apesar de toda a pressão e apoio da torcida, não conseguiu e quem levantou o caneco de campeão de 2012 foi o Nacional.
Fast x Nacional
Estádio: Roberto Simonsen, Sesi
Público: 3.896 presentes
Renda: R$ 43.800
Fast-AM: Preto; Catatau, João Gomes, Fábio Gomes, Alberto; Edson, Souza, Michel, Joyner, Dinamite; Júnior Lacraia. Téc.: Paulo Morgado
Nacional-AM: Jonatan, Amaral, Cristovan, Martony, Alexandre; Thiago Mariano, Alvaro, Hugo; Edvan, Leonardo, Charles. Téc.: Aderbal Lana
Fonte: A Crítica/AM
Campeonato do Piauí
Ontem o Flamengo venceu ao Caiçara por 7 a 1. À noite, o Piauí conseguiu vencer o 4 de Julho dentro de sua casa por 1 a 0. Após os jogos do sábado, a classificação de momento é a seguinte:
1º Flamengo PI
2º Comercial
3º Parnahyba
4º 4 de Julho
5º Ríver
6º Piauí
Flamengo e Comercial têm a mesma quantidade de pontos, 18. O time da capital leva vantagem no saldo de gols. Parnahyba e 4 de Julho têm 17. Ríver e Piauí também têm a mesma quantidade de pontos, 12. O Caiçara é o lanterna.
São 05 pontos de diferença entre o quarto colocado e o quinto, o que leva a concluir que o Ríver não pode mais perder no campeonato. Caso contrário, já estará praticamente eliminado.
A próxima partida, fechando a rodada, será na segunda-feira, 28/05, entre Ríver e Parnahyba no Lindolfo Monteiro em Teresina.
1º Flamengo PI
2º Comercial
3º Parnahyba
4º 4 de Julho
5º Ríver
6º Piauí
Flamengo e Comercial têm a mesma quantidade de pontos, 18. O time da capital leva vantagem no saldo de gols. Parnahyba e 4 de Julho têm 17. Ríver e Piauí também têm a mesma quantidade de pontos, 12. O Caiçara é o lanterna.
São 05 pontos de diferença entre o quarto colocado e o quinto, o que leva a concluir que o Ríver não pode mais perder no campeonato. Caso contrário, já estará praticamente eliminado.
A próxima partida, fechando a rodada, será na segunda-feira, 28/05, entre Ríver e Parnahyba no Lindolfo Monteiro em Teresina.
sábado, 26 de maio de 2012
Sarah Menezes é campeã no Grand Slam de Moscou!
A judoca piauiense ganhou da atleta romena (campeã olímpica Alina Dumitru) e faturou o ouro na categoria até 48 kg. Foi hoje 26.05.2012.
Faltou manteiga no pão do Ríver
Vez por outra eu acompanho as notícias do futebol do Piauí pelo rádio. Ontem, fiquei surpreso com a noticia da demissão do técnico Marcão da equipe tricolor, aquela comandada por alguns políticos locais e cujo estatuto é hermeticamente fechado para não permitir que o poder fuja da mão deles.
Na sua fala, o ex-técnico disse que as condições dadas pelo clube ainda deixavam muito a desejar. Citou por exemplo o caso ocorrido no último jogo lá na cidade de Campo Maior em que a partida estava programa para as três e tantas da tarde e o almoço de todo os jogadores e comissão técnica somente chegou depois das treze horas. Falou que os jogadores tentaram se desdobrar naquele campo de pelada do Deusdete de Melo. Alguns até chegaram a passar mal com ânsia de vômito provocado pelo curto espaço de tempo entre o período da refeição e o início da partida. Segundo ele, o que foi servido foram quentinhas.
Na entrevista concedida a uma rádio local, disse ainda que por diversas vezes tentou falar com o presidente do Ríver, Eliseu Aguiar, não tendo a oportunidade. Talvez o técnico tivesse a intenção de oferecer alguma sugestão, algo de novo uma vez que o mesmo já foi jogador de um grande clube do futebol brasileiro, no caso o Fluminense do Rio. Tinha ele certamente uma boa intenção.
Ocorre que cultura não se muda de um dia para o outro. Às vezes nunca consegue ser mudada. Quando se tem ideias, estas ideias podem mexer na ferida de alguém. E talvez isso que tenha vitimado o ex, Marcão: tentou sugerir ou ensinar alguma coisa diferente do que é visto por aqui com o objetivo de melhorar o desempenho do clube, do time e esbarrou na turma que cuida da parte adminitrativa, que se sentiu ofendida: "Você quer ensinar para quem? O presidente está ocupado e não quer saber se está faltando manteiga no pão. Cuide do time e traga os resultados, pois neste ano haverá eleições". Talvez esta tenha sido a resposta dada a ele. Não informaram que alguns membros sobrevivem da política.
O certo é que o demitido falou inclusive na questão do pão sem manteiga, nos cafés da manhã. Sem dúvidas, o torcedor riverino irá acreditar no ex-técnico porque todos que acompanham ou não o futebol do Piauí devem estar cansados de saber que o amadorismo é a sua principal característica, tanto que o futebol continua patinando, apesar de haver alguma tentativa de A ou B de tirá-lo da lama.
Depois que rodaram a entrevista do ex técnico do Ríver, um diretor ligou para a rádio e com a voz aparentemente calma (embutida de arrogância), mas a ponto de estourar, falou sobre a demissão. Falou, falou, falou e não disse nada. Aliás, tentou dizer o que já fora dito, só que tentando defender o seu lado.
O time deste ano não é ruim, mas os dirigentes do Ríver são os mesmos. Mudança? Somente quebrando o estatuto e abrindo para novos horizontes. Mas como?
Na sua fala, o ex-técnico disse que as condições dadas pelo clube ainda deixavam muito a desejar. Citou por exemplo o caso ocorrido no último jogo lá na cidade de Campo Maior em que a partida estava programa para as três e tantas da tarde e o almoço de todo os jogadores e comissão técnica somente chegou depois das treze horas. Falou que os jogadores tentaram se desdobrar naquele campo de pelada do Deusdete de Melo. Alguns até chegaram a passar mal com ânsia de vômito provocado pelo curto espaço de tempo entre o período da refeição e o início da partida. Segundo ele, o que foi servido foram quentinhas.
Na entrevista concedida a uma rádio local, disse ainda que por diversas vezes tentou falar com o presidente do Ríver, Eliseu Aguiar, não tendo a oportunidade. Talvez o técnico tivesse a intenção de oferecer alguma sugestão, algo de novo uma vez que o mesmo já foi jogador de um grande clube do futebol brasileiro, no caso o Fluminense do Rio. Tinha ele certamente uma boa intenção.
Ocorre que cultura não se muda de um dia para o outro. Às vezes nunca consegue ser mudada. Quando se tem ideias, estas ideias podem mexer na ferida de alguém. E talvez isso que tenha vitimado o ex, Marcão: tentou sugerir ou ensinar alguma coisa diferente do que é visto por aqui com o objetivo de melhorar o desempenho do clube, do time e esbarrou na turma que cuida da parte adminitrativa, que se sentiu ofendida: "Você quer ensinar para quem? O presidente está ocupado e não quer saber se está faltando manteiga no pão. Cuide do time e traga os resultados, pois neste ano haverá eleições". Talvez esta tenha sido a resposta dada a ele. Não informaram que alguns membros sobrevivem da política.
O certo é que o demitido falou inclusive na questão do pão sem manteiga, nos cafés da manhã. Sem dúvidas, o torcedor riverino irá acreditar no ex-técnico porque todos que acompanham ou não o futebol do Piauí devem estar cansados de saber que o amadorismo é a sua principal característica, tanto que o futebol continua patinando, apesar de haver alguma tentativa de A ou B de tirá-lo da lama.
Depois que rodaram a entrevista do ex técnico do Ríver, um diretor ligou para a rádio e com a voz aparentemente calma (embutida de arrogância), mas a ponto de estourar, falou sobre a demissão. Falou, falou, falou e não disse nada. Aliás, tentou dizer o que já fora dito, só que tentando defender o seu lado.
O time deste ano não é ruim, mas os dirigentes do Ríver são os mesmos. Mudança? Somente quebrando o estatuto e abrindo para novos horizontes. Mas como?
sexta-feira, 25 de maio de 2012
É oficial: Flamengo RJ jogará na próxima quinta-feira em Teresina
A Federação de Futebol do Piauí (FFP) assinou, nessa quinta-feira (24/05), o contrato confirmando o amistoso entre seleção piauiense e o Clube de Regastas do Flamengo para a próxima quinta-feira (31), em Teresina.
Segundo o presidente da FFP, Cesarino Oliveira, o contrato foi assinado pelo presidente da Federação e pela presidente do Flamengo, Patrícia Amorim. “Assinamos o contrato para o dia 31, o Flamengo jogará com o seu time titular, às 20h30, contra os melhores atletas que estão disputado o campeonato estadual”.
Cesarino também informou que a data foi escolhida de acordo com a agenda do time carioca. “Eles têm uma folga após o jogo contra o Internacional e provavelmente este amistoso em Teresina será transmitido em canal fechado”, completa.
O Flamengo está negociando vários amistosos na Ásia e nos Estados Unidos para que o time tenha dinheiro para pagar o Ronaldinho Gaúcho. As despesas para o amistoso em Teresina está contabilizado em R$ 1 milhão.
No calendário do site do Flamengo ainda não há a data confirmando o jogo, apenas do Campeonato Brasileiro contra o Internacional que acontecerá neste sábado (25), às 18h30, no Engenhão.
Fonte e imagem: Portal da Clube
Segundo o presidente da FFP, Cesarino Oliveira, o contrato foi assinado pelo presidente da Federação e pela presidente do Flamengo, Patrícia Amorim. “Assinamos o contrato para o dia 31, o Flamengo jogará com o seu time titular, às 20h30, contra os melhores atletas que estão disputado o campeonato estadual”.
Cesarino também informou que a data foi escolhida de acordo com a agenda do time carioca. “Eles têm uma folga após o jogo contra o Internacional e provavelmente este amistoso em Teresina será transmitido em canal fechado”, completa.
O Flamengo está negociando vários amistosos na Ásia e nos Estados Unidos para que o time tenha dinheiro para pagar o Ronaldinho Gaúcho. As despesas para o amistoso em Teresina está contabilizado em R$ 1 milhão.
No calendário do site do Flamengo ainda não há a data confirmando o jogo, apenas do Campeonato Brasileiro contra o Internacional que acontecerá neste sábado (25), às 18h30, no Engenhão.
Fonte e imagem: Portal da Clube
Notícias do Mixto de Cuiabá, Mato Grosso
Zagueiro Cris e lateral esquerdo Rogerinho se destacam no treino
João Anache especial para Mixto E.C.
Treino intenso na tarde desta quarta-feira (23), no CT do Tigre. Inicialmente os jogadores trabalharam com o Preparador Físico André Zaros, o foco foi a parte técnica, com trabalhos de passes de primeira, cabeçadas e corridas de tiro curto, dentre outros.
Após essa primeira etapa e já sob comando do técnico Celso Teixeira, a equipe trabalhou com campo inteiro, com ambos os gols situados no meio, porém em ordem inversa. Nesta parte do treino, os times (titulares e reserva) se movimentaram bastante, com destaque para a presença e posicionamento do zagueiro Cris.
Para encerrar, ainda sob o comando de Teixeira, a equipe trabalhou cruzamentos, de ambos os lados. O objetivo era treinar o ataque e a defesa dos jogadores em suas respectivas posições, ficando a responsabilidade dos cruzamentos para os laterais direito Alex e Careca e os laterais esquerdos Jeanzinho e Rogerinho.
O destaque foi o lateral Rogerinho, pelas belas assistências. Amanhã (quinta 24) a equipe deve voltar a treinar no período da tarde, às 15h no CT do Tigre.
O experiente técnico, Celso Teixeira, campeão sergipano deste ano dirigindo o Itabaiana.
Fonte: site do Mixto
Comentário: pelas imagens, parece que o time de Cuiabá tem uma boa estrutura...poderá vender caro uma das vagas de acesso à série C. A folha de pagamento, assim como a do Sampaio, custa mais de R$ 200 mil...
João Anache especial para Mixto E.C.
Treino intenso na tarde desta quarta-feira (23), no CT do Tigre. Inicialmente os jogadores trabalharam com o Preparador Físico André Zaros, o foco foi a parte técnica, com trabalhos de passes de primeira, cabeçadas e corridas de tiro curto, dentre outros.
Após essa primeira etapa e já sob comando do técnico Celso Teixeira, a equipe trabalhou com campo inteiro, com ambos os gols situados no meio, porém em ordem inversa. Nesta parte do treino, os times (titulares e reserva) se movimentaram bastante, com destaque para a presença e posicionamento do zagueiro Cris.
Para encerrar, ainda sob o comando de Teixeira, a equipe trabalhou cruzamentos, de ambos os lados. O objetivo era treinar o ataque e a defesa dos jogadores em suas respectivas posições, ficando a responsabilidade dos cruzamentos para os laterais direito Alex e Careca e os laterais esquerdos Jeanzinho e Rogerinho.
O destaque foi o lateral Rogerinho, pelas belas assistências. Amanhã (quinta 24) a equipe deve voltar a treinar no período da tarde, às 15h no CT do Tigre.
O experiente técnico, Celso Teixeira, campeão sergipano deste ano dirigindo o Itabaiana.
Fonte: site do Mixto
Comentário: pelas imagens, parece que o time de Cuiabá tem uma boa estrutura...poderá vender caro uma das vagas de acesso à série C. A folha de pagamento, assim como a do Sampaio, custa mais de R$ 200 mil...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Painel do Leitor de Folha On Line: "A Santa Xuxa"
No domingo passado, Xuxa revelou que sofreu abusos sexuais de diversos homens até os 13 anos de idade. O leitor João Henrique Rieder afirmar que aquelas lágrimas derramadas no Fantástico foram puramente lágrimas teatrais. Junto-me à corrente do leitor João Henrique.
LEITOR JOÃO HENRIQUE RIEDER
DE SÃO PAULO (SP)
Pela primeira vez fiquei decepcionado com a colunista Eliane Cantanhêde, quando, em seu texto "A ferida", abordou o depoimento de Xuxa ao "Fantástico", na TV Globo, no qual ela mencionou os abusos sexuais que sofreu na infância.
Xuxa, em vez de verter lágrimas um tanto teatrais, poderia perfeitamente mencionar o seu filme "Amor Estranho Amor" (1982), de Walter Hugo Khouri, em que ela seduz um garoto.
Abaixo, Amor Estranho Amor:
No dia 23 de março, um despacho, publicado no Diário da Justiça do Rio de Janeiro, convocou o cineasta Aníbal Massaíni Neto e o advogado Luiz Claudio Moreira, diretor comercial da Xuxa Promoções, a comparecer a uma audiência conciliatória.
Os dois concordaram e devem se encontrar, neste mês, na 2º Vara Cível da Barra da Tijuca (a data ainda não foi agendada). Será a primeira tentativa de pôr fim a um processo que corre desde fevereiro de 2010.
Massaíni, produtor de "Pelé Eterno", e Moreira, braço direito da apresentadora Xuxa Meneghel, brigam pelos direitos do filme "Amor Estranho Amor", de Walter Hugo Khouri (1929-2003).
A apresentadora Xuxa Meneghel no centro de SP durante o lançamento do filme "Amor Estranho Amor" em 1982
Produzido por Massaíni --e protagonizado por Tarcísio Meira e Vera Fischer--, o filme, de 1982, tornou-se um "cult" em função de uma cena em que Xuxa, então uma jovem atriz, aparece nua com um menino de 12 anos (à época, ela ainda não apresentava programas infantis).
Relançado em 1987 e 1991, "Amor Estranho Amor" foi assistido por mais de 1 milhão de pessoas. Em 1992, já "rainha dos baixinhos", Xuxa conseguiu proibir, judicialmente, que o filme fosse lançado em vídeo (alegou que o contrato dizia respeito apenas à veiculação em salas de cinema).
Em seguida, para blindar-se em definitivo de seu passado, comprou de Massaíni os direitos para o cinema. Ficou acertado que a renovação seria anual, a um valor de US$ 60 mil (R$ 97 mil).
De 1992, quando o contrato foi firmado, a 2009, quando foi extinto, Massaíni embolsou, pelo silêncio do filme, mais de R$ 1 milhão.
Dois anos atrás, em vez de cobrar o pagamento, aguardou o prazo (17 de maio) expirar. Cinco meses depois, enviou um e-mail a Moreira, alegando que "a não renovação do nosso Instrumento de Cessão implicou em sua extinção".
"Como não me procuraram, fiquei quieto", disse. "Queria relançar o filme."
http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/1094150-leitor-destaca-que-desabafo-de-xuxa-foi-teatral.shtml
LEITOR JOÃO HENRIQUE RIEDER
DE SÃO PAULO (SP)
Pela primeira vez fiquei decepcionado com a colunista Eliane Cantanhêde, quando, em seu texto "A ferida", abordou o depoimento de Xuxa ao "Fantástico", na TV Globo, no qual ela mencionou os abusos sexuais que sofreu na infância.
Xuxa, em vez de verter lágrimas um tanto teatrais, poderia perfeitamente mencionar o seu filme "Amor Estranho Amor" (1982), de Walter Hugo Khouri, em que ela seduz um garoto.
Abaixo, Amor Estranho Amor:
No dia 23 de março, um despacho, publicado no Diário da Justiça do Rio de Janeiro, convocou o cineasta Aníbal Massaíni Neto e o advogado Luiz Claudio Moreira, diretor comercial da Xuxa Promoções, a comparecer a uma audiência conciliatória.
Os dois concordaram e devem se encontrar, neste mês, na 2º Vara Cível da Barra da Tijuca (a data ainda não foi agendada). Será a primeira tentativa de pôr fim a um processo que corre desde fevereiro de 2010.
Massaíni, produtor de "Pelé Eterno", e Moreira, braço direito da apresentadora Xuxa Meneghel, brigam pelos direitos do filme "Amor Estranho Amor", de Walter Hugo Khouri (1929-2003).
A apresentadora Xuxa Meneghel no centro de SP durante o lançamento do filme "Amor Estranho Amor" em 1982
Produzido por Massaíni --e protagonizado por Tarcísio Meira e Vera Fischer--, o filme, de 1982, tornou-se um "cult" em função de uma cena em que Xuxa, então uma jovem atriz, aparece nua com um menino de 12 anos (à época, ela ainda não apresentava programas infantis).
Relançado em 1987 e 1991, "Amor Estranho Amor" foi assistido por mais de 1 milhão de pessoas. Em 1992, já "rainha dos baixinhos", Xuxa conseguiu proibir, judicialmente, que o filme fosse lançado em vídeo (alegou que o contrato dizia respeito apenas à veiculação em salas de cinema).
Em seguida, para blindar-se em definitivo de seu passado, comprou de Massaíni os direitos para o cinema. Ficou acertado que a renovação seria anual, a um valor de US$ 60 mil (R$ 97 mil).
De 1992, quando o contrato foi firmado, a 2009, quando foi extinto, Massaíni embolsou, pelo silêncio do filme, mais de R$ 1 milhão.
Dois anos atrás, em vez de cobrar o pagamento, aguardou o prazo (17 de maio) expirar. Cinco meses depois, enviou um e-mail a Moreira, alegando que "a não renovação do nosso Instrumento de Cessão implicou em sua extinção".
"Como não me procuraram, fiquei quieto", disse. "Queria relançar o filme."
http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/1094150-leitor-destaca-que-desabafo-de-xuxa-foi-teatral.shtml
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Jogadores e comissão técnica fazem oração antes do treino
Agora com a atenção voltada para a Série D do Campeonato Brasileiro, o time do Sampaio se reapresentou na tarde desta terça-feira ao técnico Flávio Araújo, no CT José Carlos Macieira. Antes do treino regenerativo, jogadores e comissão técnica se reuniram no meio de campo e fizeram orações, de mãos dadas, agradecendo a Deus pela conquista do segundo turno do Campeonato Maranhense. Ao mesmo tempo, todos pediram a proteção do Senhor para que o Sampaio seja bem-sucedido no Campeonato Brasileiro.
Logo depois das orações, os jogadores treinaram levemente. A atividade física foi mais forte para os que não jogaram na vitória por 1 x 0 sobre o Cordino, no dia anterior.
Para a quarta-feira estão marcados treinos com bola. O time sampaíno realiza o coletivo para que o técnico Flávio Araújo defina a formação para enfrentar o Mixto, sábado, à tarde, em Cuiabá, na estreia do Tricolor na Série D deste ano. A viagem para Cuiabá será quinta-feira, às 13h30.
O treinador Flávio Araújo está pretendendo comandar um treino, sexta-feira, em Cuiabá, no campo do Luverdense-MT. "Estou tentando a liberação do campo do Luverdense, com um amigo que faz parte da comissão técnica deles", contou o técnico sampaíno.
Site do Clube
Logo depois das orações, os jogadores treinaram levemente. A atividade física foi mais forte para os que não jogaram na vitória por 1 x 0 sobre o Cordino, no dia anterior.
Para a quarta-feira estão marcados treinos com bola. O time sampaíno realiza o coletivo para que o técnico Flávio Araújo defina a formação para enfrentar o Mixto, sábado, à tarde, em Cuiabá, na estreia do Tricolor na Série D deste ano. A viagem para Cuiabá será quinta-feira, às 13h30.
O treinador Flávio Araújo está pretendendo comandar um treino, sexta-feira, em Cuiabá, no campo do Luverdense-MT. "Estou tentando a liberação do campo do Luverdense, com um amigo que faz parte da comissão técnica deles", contou o técnico sampaíno.
Site do Clube
Atacante Flávio Barros ex Flamengo RJ no Tourão do Norte.
Contratado para ser o homem de referência no ataque do Tourão, o atacante Flávio Barros se chegou a Araguaína neste domingo a noite e hoje inicia os treinamentos, visando a participação do Tourão na Série D do Brasileiro.
Com 34 anos, Flávio Barros já atuou em vários clubes do Brasil e do exterior, tendo iniciado sua carreira no Vasco da Gama e jogado no Flamengo em 2004, além de Barcelona do Ecuador, Nacional do Uuruguai, Necaxa do México e Racing da segunda divisão da Espanha.
O atacante é a principal aposta do treinador Joacir Moura, que mesclou o elenco com atletas conhecidos do Tocantins, alguns deles do Tocantinópolis e Interporto, que disputaram o estadual tocantinense.
De acordo com a programação de trabalho da semana, o time segue se preparando em Araguaína até sexta-feira, quando viaja para Teresina, visando a estreia contra o Comercial de Campo Maior, mas que vai mandar seus jogos em Teresina.
Fonte: Gilberto Correia
Com 34 anos, Flávio Barros já atuou em vários clubes do Brasil e do exterior, tendo iniciado sua carreira no Vasco da Gama e jogado no Flamengo em 2004, além de Barcelona do Ecuador, Nacional do Uuruguai, Necaxa do México e Racing da segunda divisão da Espanha.
O atacante é a principal aposta do treinador Joacir Moura, que mesclou o elenco com atletas conhecidos do Tocantins, alguns deles do Tocantinópolis e Interporto, que disputaram o estadual tocantinense.
De acordo com a programação de trabalho da semana, o time segue se preparando em Araguaína até sexta-feira, quando viaja para Teresina, visando a estreia contra o Comercial de Campo Maior, mas que vai mandar seus jogos em Teresina.
Fonte: Gilberto Correia
Mixto apresenta seu novo patrocinador
O Mixto Esporte Clube tem um novo parceiro na caminhada rumo à elite do futebol. Trata-se da City Lar, a maior rede varejista de Mato Grosso e uma das maiores do Brasil. O anúncio oficial da parceria acontece às 9h da manhã desta quarta-feira, dia 23 de maio, na Loja 'Planeta City Lar', localizada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, Nº 2.510, em Cuiabá. Você está convidado!
De Mato Grosso para o Brasil! Assim é a história da City Lar e esse é o caminho que o Mixto começa a trilhar.
Os planos do Alvinegro Cuiabano são ousados. Dentre os objetivos para 2012, o principal é o acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro. A vaga na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2013 e a Copa do Brasil 2013 também são finalidades do Tigre da Vargas. A meta é estar na Série B do nacional em 2014, ano da Copa do Mundo de Futebol.
Mas o sonho só poderá se tornar realidade com parceiros fortes como a City Lar. Venha conhecer nossas metas e participe dessa história!
Site do Clube
De Mato Grosso para o Brasil! Assim é a história da City Lar e esse é o caminho que o Mixto começa a trilhar.
Os planos do Alvinegro Cuiabano são ousados. Dentre os objetivos para 2012, o principal é o acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro. A vaga na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2013 e a Copa do Brasil 2013 também são finalidades do Tigre da Vargas. A meta é estar na Série B do nacional em 2014, ano da Copa do Mundo de Futebol.
Mas o sonho só poderá se tornar realidade com parceiros fortes como a City Lar. Venha conhecer nossas metas e participe dessa história!
Site do Clube
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Flamengo PI e Parnahyba
Campeonato do Piauí
Foi bom o futebol apresentado pelas duas equipes. O time do litoral cansou de perder gols no primeiro tempo. O seu ponto fraco foi o ataque.
No Flamengo, o setor que mais precisa de atenção é a defesa. A turma lá de trás continua batendo cabeça e dando muito espaço. Talvez o setor de proteção não esteja contribuindo. A parte defensiva não é compacta.
O rubro-negro do PI tem bons jogadores como Ítalo, Jorginho Paulista, Darlan, Luís Henrique (que não esteve muito bem no duelo de ontem) e aquele excelente lateral direito, o Bruno Paraíba (tecnicamente, pode ser tornar o melhor do campeonato). Este ao lado do Adriano do Ríver são disparados os melhores jogadores da posição.
No final o Flamengo venceu a partida por 5 a 2, mas o placar mais justo, pelos gols perdidos pelo Tubarão, seria um 5 a 5.
Foi bom o futebol apresentado pelas duas equipes. O time do litoral cansou de perder gols no primeiro tempo. O seu ponto fraco foi o ataque.
No Flamengo, o setor que mais precisa de atenção é a defesa. A turma lá de trás continua batendo cabeça e dando muito espaço. Talvez o setor de proteção não esteja contribuindo. A parte defensiva não é compacta.
O rubro-negro do PI tem bons jogadores como Ítalo, Jorginho Paulista, Darlan, Luís Henrique (que não esteve muito bem no duelo de ontem) e aquele excelente lateral direito, o Bruno Paraíba (tecnicamente, pode ser tornar o melhor do campeonato). Este ao lado do Adriano do Ríver são disparados os melhores jogadores da posição.
No final o Flamengo venceu a partida por 5 a 2, mas o placar mais justo, pelos gols perdidos pelo Tubarão, seria um 5 a 5.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Gols de Ríver e Flamengo
Campeonato piauiense 2012 - 6ª rodada - dia 12/05/2012
Ríver x 4 de Julho
Flamengo x Picos
Ríver x 4 de Julho
Flamengo x Picos
Um pequeno detalhe...
Quem vê os jogos do campeonato piauiense pela TV Meio Norte, percebe o quanto é necessário a Federação de Futebol do Piauí atentar para o seguinte detalhe: a troca daquelas placas indicativas de quem entra e quem sai do campo de jogo.
A numeração da placa mostrada nas transmissões da tv parece ser formada à base de adesivo fluorescente. Em todo canto do país como Acre, Amapá, todo o Nordeste as federações já trabalham com aquelas placas eletrônicas.
A Meio Norte costuma informar que os jogos são transmitidos para os estados do PI, parte do Maranhão e Ceará. Imagine como é gozado mostrar aquelas placas (à base de adesivo) nas transmissões da tv; e quando a competição é a Copa do Brasil? E o amistoso que poderá (ou não) ocorrer entre a Seleção do PI versus Flamengo do RJ, dia 30?
Talvez a federação não tenha recursos para adquirir uma ou duas destas placas eletrônicas, mas bem que poderia tentar socorrer-se junto à federação paulista ou junto à Confederação Brasileira de Futebol. É um pequeno detalhe mas que impede a ação dos gozadores de plantão. Fica a sugestão.
Placa da federação alagoana.
A numeração da placa mostrada nas transmissões da tv parece ser formada à base de adesivo fluorescente. Em todo canto do país como Acre, Amapá, todo o Nordeste as federações já trabalham com aquelas placas eletrônicas.
A Meio Norte costuma informar que os jogos são transmitidos para os estados do PI, parte do Maranhão e Ceará. Imagine como é gozado mostrar aquelas placas (à base de adesivo) nas transmissões da tv; e quando a competição é a Copa do Brasil? E o amistoso que poderá (ou não) ocorrer entre a Seleção do PI versus Flamengo do RJ, dia 30?
Talvez a federação não tenha recursos para adquirir uma ou duas destas placas eletrônicas, mas bem que poderia tentar socorrer-se junto à federação paulista ou junto à Confederação Brasileira de Futebol. É um pequeno detalhe mas que impede a ação dos gozadores de plantão. Fica a sugestão.
Placa da federação alagoana.
Tiago Cardoso revela que jogou no sacrifício. "Senti dores no aquecimento"
O goleiro Tiago Cardoso poderia ter sido o grande vilão da final do Pernambucano. Quando o Santa Cruz saiu na frente, no lance seguinte, o Sport empatou. No lance, uma falha clamorosa do camisa 1 tricolor. Quando o jogo estava 3 a 1, o Leão voltou a encostar. Mais uma vez, numa jogada que contou com um deslize do arqueiro. Ele espalmou mal o chute de Ailson. No rebote, Edcarlos escorou para o gol.
Pouca gente vai lembrar, porém, desses dois lances. Na cabeça do torcedor tricolor, a imagem de Tiago Cardoso que perdurará é dele erguendo a taça de campeão pernambucano. Sim, porque hoje ele é o capitão coral e o responsável por tal gesto. E debaixo da chuva de papel picado, ele gritou, vibrou, teve a redenção. Muito ligado à religião, agradeceu a Deus.
O que nem todo mundo também vai saber é que o camisa 1 foi a campo no sacrifício. Atormentado por dores nos dois joelhos, sentiu dor durante o aquecimento. Mas essa não era hora de desistir. A fé guiou Tiago Cardoso, que, após a conquista do título, comemorou. "É inexplicável dizer o que sinto nesse momento. É muita felicidade. Agradeço muito a Deus por conquistar esse bicampeonato. É difícil demais. Um jogo no qual eu comecei a sentir dores no aquecimento. Os dois joelhos doeram demais. Mas graças a Ele eu conseguir superar tudo isso", disse, emocionado.
Fonte: Diário de Pernambuco
Pouca gente vai lembrar, porém, desses dois lances. Na cabeça do torcedor tricolor, a imagem de Tiago Cardoso que perdurará é dele erguendo a taça de campeão pernambucano. Sim, porque hoje ele é o capitão coral e o responsável por tal gesto. E debaixo da chuva de papel picado, ele gritou, vibrou, teve a redenção. Muito ligado à religião, agradeceu a Deus.
O que nem todo mundo também vai saber é que o camisa 1 foi a campo no sacrifício. Atormentado por dores nos dois joelhos, sentiu dor durante o aquecimento. Mas essa não era hora de desistir. A fé guiou Tiago Cardoso, que, após a conquista do título, comemorou. "É inexplicável dizer o que sinto nesse momento. É muita felicidade. Agradeço muito a Deus por conquistar esse bicampeonato. É difícil demais. Um jogo no qual eu comecei a sentir dores no aquecimento. Os dois joelhos doeram demais. Mas graças a Ele eu conseguir superar tudo isso", disse, emocionado.
Fonte: Diário de Pernambuco
Título do Baianão depois de 11 anos
Nesta tarde, em Pituaçu, a máxima é válida: o Bahia empatou por 3 a 3 com um aguerrido Vitória em um dos Ba-Vis mais emocionantes da história e chegou ao título baiano, mas quem ganhou mesmo foi o torcedor, que teve o privilégio de assistir a um jogaço de futebol. Para alcançar seu primeiro título em 11 anos, o Bahia virou o jogo ainda no primeiro tempo, e teve de buscar o empate depois do intervalo, quando viu o Leão virar o jogo.
Os heróis que marcaram para o Tricolor foram Fahel, Gabriel e Diones - todos com alguma colaboração do goleiro Douglas. No Vitória, nem os dois gols de Neto Baiano e o outro tento, marcado por Dinei, foram suficientes. Afinal, se Douglas falhou de um lado, Marcelo Lomba foi praticamente impecável do outro.
Na campanha do título estadual, a equipe treinada por Falcão teve campanha exemplar: além de ter o melhor ataque do campeonato, com 67 gols marcados - o segundo melhor do Brasil, perdendo apenas para o Santos -, o Tricolor teve ótimo aproveitamento. Em 24 jogos, foram 15 vitórias, seis empates e três derrotas. Mas agora os números pouco importam. É hora de comemorar.
O jogo
O primeiro tempo do Ba-Vi começou de forma eletrizante. Precisando de apenas um gol para tirar a vantagem do empate do Bahia, o Vitória foi paa cima e conseguiu seu gol logo no primeiro ataque. Aos 4 minutos, Neto Baiano aproveitou cruzamento vindo da direita e subiu mais que Rafael Donato, abrindo o placar. Só que, logo aos 7 minutos, o Bahia empatou com jogada parecida: Gabriel mandou bola na área, e a bola sobrou para Fahel, desmarcado. O volante não chutou bem, mas contou com uma falha de Douglas para empatar o jogo.
A partida continuou frenética. Aos 12 e aos 16, o Vitória teve duas grandes chances de fazer o segundo. Primeiro, em rebote do escanteio, Tartá soltou a bomba por cima do gol do Bahia, depois, em outro lance oriundo de escanteio, Neto Baiano mandou de direita e Titi desviou providencialmente - a bola ainda tocou na trave.
Após 10 minutos de ritmo mais baixo, o Bahia teve grande chance: Lulinha tentou de letra, mas a bola tocou na trave. Apenas três minutos depois, o mesmo Lulinha teve uma chance incrível: saiu sozinho na cara de Douglas, mas retardou o chute e não cortou o goleiro com qualidade. Sem ângulo, acabou batendo para fora e desperdiçando a melhor oportunidade do jogo.
Quando o jogo já se encaminhava para o intervalo, porém, o Tricolor virou em Pituaçu. Em cobrança de falta marota, Gabriel levantou para a área, mas Douglas saiu muito mal, esbarrou em companheiros e adversários, errando o soco na bola. Aí, apenas viu a pelota morrer devagarinho no fundo da rede. Os jogadores do Leão reclamaram muito de falta no lance, mas Wilson Luiz Seneme foi bem em não assinalar nada.
O segundo tempo começou tal qual o primeiro. Com menos de um minuto, Souza acertou uma bola na trave, após uma bela jogada de Madson. Após quase sofrer o terceiro, o Leão cresceu no jogo e, aos 7 minutos, conseguiu um pênalti, quando Seneme viu bem o puxão de Diones em Wellington Saci. Na cobrança, Neto Baiano foi frio e fez seu 27º gol no Baianão, igualando marca história de Cláudio Adão, que em 1986 fez o mesmo número de gols pelo Bahia.
Quando o relógio apontava 10 minutos do segundo tempo, a partida teve seu ápice de emoções. Primeiro, Douglas evitou o terceiro do Bahia com uma defesaça, pegando cabeçada de Rafael Donato muito angulada e direcionada para baixo. Na sequência, o Vitória puxou contra-ataque fulminante e marcou o terceiro, quando Pedro Ken segurou o lance e apenas ajeitou para a chegada de Dinei, substituto de Marquinhos para a segunda etapa.
Perdendo o jogo, o Bahia foi para cima, após a substituição de Fahel por Morais, aos 17 minutos. O Vitória, que já havia perdido Romário por lesão, na primeira etapa, acabou perdendo Neto Baiano aos 24 - Geovanni o substituiu. Sem referência de área para segurar a bola, o Leão perdeu jogo e viu o Bahia pressionar muito.
Aos 26, a pressão tricolor deu resultado: após cobrança de falta, Douglas não conseguiu segurar cabeçada de Titi e, no rebote, Diones colocou para as redes de qualquer jeito, coroando a ótima partida dos volantes do Bahia. Com a vantagem, o Bahia quase fez o quarto, mas Victor Ramos tirou o doce da boca de Souza.
O Vitória tentou uma última pressão, mas Marcelo Lomba foi fenomenal. No espaço de apenas um minuto, o goleiro fez três defesas importantíssimas, negando gols a Pedro Ken (duas vezes) e Rodrigo Mancha. A partida, que já estava nervosa desde a expulsão de Falcão, aos 31 minutos, ainda ganhou mais confusões e cinco expulsos: dentro de campo, Uelliton e Vander se agrediram e acabaram levando o vermelho. Souza ainda agrediu Gabriel e provocou confusão no banco de reservas, onde Omar e Neto Baiano também levaram cartão. Tudo para dar ainda mais drama à conquista tricolor, encerrando 11 anos de jejum.
Bahia 3x3 Vitória - Final do Campeonato Baiano 2012
Data 13/05/2012 (domingo), às 16h
Local: estádio de Pituaçu, em Salvador
Arbitragem: Wilson Luiz Seneme (Fifa/MG), auxiliado por Márcio Eustáquio (Fifa/MG) e Rodrigo Pereira (Fifa/RJ)
Bahia: Marcelo Lomba; Madson, Titi, Rafael Donato e Gerley; Fahel (Morais), Diones, Hélder, Gabriel (Vander) e Lulinha; Souza. Técnico - Falcão.
Vitória: Douglas; Romário (Gabriel Paulista), Victor Ramos, Rodrigo e Wellington Saci; Uelliton, Rodrigo Mancha, Pedro Ken e Tartá; Marquinhos (Dinei) e Neto Baiano (Geovanni). Técnico - Ricardo Silva
Fonte: Correio 24h
Os heróis que marcaram para o Tricolor foram Fahel, Gabriel e Diones - todos com alguma colaboração do goleiro Douglas. No Vitória, nem os dois gols de Neto Baiano e o outro tento, marcado por Dinei, foram suficientes. Afinal, se Douglas falhou de um lado, Marcelo Lomba foi praticamente impecável do outro.
Na campanha do título estadual, a equipe treinada por Falcão teve campanha exemplar: além de ter o melhor ataque do campeonato, com 67 gols marcados - o segundo melhor do Brasil, perdendo apenas para o Santos -, o Tricolor teve ótimo aproveitamento. Em 24 jogos, foram 15 vitórias, seis empates e três derrotas. Mas agora os números pouco importam. É hora de comemorar.
O jogo
O primeiro tempo do Ba-Vi começou de forma eletrizante. Precisando de apenas um gol para tirar a vantagem do empate do Bahia, o Vitória foi paa cima e conseguiu seu gol logo no primeiro ataque. Aos 4 minutos, Neto Baiano aproveitou cruzamento vindo da direita e subiu mais que Rafael Donato, abrindo o placar. Só que, logo aos 7 minutos, o Bahia empatou com jogada parecida: Gabriel mandou bola na área, e a bola sobrou para Fahel, desmarcado. O volante não chutou bem, mas contou com uma falha de Douglas para empatar o jogo.
A partida continuou frenética. Aos 12 e aos 16, o Vitória teve duas grandes chances de fazer o segundo. Primeiro, em rebote do escanteio, Tartá soltou a bomba por cima do gol do Bahia, depois, em outro lance oriundo de escanteio, Neto Baiano mandou de direita e Titi desviou providencialmente - a bola ainda tocou na trave.
Após 10 minutos de ritmo mais baixo, o Bahia teve grande chance: Lulinha tentou de letra, mas a bola tocou na trave. Apenas três minutos depois, o mesmo Lulinha teve uma chance incrível: saiu sozinho na cara de Douglas, mas retardou o chute e não cortou o goleiro com qualidade. Sem ângulo, acabou batendo para fora e desperdiçando a melhor oportunidade do jogo.
Quando o jogo já se encaminhava para o intervalo, porém, o Tricolor virou em Pituaçu. Em cobrança de falta marota, Gabriel levantou para a área, mas Douglas saiu muito mal, esbarrou em companheiros e adversários, errando o soco na bola. Aí, apenas viu a pelota morrer devagarinho no fundo da rede. Os jogadores do Leão reclamaram muito de falta no lance, mas Wilson Luiz Seneme foi bem em não assinalar nada.
O segundo tempo começou tal qual o primeiro. Com menos de um minuto, Souza acertou uma bola na trave, após uma bela jogada de Madson. Após quase sofrer o terceiro, o Leão cresceu no jogo e, aos 7 minutos, conseguiu um pênalti, quando Seneme viu bem o puxão de Diones em Wellington Saci. Na cobrança, Neto Baiano foi frio e fez seu 27º gol no Baianão, igualando marca história de Cláudio Adão, que em 1986 fez o mesmo número de gols pelo Bahia.
Quando o relógio apontava 10 minutos do segundo tempo, a partida teve seu ápice de emoções. Primeiro, Douglas evitou o terceiro do Bahia com uma defesaça, pegando cabeçada de Rafael Donato muito angulada e direcionada para baixo. Na sequência, o Vitória puxou contra-ataque fulminante e marcou o terceiro, quando Pedro Ken segurou o lance e apenas ajeitou para a chegada de Dinei, substituto de Marquinhos para a segunda etapa.
Perdendo o jogo, o Bahia foi para cima, após a substituição de Fahel por Morais, aos 17 minutos. O Vitória, que já havia perdido Romário por lesão, na primeira etapa, acabou perdendo Neto Baiano aos 24 - Geovanni o substituiu. Sem referência de área para segurar a bola, o Leão perdeu jogo e viu o Bahia pressionar muito.
Aos 26, a pressão tricolor deu resultado: após cobrança de falta, Douglas não conseguiu segurar cabeçada de Titi e, no rebote, Diones colocou para as redes de qualquer jeito, coroando a ótima partida dos volantes do Bahia. Com a vantagem, o Bahia quase fez o quarto, mas Victor Ramos tirou o doce da boca de Souza.
O Vitória tentou uma última pressão, mas Marcelo Lomba foi fenomenal. No espaço de apenas um minuto, o goleiro fez três defesas importantíssimas, negando gols a Pedro Ken (duas vezes) e Rodrigo Mancha. A partida, que já estava nervosa desde a expulsão de Falcão, aos 31 minutos, ainda ganhou mais confusões e cinco expulsos: dentro de campo, Uelliton e Vander se agrediram e acabaram levando o vermelho. Souza ainda agrediu Gabriel e provocou confusão no banco de reservas, onde Omar e Neto Baiano também levaram cartão. Tudo para dar ainda mais drama à conquista tricolor, encerrando 11 anos de jejum.
Bahia 3x3 Vitória - Final do Campeonato Baiano 2012
Data 13/05/2012 (domingo), às 16h
Local: estádio de Pituaçu, em Salvador
Arbitragem: Wilson Luiz Seneme (Fifa/MG), auxiliado por Márcio Eustáquio (Fifa/MG) e Rodrigo Pereira (Fifa/RJ)
Bahia: Marcelo Lomba; Madson, Titi, Rafael Donato e Gerley; Fahel (Morais), Diones, Hélder, Gabriel (Vander) e Lulinha; Souza. Técnico - Falcão.
Vitória: Douglas; Romário (Gabriel Paulista), Victor Ramos, Rodrigo e Wellington Saci; Uelliton, Rodrigo Mancha, Pedro Ken e Tartá; Marquinhos (Dinei) e Neto Baiano (Geovanni). Técnico - Ricardo Silva
Fonte: Correio 24h
Pra que troféu?
A celeuma criada ao longo de todo o Campeonato Cearense em torno dos Clássicos-Rei acabou interferindo no fim da festa. Embora tenham comemorado euforicamente o bicampeonato estadual, diretores e jogadores do Ceará se recusaram a levar para casa o troféu de campeão, como protesto pelas decisões da Federação Cearense de Futebol (FCF) para o jogo de ontem, no estádio Presidente Vargas.
“Troféu não precisa. Podem ficar com o troféu”, disparou o presidente alvinegro, Evandro Leitão, ainda no gramado. “Nosso time foi superior em tudo. Foi feita a justiça”.
O vice-presidente Robinson de Castro também não poupou críticas. Segundo ele, “a Federação está em ruínas”. “Essa taça não foi feita para o Ceará. O título é nosso, mas eles entregam a taça para quem eles quiserem”, desabafou.
Questionado sobre uma possível frustração da torcida, que não viu a cena comum e sonhada ao fim de qualquer campeonato, Robinson disse que “o torcedor está do nosso lado e sabe o que está acontecendo”
E não apenas os alvinegros resolveram bater o pé e protestar. O vice-campeão Fortaleza também não apareceu para receber o prêmio. “Se não quiserem, o troféu volta para a FCF", declarou Marcos Augusto, secretário geral da FCF.
Fonte: O Povo
“Troféu não precisa. Podem ficar com o troféu”, disparou o presidente alvinegro, Evandro Leitão, ainda no gramado. “Nosso time foi superior em tudo. Foi feita a justiça”.
O vice-presidente Robinson de Castro também não poupou críticas. Segundo ele, “a Federação está em ruínas”. “Essa taça não foi feita para o Ceará. O título é nosso, mas eles entregam a taça para quem eles quiserem”, desabafou.
Questionado sobre uma possível frustração da torcida, que não viu a cena comum e sonhada ao fim de qualquer campeonato, Robinson disse que “o torcedor está do nosso lado e sabe o que está acontecendo”
E não apenas os alvinegros resolveram bater o pé e protestar. O vice-campeão Fortaleza também não apareceu para receber o prêmio. “Se não quiserem, o troféu volta para a FCF", declarou Marcos Augusto, secretário geral da FCF.
Fonte: O Povo
Puxão salvador
Bastava um empate. E assim foi. O placar de 1 a 1 com o Fortaleza ontem no estádio Presidente Vargas rendeu ao Ceará o título de campeão cearense pelo segundo ano consecutivo.
Dita o regulamento da competição que o time com melhor campanha nas fases classificatória e semifinal leva a vantagem de jogar por resultados iguais na final. E depois do 0 a 0 do Clássico-Rei anterior, o Ceará viu o Fortaleza sair na frente e precisou insistir muito para conquistar o empate e o campeonato.
O jogo
A necessidade de vencer fez o time de Nedo Xavier não embromar a caminho do ataque. O problema era contornar a marcação e acertar os passes. O Ceará se estabeleceu aos poucos. Aos 33 minutos, Rafinha salvou o que seria um gol chorado de Felipe Azevedo.
No segundo tempo, o Fortaleza começou mais incisivo. Mas a expulsão de Esley exigiu mais sacrifício do Tricolor. Pelo Alvinegro, Romário parou numa defesa de João Carlos.
Aos 16 minutos, Rafinha foi à beira da área, parou, pensou e cruzou para Jaílson, de cabeça, mandar a bola para o cantinho do gol, antes que Fernando Henrique esboçasse alcançar. Neste momento, o Leão se via mais perto do título.
Ao Ceará a única alternativa passou a ser a ofensividade. Após Thiego quase marcar contra, Romário encarou João Carlos de novo e o goleiro tricolor levou a melhor mais uma vez.
Mas o atacante alvinegro não deixou de contribuir, ao ser agarrado na área por Cléber Carioca. Na cobrança do pênalti, João Carlos passou perto, mas Felipe Azevedo empatou o jogo e se isolou na artilharia do Estadual. A partir daí foi só desespero do Leão, enquanto o Ceará ainda perdeu bons lances até ser decretado campeão.
CEARENSE 1 X 1
CEARÁ
TÉCNICO: PC GUSMÃO
CEA: 4-4-2
FERNANDO HENRIQUE
APODI
THIEGO
POTIGUAR
MÁRCIO CARECA
HELENO
RÉGIS(MISAEL)
EUSÉBIO
ROGERINHO
MOTA(ROMÁRIO)
FELIPE AZEVEDO
FORTALEZA
TÉCNICO:
NEDO XAVIER
FOR: 4-4-2
JOÃO CARLOS
CIRO SENA
LEANDRO (RÔMULO)
KAUÊ
RAFINHA
CLÉBER CARIOCA
MARIELSON
GERALDO (LUCAS)
CLÉO
JAÍLSON (GILMAK)
ESLEY
Local: estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE)
Data: 13/5/2012 Árbitro: Ricardo Marques (FIfa-MG) Cartões amarelos: Leandro,Esley, Régis, Jaílson e Romário Cartão vermelho: Esley
Renda e público: R$ 257.756 / 15.967 pagantes Gols: Jaílson (FOR) e Felipe Azevedo (CEA)
Fala, doente!
Título merecido
Fizemos a melhor campanha do Estadual. Um título mais que merecido. E nem adianta vir com chororô! É campeão!
Alvino, alvinegro até no nome
Focar na C
Esqueçamos o Estadual. Pensar na Série C é necessário porque é o que temos de mais importante no ano.
Fonte: O Povo
Paysandu de olho em dois atletas do Cametá
Na segunda-feira passada, a diretoria bicolor havia informado que o jogador Ricardo Capanema, do Cametá, seria mais um reforço da equipe para a Série C. Mas ao término do primeiro jogo da final do Paraense, o jogador fez questão de falar que ainda não havia sido feito nenhum acordo.
“Não tem nada não, são coisas que as pessoas falam. Hoje sou jogador do Cametá e brigarei pelo título”, disse.
Porém, após o incrível empate do Mapará com o Clube do Remo no jogo derradeiro, já campeão, Ricardo Capanema assumiu que o Paysandu havia o procurado e que as conversas continuarão.
“Pois é, amanhã (segunda-feira, 14), ou durante a semana, volto a conversar com eles (Paysandu) para decidir o meu futuro”, revela, deixando uma brecha sobre o seu desejo de vestir a camisa azul-celeste no Brasileiro. “Mas acredito que tudo vai dar certo e vestirei a camisa do Paysandu no Brasileiro da Série C”.
Outro jogador cametaense que também pode vestir o manto alviazul é o meia Ratinho. Aos 32 anos, o jogador teve duas boas passagens pelo rival Remo, sendo campeão paraense em 2008, e retornou ao futebol paraense nesta temporada para jogar pelo Cametá, conquistando o segundo título estadual daqui. Segundo Ratinho, a diretoria do Papão havia conversado com ele durante o segundo turno da competição, mas nada ficou acertado. “Agora é descansar, comemorar esse título e depois acertar”, diz.
(Diário do Pará)
“Não tem nada não, são coisas que as pessoas falam. Hoje sou jogador do Cametá e brigarei pelo título”, disse.
Porém, após o incrível empate do Mapará com o Clube do Remo no jogo derradeiro, já campeão, Ricardo Capanema assumiu que o Paysandu havia o procurado e que as conversas continuarão.
“Pois é, amanhã (segunda-feira, 14), ou durante a semana, volto a conversar com eles (Paysandu) para decidir o meu futuro”, revela, deixando uma brecha sobre o seu desejo de vestir a camisa azul-celeste no Brasileiro. “Mas acredito que tudo vai dar certo e vestirei a camisa do Paysandu no Brasileiro da Série C”.
Outro jogador cametaense que também pode vestir o manto alviazul é o meia Ratinho. Aos 32 anos, o jogador teve duas boas passagens pelo rival Remo, sendo campeão paraense em 2008, e retornou ao futebol paraense nesta temporada para jogar pelo Cametá, conquistando o segundo título estadual daqui. Segundo Ratinho, a diretoria do Papão havia conversado com ele durante o segundo turno da competição, mas nada ficou acertado. “Agora é descansar, comemorar esse título e depois acertar”, diz.
(Diário do Pará)
Depois do título, Cametá agora mira a Série D
A conquista do título Paraense 2012 pode significar duas coisas para o Cametá Esporte Clube: ascensão ou dívidas. Ascensão se o time fizer uma boa campanha no Campeonato Brasileiro da Série D, já que o time conquistou essa vaga por direito com o título estadual de ontem. Mas, também pode significar um atolamento de dívidas, caso o time não tenha recursos para se manter no torneio.
Ao seu lado, além do apoio do povo cametaense, o Mapará tem a ajuda da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que já confirmou que irá custear passagens e hospedagem das agremiações ao longo do torneio. Contudo, além disso, o Cametá precisa ter recursos para o pagamento da folha salarial dos jogadores. No início do Campeonato Paraense ela batia a casa dos 80 mil reais e, para a quarta divisão, deve sofrer reajuste. Entretanto, a diretoria do Mapará garante a participação.
Nos próximos dias, os cartolas voltam a se reunir para dar a palavra oficial, pois no próximo dia 27 de maio o Cametá já terá que estar em campo.
Se levar em consideração o primeiro campeão interiorano do Pará, o Independente de Tucuruí, ano passado é bom ter cuidado, Mapará! O Galo Elétrico não conseguiu subir de série e ainda mergulhou em dívidas que foram sanadas graças à renda dos dois jogos contra o São Paulo Esporte Clube na Copa do Brasil 2012.
Todavia, a prometida ajuda financeira da CBF pesará a favor dos cametaenses. E se conseguir usufruir bem, novamente o Cametá entrará para história do futebol paraense.
(Diário do Pará)
Ao seu lado, além do apoio do povo cametaense, o Mapará tem a ajuda da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que já confirmou que irá custear passagens e hospedagem das agremiações ao longo do torneio. Contudo, além disso, o Cametá precisa ter recursos para o pagamento da folha salarial dos jogadores. No início do Campeonato Paraense ela batia a casa dos 80 mil reais e, para a quarta divisão, deve sofrer reajuste. Entretanto, a diretoria do Mapará garante a participação.
Nos próximos dias, os cartolas voltam a se reunir para dar a palavra oficial, pois no próximo dia 27 de maio o Cametá já terá que estar em campo.
Se levar em consideração o primeiro campeão interiorano do Pará, o Independente de Tucuruí, ano passado é bom ter cuidado, Mapará! O Galo Elétrico não conseguiu subir de série e ainda mergulhou em dívidas que foram sanadas graças à renda dos dois jogos contra o São Paulo Esporte Clube na Copa do Brasil 2012.
Todavia, a prometida ajuda financeira da CBF pesará a favor dos cametaenses. E se conseguir usufruir bem, novamente o Cametá entrará para história do futebol paraense.
(Diário do Pará)
domingo, 13 de maio de 2012
Concursos públicos das Associações de Prefeuturas: fraude legalizada?
Já ouvi vários entendidos no assunto argumentando que os concursos públicos realizados por Associações de Prefeituras não passam de esquemas.
Eles direcionam o edital da licitação. Algumas fundações laranjas ganham a concorrência; elaboram as provas e vazam os gabaritos para pessoas ligadas a diversos prefeitos ou mesmo deputados, como cônjuges, filhos, primos, o cachorro, o gato...enfim...Esta é mais uma forma de corrupção-fraude criada no Brasil?
Quantos e quantos parentes ligados a esses gestores talvez mal sabem escrever (um pouco de exagero) o nome e são aprovados em concursos desta espécie?
Daqui que se vá provar que tudo não passa de fraude, já têm se passado vários anos.
Em alguns casos, o Ministério Público tem atuado tentando anular licitação talvez direcionada. Alguns juízes também fazem a sua parte corroborando com o MP. Ocorre que há uma espécie de organização que pode estar tentando atrapalhar o trabalho dos bons agentes públicos. É o que dizem os entendidos...
Eles direcionam o edital da licitação. Algumas fundações laranjas ganham a concorrência; elaboram as provas e vazam os gabaritos para pessoas ligadas a diversos prefeitos ou mesmo deputados, como cônjuges, filhos, primos, o cachorro, o gato...enfim...Esta é mais uma forma de corrupção-fraude criada no Brasil?
Quantos e quantos parentes ligados a esses gestores talvez mal sabem escrever (um pouco de exagero) o nome e são aprovados em concursos desta espécie?
Daqui que se vá provar que tudo não passa de fraude, já têm se passado vários anos.
Em alguns casos, o Ministério Público tem atuado tentando anular licitação talvez direcionada. Alguns juízes também fazem a sua parte corroborando com o MP. Ocorre que há uma espécie de organização que pode estar tentando atrapalhar o trabalho dos bons agentes públicos. É o que dizem os entendidos...
Naça vence amistoso contra Papão.
O Paysandu bem que tentou, esteve vencendo por duas vezes, mas acabou perdendo de virada para o Nacional (AM), em jogo amistoso, neste sábado (12), em Paragominas, no estádio Arena Verde. A partida serviu para o treinador Roberval Davino, do Paysandu, fazer as primeiras observações no elenco que vai disputar a Série C. O comandante que deixou o comando da equipe com Lecheva. Já o Nacional aproveitou o amistoso como preparação para a final do campeonato Estadual.
O time paraense abriu o placar com Adriano Magrão, logo aos quatro minutos do primeiro tempo. O Naça empatou no início do segundo tempo com o atacante Leonardo, que aproveitou o rebote do goleiro Paulo Rafael.
Aos 17 minutos da etapa complementar, o Paysandu passou a frente novamente com Zé Augusto, que aproveitou escanteio de Harison e cabeceou para o fundo do barbante. O empate do Nacional veio dez minutos mais tarde, aos 27 do segundo tempo, com Carlos Henrique, que recebeu lançamento pela esquerda e bateu na saída de Paulo Rafael. A virada do time amazonense aconteceu aos 33 minutos com Garanha, que recebeu cruzamento na área e só fez completar para o gol, dando números finais à partida. Nacional 3 a 2.
Estádio Arena Verde em Paragominas/PA
Veja aí mais um bom estádio espalhado pelo interior do Brasil. No Piauí, a maioria dos estádios é uma vergonha...
Ficha Técnica
Paysandu: Paulo Rafael; Yago Pikachu, Douglas, Thiago Costa e Jairinho; Vânderson, Billy, Leandrinho e Harison; Thiago Potiguar e Adriano Magrão. Substitutos: Paulo Wanzeller, Adson, Neto, Djalma, Bartola, Pitbull, Kariri, Heliton e Zé Augusto.
Técnico: Lecheva.
Nacional: Jonathan; Amaral, Cristovam, Santiago e Alexandre; Tiago Mariano, Álvaro, Altair e Hugo; Charles e Leonardo. Substitutos: Martony, Éverton, Carlos Henrique e Garanha.
Técnico: Aderbal Lana.
Local: Estádio Arena Verde, em Paragominas.
Globo.com
O time paraense abriu o placar com Adriano Magrão, logo aos quatro minutos do primeiro tempo. O Naça empatou no início do segundo tempo com o atacante Leonardo, que aproveitou o rebote do goleiro Paulo Rafael.
Aos 17 minutos da etapa complementar, o Paysandu passou a frente novamente com Zé Augusto, que aproveitou escanteio de Harison e cabeceou para o fundo do barbante. O empate do Nacional veio dez minutos mais tarde, aos 27 do segundo tempo, com Carlos Henrique, que recebeu lançamento pela esquerda e bateu na saída de Paulo Rafael. A virada do time amazonense aconteceu aos 33 minutos com Garanha, que recebeu cruzamento na área e só fez completar para o gol, dando números finais à partida. Nacional 3 a 2.
Estádio Arena Verde em Paragominas/PA
Veja aí mais um bom estádio espalhado pelo interior do Brasil. No Piauí, a maioria dos estádios é uma vergonha...
Ficha Técnica
Paysandu: Paulo Rafael; Yago Pikachu, Douglas, Thiago Costa e Jairinho; Vânderson, Billy, Leandrinho e Harison; Thiago Potiguar e Adriano Magrão. Substitutos: Paulo Wanzeller, Adson, Neto, Djalma, Bartola, Pitbull, Kariri, Heliton e Zé Augusto.
Técnico: Lecheva.
Nacional: Jonathan; Amaral, Cristovam, Santiago e Alexandre; Tiago Mariano, Álvaro, Altair e Hugo; Charles e Leonardo. Substitutos: Martony, Éverton, Carlos Henrique e Garanha.
Técnico: Aderbal Lana.
Local: Estádio Arena Verde, em Paragominas.
Globo.com
Existe um favorito ao título...
Ontem, Ríver e 4 de Julho se encontraram pela 6ª rodada do campeonato piauiense. A partida foi realizada na tarde/noite na cidade de Piripiri, Piauí.
Fiquei surpreso com atuação do time tricolor. Ali tem uma porção de bons jogadores. Péricles, Adriano, Iran Alves, Jessé e alguns outros. O Fábio Augusto parece estar meio fora de forma. O jogador Crislan, nos 10 minutos que esteve na partida, já que saiu contundido, não se portou bem.
Pelo lado do 4 de Julho, o perigo chamava-se França. Enquanto ele esteve na partida, alguns clarões aparecerem na defensiva tricolor.
Após a sua saída motivada por contusão, a defesa do Ríver esteve bem postada e o time de Piripiri, principalmente, no segundo tempo, não incomodou o goleiro Elias, que tomou um susto somente em dois lances. Um na cobrança de escanteio em que a bola cabeceada pelo 4 de Julho bateu no travessão; e outro quase no final da partida em um chute disparado de fora da grande área pela equipe colorada. A bola passou sobre o travessão, porém perto.
Fora isso, a postura tática do Ríver impediu que o 4 de Julho criasse. O time tricolor parecia jogar nos erros do adversário; no entanto, precisa melhorar do meio para frente. Talvez seja necessário haver uma maior aproximação com o ataque; O Jessé precisa de um companheiro. Ou falta um pivô. E que fique plantado ali dentro da área esperando o zagueiro adversário cometer alguma bobagem. O Jadson cisca mas não produz.
No geral, o Ríver esteve bem e, pelo que estar jogando, é o favorito para ganhar o título estadual deste ano. O 4 de Julho se mostrou inferior tecnicamente. Final: Ríver 2 a 1. Jessé e Laerson Alagoano para o Ríver; França para Piripiri. Na partida não houve aquela correria desenfreada, porém pouco se chutou ao gol.
Fiquei surpreso com atuação do time tricolor. Ali tem uma porção de bons jogadores. Péricles, Adriano, Iran Alves, Jessé e alguns outros. O Fábio Augusto parece estar meio fora de forma. O jogador Crislan, nos 10 minutos que esteve na partida, já que saiu contundido, não se portou bem.
Pelo lado do 4 de Julho, o perigo chamava-se França. Enquanto ele esteve na partida, alguns clarões aparecerem na defensiva tricolor.
Após a sua saída motivada por contusão, a defesa do Ríver esteve bem postada e o time de Piripiri, principalmente, no segundo tempo, não incomodou o goleiro Elias, que tomou um susto somente em dois lances. Um na cobrança de escanteio em que a bola cabeceada pelo 4 de Julho bateu no travessão; e outro quase no final da partida em um chute disparado de fora da grande área pela equipe colorada. A bola passou sobre o travessão, porém perto.
Fora isso, a postura tática do Ríver impediu que o 4 de Julho criasse. O time tricolor parecia jogar nos erros do adversário; no entanto, precisa melhorar do meio para frente. Talvez seja necessário haver uma maior aproximação com o ataque; O Jessé precisa de um companheiro. Ou falta um pivô. E que fique plantado ali dentro da área esperando o zagueiro adversário cometer alguma bobagem. O Jadson cisca mas não produz.
No geral, o Ríver esteve bem e, pelo que estar jogando, é o favorito para ganhar o título estadual deste ano. O 4 de Julho se mostrou inferior tecnicamente. Final: Ríver 2 a 1. Jessé e Laerson Alagoano para o Ríver; França para Piripiri. Na partida não houve aquela correria desenfreada, porém pouco se chutou ao gol.
sábado, 12 de maio de 2012
Paysandu e Nacional/AM fazem amistoso hoje à tarde
O time do Paysandu está definido para o amistoso deste sábado (12) contra o Nacional (AM) em Paragominas, a partir das 17h. Na última partida de Lecheva sob o comando bicolor, o novo treinador Roberval Davino terá a oportunidade de observar o elenco que vai comandar na Sèrie C do Campeonato Brasileiro, que começa no dia 27 de maio.
No último coletivo antes da partida, o time titular foi formado com Paulo Rafael; Yago, Douglas, Thiago Costa e Jairinho; Vânderson, Billy, Leandrinho e Harison; Thiago Potiguar e Adriano Magrão. O coletivo terminou empatado em 1 a 1, com gols de Zé Augusto para o time reserva e Vânderson para os titulares.
ADVERSÁRIO
A delegação do Nacional (AM) saiu por volta de 6h de Manaus e já está em Paragominas. O clube disputará nos dias 19 e 26 de maio a final do Campeonato Amazonense contra o Fast Clube ou o Iranduba, e o jogo contra o Paysandu é parte da preparação da equipe para a grande final.
O técnico Aderbal Lana terá o time completo para o amistoso, e deve entrar em campo com Jonathan; Amaral, Cristovam, Santiago e Alexandre; Tiago Mariano, Álvaro, Altair e Hugo; Charles e Leonardo.
(DOL, com informações da Rádio Clube)
Diário do Pará
No último coletivo antes da partida, o time titular foi formado com Paulo Rafael; Yago, Douglas, Thiago Costa e Jairinho; Vânderson, Billy, Leandrinho e Harison; Thiago Potiguar e Adriano Magrão. O coletivo terminou empatado em 1 a 1, com gols de Zé Augusto para o time reserva e Vânderson para os titulares.
ADVERSÁRIO
A delegação do Nacional (AM) saiu por volta de 6h de Manaus e já está em Paragominas. O clube disputará nos dias 19 e 26 de maio a final do Campeonato Amazonense contra o Fast Clube ou o Iranduba, e o jogo contra o Paysandu é parte da preparação da equipe para a grande final.
O técnico Aderbal Lana terá o time completo para o amistoso, e deve entrar em campo com Jonathan; Amaral, Cristovam, Santiago e Alexandre; Tiago Mariano, Álvaro, Altair e Hugo; Charles e Leonardo.
(DOL, com informações da Rádio Clube)
Diário do Pará
Série D 2012 (grupo 02): O tradicional Mixto de Cuiabá
No vídeo, o presidente do Mixto fala sobre a série D 2012 e o primeiro jogo com o Sampaio. Depois segue a história do clube:
MIXTO 76 ANOS: RELEMBRE A EMOCIONANTE HISTÓRIA DO TIGRE DA VARGAS
No coração do Centro Oeste
nasce uma paixão em Preto e Branco
Em plena Cuiabá da década de 30 do século XX, no centro geodésico da América Latina, nascia o clube que tempos depois se tornaria o mais querido do Mato Grosso, símbolo esportivo e cultural da “Cuiabania”.
A história do Mixto Esporte Clube se confunde com a história "da Cuiabá" do século passado, sendo parte das tradicionais marchas carnavalescas e festas populares, o Mixto se tornou o orgulho dos cuiabanos levando o nome da cidade por vários cantos do Brasil, até os dias de hoje. Fortificando-se como um clube das massas, do sotaque, da culinária, das crenças e do modo de vida do cuiabano.
Uma História Emocionante
Dia 20 de maio de 1934, na Rua Sete de Setembro no centro de Cuiabá, quase em frente a Igreja Senhor dos Passos, mais especificamente na antiga Livraria Pepe (um casarão construído em estilo colonial e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é fundado o ‘Mixto Sport Club’ (Assim era a grafia original do nome do clube).
Reunidos no casarão de estilo colonial, Ranulfo Paes de Barros, Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira, Avelino Hugueney de Siqueira (maninho), e Zulmira Dandrade Canavarros, decidiram fundar um clube esportivo, mas estavam determinados na construção de um clube diferente: um clube que reunisse homens e mulheres para o entretenimento cultural e esportivo, algo incomum para a época, no qual os clubes esportivos eram majoritariamente para homens.
As Raízes do clube
Dois outros clubes influenciaram na criação do Mixto E.C., o Clube Esportivo Feminino - dedicado a discussões e saraus sobre a literatura mato-grossense, brasileira e européia, e o Clube Esporte Pelote - liderado por Nali Hugueney e também por Zulmira Canavarros.
O Pelote era um time de vôlei feminino que funcionava numa quadra de esportes no bairro da Boa Morte, próximo à antiga sede do Mixto, entre as ruas Cândido Mariano e Campo Grande. Ao final dos jogos de vôlei, eram realizados no mesmo local bailes tradicionais, que continuaram como tradição na vida do clube alvi-negro. Já o Clube Esportivo Feminino foi fundado em 1928 pela professora Zulmira Canavarros, que liderando um grupo de moças cuiabanas criou um clube para recreação, esporte e cultura. Após a fundação do Mixto ambos se separaram em suas trajetórias, se tornando o Mixto um clube centrado no lazer esportivo, e o Clube feminino no lazer cultural. O Clube Feminino possui sua sede na Rua Barão de Melgaço esquina com a rua Campo Grande, próximo à antiga sede do Mixto, num casarão tombado pelo Patrimônio Histórico de MT.
Nas origens do Mixto uma mescla de cultura e tradicões regionais, e esportes praticados por homens e mulheres. Assim começa o legado do mais querido clube de Mato Grosso.
A origem do nome e as cores
Decididos pela criação do novo clube, Zulmira, Ranulfo de Barros e companhia, debruçaram-se a escolher um nome e as cores para o clube. Várias opções de nomes surgiram mas o consenso era o nome MIXTO. Essa palavra tem o significado de mistura de coisas diferentes, ou opostas. O nome representava perfeitamente a ideologia do novo clube, um clube formado sem preconceitos, por mulheres e homens.
Segundo a grafia atual da língua portuguesa, o vocábulo “misto” deve ser escrito com "S", no entanto o uso da letra "X" no lugar do "S" se deve ao fato de que na época da criação do clube a palavra era grafada dessa forma. Os tempos mudaram, houve reformas ortográficas na língua portuguesa alterando a grafia de diversas palavras, inclusive dessa, mas preservou-se a grafia original do nome do time, alterando com o tempo o restante do nome: de 'Sport Club', pra 'Esporte Clube'.
As cores do Mixto não podiam ser outra se não o preto e branco. Duas cores opostas mais ao mesmo tempo essenciais. Branco e preto, homens e mulheres, assim nasce as cores do alvinegro mais querido do Centro Oeste.
A Construção da Sede Mixtense
O Patrimônio Mixtense era a prioridade dos fundadores e de seus recém associados, que crescia rapidamente. Logo os associados do 'Mixto Sport Club' levantaram os recursos e o investiram na construção de uma sede física e de espaços recreativos e esportivos.
No livro Egéria Cuiabana, de Benedito Pedro Dorileo (1976), é desta forma narrada os fatos: "A Sede própria passa a ser logo a primeira preocupação e no mesmo ano é adquirido de João Batista de Oliveira, Batinga, o imóvel da Rua Cândido Mariano, com recursos provindos dos primeiros associados. Uma área, com pequeno alojamento, cercada por um muro, tinha ingresso por um portão, que ostentava ao lado o emblema criado por Zulmira; seria o símbolo bordado nas jaquetas e na bandeira do Clube. A identificação geográfica estava definida (...). O entusiasmo já era intenso com poucos dias de existência do Clube, que nascia forte. A 18 de setembro do mesmo ano (1934) inaugurava solenemente a quadra de esporte, com palavras da 1ª Oradora Maria Alderett”
Hino:
Torcida:
Fonte: mixtonet.com
MIXTO 76 ANOS: RELEMBRE A EMOCIONANTE HISTÓRIA DO TIGRE DA VARGAS
No coração do Centro Oeste
nasce uma paixão em Preto e Branco
Em plena Cuiabá da década de 30 do século XX, no centro geodésico da América Latina, nascia o clube que tempos depois se tornaria o mais querido do Mato Grosso, símbolo esportivo e cultural da “Cuiabania”.
A história do Mixto Esporte Clube se confunde com a história "da Cuiabá" do século passado, sendo parte das tradicionais marchas carnavalescas e festas populares, o Mixto se tornou o orgulho dos cuiabanos levando o nome da cidade por vários cantos do Brasil, até os dias de hoje. Fortificando-se como um clube das massas, do sotaque, da culinária, das crenças e do modo de vida do cuiabano.
Uma História Emocionante
Dia 20 de maio de 1934, na Rua Sete de Setembro no centro de Cuiabá, quase em frente a Igreja Senhor dos Passos, mais especificamente na antiga Livraria Pepe (um casarão construído em estilo colonial e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é fundado o ‘Mixto Sport Club’ (Assim era a grafia original do nome do clube).
Reunidos no casarão de estilo colonial, Ranulfo Paes de Barros, Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira, Avelino Hugueney de Siqueira (maninho), e Zulmira Dandrade Canavarros, decidiram fundar um clube esportivo, mas estavam determinados na construção de um clube diferente: um clube que reunisse homens e mulheres para o entretenimento cultural e esportivo, algo incomum para a época, no qual os clubes esportivos eram majoritariamente para homens.
As Raízes do clube
Dois outros clubes influenciaram na criação do Mixto E.C., o Clube Esportivo Feminino - dedicado a discussões e saraus sobre a literatura mato-grossense, brasileira e européia, e o Clube Esporte Pelote - liderado por Nali Hugueney e também por Zulmira Canavarros.
O Pelote era um time de vôlei feminino que funcionava numa quadra de esportes no bairro da Boa Morte, próximo à antiga sede do Mixto, entre as ruas Cândido Mariano e Campo Grande. Ao final dos jogos de vôlei, eram realizados no mesmo local bailes tradicionais, que continuaram como tradição na vida do clube alvi-negro. Já o Clube Esportivo Feminino foi fundado em 1928 pela professora Zulmira Canavarros, que liderando um grupo de moças cuiabanas criou um clube para recreação, esporte e cultura. Após a fundação do Mixto ambos se separaram em suas trajetórias, se tornando o Mixto um clube centrado no lazer esportivo, e o Clube feminino no lazer cultural. O Clube Feminino possui sua sede na Rua Barão de Melgaço esquina com a rua Campo Grande, próximo à antiga sede do Mixto, num casarão tombado pelo Patrimônio Histórico de MT.
Nas origens do Mixto uma mescla de cultura e tradicões regionais, e esportes praticados por homens e mulheres. Assim começa o legado do mais querido clube de Mato Grosso.
A origem do nome e as cores
Decididos pela criação do novo clube, Zulmira, Ranulfo de Barros e companhia, debruçaram-se a escolher um nome e as cores para o clube. Várias opções de nomes surgiram mas o consenso era o nome MIXTO. Essa palavra tem o significado de mistura de coisas diferentes, ou opostas. O nome representava perfeitamente a ideologia do novo clube, um clube formado sem preconceitos, por mulheres e homens.
Segundo a grafia atual da língua portuguesa, o vocábulo “misto” deve ser escrito com "S", no entanto o uso da letra "X" no lugar do "S" se deve ao fato de que na época da criação do clube a palavra era grafada dessa forma. Os tempos mudaram, houve reformas ortográficas na língua portuguesa alterando a grafia de diversas palavras, inclusive dessa, mas preservou-se a grafia original do nome do time, alterando com o tempo o restante do nome: de 'Sport Club', pra 'Esporte Clube'.
As cores do Mixto não podiam ser outra se não o preto e branco. Duas cores opostas mais ao mesmo tempo essenciais. Branco e preto, homens e mulheres, assim nasce as cores do alvinegro mais querido do Centro Oeste.
A Construção da Sede Mixtense
O Patrimônio Mixtense era a prioridade dos fundadores e de seus recém associados, que crescia rapidamente. Logo os associados do 'Mixto Sport Club' levantaram os recursos e o investiram na construção de uma sede física e de espaços recreativos e esportivos.
No livro Egéria Cuiabana, de Benedito Pedro Dorileo (1976), é desta forma narrada os fatos: "A Sede própria passa a ser logo a primeira preocupação e no mesmo ano é adquirido de João Batista de Oliveira, Batinga, o imóvel da Rua Cândido Mariano, com recursos provindos dos primeiros associados. Uma área, com pequeno alojamento, cercada por um muro, tinha ingresso por um portão, que ostentava ao lado o emblema criado por Zulmira; seria o símbolo bordado nas jaquetas e na bandeira do Clube. A identificação geográfica estava definida (...). O entusiasmo já era intenso com poucos dias de existência do Clube, que nascia forte. A 18 de setembro do mesmo ano (1934) inaugurava solenemente a quadra de esporte, com palavras da 1ª Oradora Maria Alderett”
Hino:
Torcida:
Fonte: mixtonet.com
E quem é essa tal de Araguaína - TO ou Tourão do Norte?
Wikipédia:
O Araguaína Futebol e Regatas é um clube brasileiro de futebol da cidade de Araguaína no estado de Tocantins, também conhecido como Tourão do Norte. O clube é o sucessor do Araguaína Futebol Clube criado em 1979 e extinto em 1996.
História
O Araguaína foi fundado em 28 de fevereiro de 1997. é o clube de maior torcida do estado do Tocantins. Conhecido como “ Tourão do Norte” o Araguaína é sucessor do extinto Araguaína Futebol Clube, agremiação fundada em 1979 que se desligou oficialmente da Federação Tocantinense de Futebol em 1996. O apelido “Tourão do Norte” é uma alusão ao mercado agropecuarista do município. A cidade de Araguaína é conhecida como “ A capital do boi gordo” pelo grande número de rebanhos bovinos que fazem da cidade a maior exportadora de carne bovina do estado do Tocantins.
No ano de 2004, chegou pela primeira vez a uma decisão do Campeonato Tocantinense, perdendo o título para o Palmas. Em 2005, foi novamente vice-campeão estadual. A primeira conquista do Campeonato Tocantinense ocorreu em 2006, quando bateu o Tocantinópolis na final. No mesmo ano, participou do Campeonato Brasileiro da Série C, terminando na trigésima oitava colocação.
Na edição de 2007 da competição, mesmo tendo realizado a melhor campanha de seu grupo, o Araguaína acabou perdendo 12 pontos nos tribunais, devido à escalação do jogador Eucimar de forma irregular em duas partidas. O clube conseguiu recorrer, porém, a terceira fase da competição já estava sendo disputada, a equipe não conseguiu ser novamente incluída.
Anos de Ouro
Em 2009,Foi um ano excelente para o Tourão do Norte, primeiramente porque houve a construção de um novo estádio na cidade, o Mirandão. A partida de inauguração foi contra o Goiás, em que o esmeraldino venceu por 2 x 1. o Araguaína chegou a final do Campeonato Tocantinense pela quinta vez em seis anos Fazendo uma boa campanha no estadual, o Touro chegou até a finalíssima contra o poderoso Palmas, arrancando um empate na capital por 2 x 2. No Mirandão o clube empatou em 2 x 2 e venceu o Palmas por 5 x 3 nos pênaltis e conquistou seu segundo título. Representou o estado do Tocantins na Copa do Brasil de 2010, competição da qual foi eliminado na primeira fase pelo Guarani de Campinas.
No dia 16 de outubro de 2010, o Araguaína tornou-se a primeiro equipe tocantinense a subir de divisão no Campeonato Brasileiro, sendo promovido da Série D para a Série C. A partida que decretou a ascensão do clube, válida pelas quartas-de-final da competição, foi contra o Uberaba. Após um empate sem gols no tempo normal, o Araguaína venceu a disputa de pênaltis por 3 a 2, com atuação destacada do goleiro Huanderson, que defendeu três cobranças. Além do acesso, o clube garantiu vaga nas semifinais da Série D.[2] Porém, não conseguiu chegar às finais, sendo eliminado pelo Guarany de Sobral com dois empates.
A crise
Em 2011 o Clube nao fez boas campanhas nas competições que disputou. No primeiro semestre, disputou o Campeonato Tocantinense, onde a equipe não foi muito bem e acabou rebaixada. No segundo semestre, jogou a segunda divisão do estadual e não conseguiu o acesso. Na Série C, ficou com apenas 1 ponto no Grupo A da competição e foi rebaixado.
Em 2012, começou o ano Sonhando em herdar a vaga do Rio Branco-AC que havia sido punido pela Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mais depois de muita confusão, foi decretada o rebaixamento do araguaina que esse ano jogará a Série D e novamente a segunda divisão do Campeonato Tocantinense.
Estádio
O Estádio Leôncio de Souza Miranda, popularmente conhecido como Mirandão, é um estádio de futebol brasileiro, localizado na cidade de Araguaína, no estado do Tocantins. O nome do estádio homenagea o ex-prefeito de Tupirama, Leôncio de Souza Miranda.[2][3]
Construído dentro das normas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e projetado pela Secretaria da Infra-Estrutura do Estado (SEINF), possui capacidade para dez mil espectadores. Em sua construção, foram investidos 22,9 milhões de reais.[2] É utilizado pelo Araguaína Futebol e Regatas para o mando de seus jogos.
Obs. este estádio fica em Araguaína, interior de Tocantins. No interior do Piauí, podem pesquisar, não há nenhum estádio que tenha a capacidade e estrutura parecidas com o Mirandão. Aliás, nem o Lindolfo Monteiro na capital piauiense.
Em breve, mais times do grupo 02, grupo do Comercial do Piauí...
Grupo A2
Araguaína (Tocantins)
Sampaio Corrêa (Maranhão)
Santos (Amapá)
Mixto (Mato Grosso)
Comercial (Piauí)
Crise no futebol cearense?
O presidente do Ceará, Evandro Leitão, confirmou, em entrevista ao programa Trem Bala da Rádio O POVO/CBN desta sexta-feira (11), que o clube vai protocolar a saída de seu representante na Federação Cearense de Futebol (FCF), rompendo relações do clube com a entidade. O Alvinegro também enviou carta-protesto contra o presidente Mauro Carmélio.
Escrita pelo próprio presidente do Vovô, a carta traz palavras de total indignação do clube com as decisões tomadas pela FCF e dispara críticas diretas ao presidente, acusando-o de promover a desorganização e de tomar decisões favoráveis ao clube do qual é conselheiro, o Fortaleza.
Leia ofício enviado pelo Ceará à FCF
Em trecho, Evandro Leitão diz que Carmélio "não se livrou das amarras tricoloridas" e que o Ceará não o considera "uma pessoa digna" para representar o futebol cearense.
O estopim, para o dirigente, foi o fato da FCF ter autorizado a entrada de sócio-torcedores do Fortaleza no Clássico-Rei decisivo deste domingo (13), no PV.
Presidente do Ceará, Evandro Leitão
"É lamentável tudo isso que está acontecendo no futebol Cearense. O Estadual nunca foi tão desorganizado nos últimos anos como nesse. Quem chega primeiro, consegue as coisas. Depois, muda-se o que foi acertado. Nunca vi um momento de tamanha instabilidade política na federação", criticou Evandro.
Segundo Evandro Leitão, o Ceará foi desrespeitado após Mauro Carmélio tomar uma decisão para tentar "agradar a todos" e acusou o presidente da FCF de "rasgar" o regulamento.
"Nós, do maior clube do futebol cearense, não podemos aceitar esse tratamento. Hoje (sexta-feira) ele passou o dia escondido, sem dar satisfação", finalizou.
Escrita pelo próprio presidente do Vovô, a carta traz palavras de total indignação do clube com as decisões tomadas pela FCF e dispara críticas diretas ao presidente, acusando-o de promover a desorganização e de tomar decisões favoráveis ao clube do qual é conselheiro, o Fortaleza.
Leia ofício enviado pelo Ceará à FCF
Em trecho, Evandro Leitão diz que Carmélio "não se livrou das amarras tricoloridas" e que o Ceará não o considera "uma pessoa digna" para representar o futebol cearense.
O estopim, para o dirigente, foi o fato da FCF ter autorizado a entrada de sócio-torcedores do Fortaleza no Clássico-Rei decisivo deste domingo (13), no PV.
Presidente do Ceará, Evandro Leitão
"É lamentável tudo isso que está acontecendo no futebol Cearense. O Estadual nunca foi tão desorganizado nos últimos anos como nesse. Quem chega primeiro, consegue as coisas. Depois, muda-se o que foi acertado. Nunca vi um momento de tamanha instabilidade política na federação", criticou Evandro.
Segundo Evandro Leitão, o Ceará foi desrespeitado após Mauro Carmélio tomar uma decisão para tentar "agradar a todos" e acusou o presidente da FCF de "rasgar" o regulamento.
"Nós, do maior clube do futebol cearense, não podemos aceitar esse tratamento. Hoje (sexta-feira) ele passou o dia escondido, sem dar satisfação", finalizou.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
José Dirceu, acreditem!, prevê massas nas ruas se for condenado pelo STF!!! Ou: na raiz da pantomima do Zé está a briga pelo espólio do PT. A lenta sucessão no partido já começou
Entenda por que José Dirceu montou a tresloucada operação para tentar se safar no Supremo, sem poupar STF, PGR ou imprensa. Ele quer mais do que a absolvição. Ele quer é, finalmente, ter o controle total do PT.
Ai, ai, terei de apelar a um autor que eles julgam “deles”, mas que José Dirceu certamente não leu porque não consta que o folgazão tenha sido um socialista muito disciplinado. No “18 Brumário”, ao esculhambar Luís Bonaparte — o sobrinho de Napoleão, que tentava viver como farsa as glórias do tio — escreveu Marx, acusando-o de se ligar à pior escória e formar um exército informal de vagabundos e desclassificados:
“(…) só quando ele próprio assume a sério o seu papel imperial, e sob a máscara napoleônica imagina ser o verdadeiro Napoleão, só aí ele se torna vítima de sua própria concepção do mundo, o bufão sério que não mais toma a história universal por uma comédia e sim a sua própria comédia pela história universal.”
A tirada serviria tanto para definir Luiz Inácio Lula da Silva como José Dirceu. O primeiro, no entanto, já está virando história (e esse fato é central nesta pantomima) — e fatalmente chegará o tempo em que será revisitado, por mais que o país emburreça. A caracterização da personagem patética, que faz de si mesmo uma imagem que os fatos se negam a referendar, serve hoje como a luva em José Dirceu, certamente o elemento mais deletério do petismo porque não carrega consigo nem mesmo a marca de certa inovação que Lula, sem dúvida, representou num dado momento da história — depois o sindicalista se perdeu e se dedicou à construção do aparelho partidário que ambicionaria, como ambiciona, substituir a sociedade.
Dirceu, com o aporte de Lula, está na raiz de uma frenética movimentação para tentar desmoralizar as instituições brasileiras. Nada escapa ao seu radar, como aqui se vem dizendo desde o fim de março: Procuradoria-Geral da República, Supremo Tribunal Federal e, obviamente, a imprensa. A exemplo de Luís Bonaparte, também tem a sua escória: o subjornalismo pistoleiro — em versão impressa e eletrônica — e uma gangue organizada para patrulhar a Internet e constituir uma enorme rede de difamação de adversários. O objetivo é um só: demonstrar que ninguém tem autoridade moral no país para condená-lo e aos demais quadrilheiros (como os caracterizou a Procuradoria Geral da República).
Todas as acusações que há contra a turma — escandalosamente recheadas de EVIDÊNCIAS E CONFISSÕES, como a feita por Duda Mendonça — seriam fruto de uma grande conspiração. Não por acaso, Rui Falcão, presidente do PT, a lorpa da democracia e do estado de direito, saiu atirando contra a o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e contra a imprensa. “Contra a imprensa, não, contra a VEJA!”, diria um bobinho. Isso é bobagem! Podem ter lá a sua hierarquia de desafetos dentro do ódio geral. Mas o ódio que cultivam é à liberdade de expressão. Basta que lembremos quantas vezes eles tentaram criar mecanismos para censurar o jornalismo. Lula teria feito a promessa solene a alguns interlocutores que ainda conseguirá esse intento antes de sair de cena. Na semana passada, Falcão anunciou que a “mídia” será o próximo alvo do governo Dilma. Consta que falou por sua própria conta. De todo modo, o dinheiro público continua a financiar a esgotosfera, prática inexistente nas demais democracias do do mundo. Sigamos.
Povo nas ruas
O “Zé” agora deu para espalhar por aí, com convicção mesmo, a seus interlocutores que “a sociedade não aceitará a sua condenação” e que, se isso acontecer, “haverá reação”. É mesmo? Reação de quem? Dirceu está confundindo a súcia virtual criada pelos seus sequazes, que finge formar um exército de milhões na Internet, com pessoas de verdade. Quem irá às ruas por José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino? Ousaria dizer que, hoje, nem mesmo o sindicalismo da CUT, que sabe ser pragmático quando interessa, se apressaria mover uma palha em favor deste senhor.
Por que tanto desespero?
Lula e Dirceu se uniram nessa batalha por motivos diferentes. O primeiro não quer que seu governo fique com a marca de ter protagonizado o maior escândalo da história republicana. Se for superado, será pelo próprio petismo — algo me diz que, bem investigada, as relação do governo federal com a Delta pode disputar o primeiro lugar. Lula já reescreveu o passado, fez com o presente o que bem quis — porque boa parte da crítica política houve por bem suspender o juízo — e agora pretende aprisionar o futuro. Tem alma de ditador, mas contida por uma institucionalidade que nunca foi de seu agrado. De todo modo, está de olho na história.
Dirceu não! Dirceu está mesmo é de olho num, como direi, futuro mais próximo, que já começa a ser presente. Lula, é fato, perdeu muito de seu vigor. Ainda que venha a recobrar a saúde possível, já não é mais aquela força da natureza. Poucos se deram conta de que o PT começa a ensaiar os primeiros passos da sucessão — não sucessão formal, claro! Esta é irrelevante. O partido começa a dar os primeiros passos em busca da nova força unificadora. A máquina é gigantesca, e esse é um processo muito lento.
Atenção! Não se trata de buscar um novo Lula — isso não haverá, como não houve um novo Getúlio Vargas (Emir Sader, o apedeuta diplomado, escreve “Getulho”!!!). Trata-se de consolidar posições para liderar uma era partidária pós-Lula. Se José Dirceu for condenado — e, acreditem, há mais gente no PT torcendo por isso do que no PSDB!!! —, é evidente que ele e seu grupo perdem força. Ninguém se candidata a liderar uma das maiores legendas no país com uma condenação das costas de “chefe de quadrilha”. Gente com essa denominação merece é aquele terno listrado.
O Zé não está apenas querendo limpar a sua biografia ou pensando, sei lá, em obter ganhos pessoais. Nessa área, ele é um portento, não é mesmo? Já foi até consultor da construtora… Delta! Nada disso! O Zé quer é o poder mesmo! Se não for ele a liderar esse PT pós-Lula, pensa lá com seus botões, será quem? Sabe que a eventual condenação no Supremo provocará a deserção de alguns de seus generais. O Zé precisa da absolvição para travar a luta interna, que faltamente virá.
Perderam o juízo e a vergonha
Daí o vale-tudo. Essa gente perdeu o que restava de juízo e também a vergonha. E anda falando demais! Aqui e ali, os supostos votos no Supremo estão sendo cantados e anunciados como se a Corte fosse a casa da mãe-joana, e os ministros pudessem ser separados entre aqueles que estão enquadrados e aqueles que não estão. Prefiro pensar que isso tudo é fantasia e uma forma de difamação da corte. Nesse sentido, a defesa que ministros do Supremo fizeram ontem de Gurgel foi positiva.
Eis Dirceu! Na luta pelo poder, este senhor não mede consequências. O que o Supremo vai decidir, além da sua culpa ou da sua inocência perante a Justiça (e que os ministros decidam segundo os autos), é se o Brasil continuará ou não sujeito a seus métodos e à sua comédia pessoal, vivida como se fosse a história universal.
*
Se gostaram, passem o texto adiante. Vocês, de hábito, são do balacobaco. Nestes últimos dias, no entanto, têm se superado na grandeza. Muito obrigado!
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
Ai, ai, terei de apelar a um autor que eles julgam “deles”, mas que José Dirceu certamente não leu porque não consta que o folgazão tenha sido um socialista muito disciplinado. No “18 Brumário”, ao esculhambar Luís Bonaparte — o sobrinho de Napoleão, que tentava viver como farsa as glórias do tio — escreveu Marx, acusando-o de se ligar à pior escória e formar um exército informal de vagabundos e desclassificados:
“(…) só quando ele próprio assume a sério o seu papel imperial, e sob a máscara napoleônica imagina ser o verdadeiro Napoleão, só aí ele se torna vítima de sua própria concepção do mundo, o bufão sério que não mais toma a história universal por uma comédia e sim a sua própria comédia pela história universal.”
A tirada serviria tanto para definir Luiz Inácio Lula da Silva como José Dirceu. O primeiro, no entanto, já está virando história (e esse fato é central nesta pantomima) — e fatalmente chegará o tempo em que será revisitado, por mais que o país emburreça. A caracterização da personagem patética, que faz de si mesmo uma imagem que os fatos se negam a referendar, serve hoje como a luva em José Dirceu, certamente o elemento mais deletério do petismo porque não carrega consigo nem mesmo a marca de certa inovação que Lula, sem dúvida, representou num dado momento da história — depois o sindicalista se perdeu e se dedicou à construção do aparelho partidário que ambicionaria, como ambiciona, substituir a sociedade.
Dirceu, com o aporte de Lula, está na raiz de uma frenética movimentação para tentar desmoralizar as instituições brasileiras. Nada escapa ao seu radar, como aqui se vem dizendo desde o fim de março: Procuradoria-Geral da República, Supremo Tribunal Federal e, obviamente, a imprensa. A exemplo de Luís Bonaparte, também tem a sua escória: o subjornalismo pistoleiro — em versão impressa e eletrônica — e uma gangue organizada para patrulhar a Internet e constituir uma enorme rede de difamação de adversários. O objetivo é um só: demonstrar que ninguém tem autoridade moral no país para condená-lo e aos demais quadrilheiros (como os caracterizou a Procuradoria Geral da República).
Todas as acusações que há contra a turma — escandalosamente recheadas de EVIDÊNCIAS E CONFISSÕES, como a feita por Duda Mendonça — seriam fruto de uma grande conspiração. Não por acaso, Rui Falcão, presidente do PT, a lorpa da democracia e do estado de direito, saiu atirando contra a o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e contra a imprensa. “Contra a imprensa, não, contra a VEJA!”, diria um bobinho. Isso é bobagem! Podem ter lá a sua hierarquia de desafetos dentro do ódio geral. Mas o ódio que cultivam é à liberdade de expressão. Basta que lembremos quantas vezes eles tentaram criar mecanismos para censurar o jornalismo. Lula teria feito a promessa solene a alguns interlocutores que ainda conseguirá esse intento antes de sair de cena. Na semana passada, Falcão anunciou que a “mídia” será o próximo alvo do governo Dilma. Consta que falou por sua própria conta. De todo modo, o dinheiro público continua a financiar a esgotosfera, prática inexistente nas demais democracias do do mundo. Sigamos.
Povo nas ruas
O “Zé” agora deu para espalhar por aí, com convicção mesmo, a seus interlocutores que “a sociedade não aceitará a sua condenação” e que, se isso acontecer, “haverá reação”. É mesmo? Reação de quem? Dirceu está confundindo a súcia virtual criada pelos seus sequazes, que finge formar um exército de milhões na Internet, com pessoas de verdade. Quem irá às ruas por José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino? Ousaria dizer que, hoje, nem mesmo o sindicalismo da CUT, que sabe ser pragmático quando interessa, se apressaria mover uma palha em favor deste senhor.
Por que tanto desespero?
Lula e Dirceu se uniram nessa batalha por motivos diferentes. O primeiro não quer que seu governo fique com a marca de ter protagonizado o maior escândalo da história republicana. Se for superado, será pelo próprio petismo — algo me diz que, bem investigada, as relação do governo federal com a Delta pode disputar o primeiro lugar. Lula já reescreveu o passado, fez com o presente o que bem quis — porque boa parte da crítica política houve por bem suspender o juízo — e agora pretende aprisionar o futuro. Tem alma de ditador, mas contida por uma institucionalidade que nunca foi de seu agrado. De todo modo, está de olho na história.
Dirceu não! Dirceu está mesmo é de olho num, como direi, futuro mais próximo, que já começa a ser presente. Lula, é fato, perdeu muito de seu vigor. Ainda que venha a recobrar a saúde possível, já não é mais aquela força da natureza. Poucos se deram conta de que o PT começa a ensaiar os primeiros passos da sucessão — não sucessão formal, claro! Esta é irrelevante. O partido começa a dar os primeiros passos em busca da nova força unificadora. A máquina é gigantesca, e esse é um processo muito lento.
Atenção! Não se trata de buscar um novo Lula — isso não haverá, como não houve um novo Getúlio Vargas (Emir Sader, o apedeuta diplomado, escreve “Getulho”!!!). Trata-se de consolidar posições para liderar uma era partidária pós-Lula. Se José Dirceu for condenado — e, acreditem, há mais gente no PT torcendo por isso do que no PSDB!!! —, é evidente que ele e seu grupo perdem força. Ninguém se candidata a liderar uma das maiores legendas no país com uma condenação das costas de “chefe de quadrilha”. Gente com essa denominação merece é aquele terno listrado.
O Zé não está apenas querendo limpar a sua biografia ou pensando, sei lá, em obter ganhos pessoais. Nessa área, ele é um portento, não é mesmo? Já foi até consultor da construtora… Delta! Nada disso! O Zé quer é o poder mesmo! Se não for ele a liderar esse PT pós-Lula, pensa lá com seus botões, será quem? Sabe que a eventual condenação no Supremo provocará a deserção de alguns de seus generais. O Zé precisa da absolvição para travar a luta interna, que faltamente virá.
Perderam o juízo e a vergonha
Daí o vale-tudo. Essa gente perdeu o que restava de juízo e também a vergonha. E anda falando demais! Aqui e ali, os supostos votos no Supremo estão sendo cantados e anunciados como se a Corte fosse a casa da mãe-joana, e os ministros pudessem ser separados entre aqueles que estão enquadrados e aqueles que não estão. Prefiro pensar que isso tudo é fantasia e uma forma de difamação da corte. Nesse sentido, a defesa que ministros do Supremo fizeram ontem de Gurgel foi positiva.
Eis Dirceu! Na luta pelo poder, este senhor não mede consequências. O que o Supremo vai decidir, além da sua culpa ou da sua inocência perante a Justiça (e que os ministros decidam segundo os autos), é se o Brasil continuará ou não sujeito a seus métodos e à sua comédia pessoal, vivida como se fosse a história universal.
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Se gostaram, passem o texto adiante. Vocês, de hábito, são do balacobaco. Nestes últimos dias, no entanto, têm se superado na grandeza. Muito obrigado!
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
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