sábado, 11 de setembro de 2010

Seria uma boa?

Uma chapa encabeçada pela dupla Paulo César Vilarinho e Rubens Lab, não necessariamente nesta ordem, pode se constituir numa chapa de consenso para a sucessão presidencial do Esporte Clube Flamengo, cujo pleito deve ocorrer em dezembro.

Paulo César e Rubens já conversaram nesta semana sobre a possibilidade de um figurar como vice do outro. O que não foi ventilado é sobre qual deles encabeçaria a chapa na condição de presidente. Mas ambos aceitam o desafio de dirigir os destinos do time da Vila Olímpica no biênio 2011/2012.

Experiência para levar o Flamengo ao título não falta a nenhum dos dois. Além de atleta campeão pelo clube rubro-nêgro em 1986, Paulo César Vilarinho também participou, como arrendatário do departamento de futebol profissional, quando o time fez a melhor campanha de uma equipe piauiense na Copa do Brasil, em 2001.

Rubens, por sua vez, tem sido um dos dirigentes mais atuantes nos últimos três anos, quando o Flamengo ganhou o Campeonato Piauiense de 2009 e o bicampeonato da Copa Piauí em 2008/09. A presença de Rubens na diretoria também abriria a porta para várias contratações de jogadores que com ele sempre mantiveram um ótimo entendimento.

Fonte: acessepiaui.com.br (Buim)


Comentário: tudo bem que o Senhor Paulo César levou o Flamengo à 3ª fase da Copa do Brasil, único do PI até hoje. Mas é muito pouco. Um clube não vive só de títulos. A atual sede do Esporte Clube do Flamengo foi comprada na década de 80 (por volta de 1986). De lá para cá, diversos presidentes passaram pela agremiação. Pergunta: algum deles demonstrou a preocupação em reestruturar o clube, fazer um campo de futebol (CT), um alojamento digno para jogadores, um refeitório, em multiplicar o patrimônio? Talvez nenhum. Então todas as diretorias que por lá passaram podem ter contribuído para que o Flamengo estivesse nesta situação que vive hoje. Uma empresa não quebra da noite para o dia. É bom lembrar que na época do Senhor Paulo César o rubronegro arrecadou nas 3 fases da Copa do Brasil.Levou cerca de 30 mil pessoas (ou mais) ao Albertão por ocasição do jogo contra o Corinthians de Marcelinho e Cia, tendo recebido direito das transmissões das tvs Globo, Bandeirantes e Sportv (jogo aqui em THE e SP quando perdeu de 3 a 0). Pode ter havido, mas não me lembro de nenhuma prestação de contas. Em 2001 a Lei Pelé já estava em vigor. Se esse pessoal deseja voltar é preciso que venha com metas um plano de trabalho escrito no papel, assim como o plano pluri anual de um Presidente da República: dizer o que vai pretender fazer durante toda a sua gestão. Desta forma, o Conselho Deliberativo poderia cobrar o presidente e o vice e quem sabe pedir a cabeça dos dois, caso as metas não tivessem sendo cumpridas. Seria necessária a formação de um Conselho Deliberativo forte, honesto e vigilante e com esses poderes. Claro que para tudo isto urge uma reforma no estatuto. E outra pergunta: o verdadeiro flamenguista se afasta do clube?

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