O Norte e o Nordeste: Comentando o comentário

Olá, Ismar. Vi o seu comentário "FRUTO DA INICIATIVA DE ALGUNS DESPORTISTAS, FOI ENTREGUE AO SEC HUMBERTO(SEMEL), UM RELATÓRIO DESTINADO AO CONHECIMENTO DO PREFEITO, SABE O QUE ELE FEZ? ENGAVETOU O PROCESSO. PODE?". É o resultado de preencher cargos políticos para agradar a partido ou a amigos. É um pessoal espiritualmente triste, sem noção, aliás como muitos políticos que não enxergam no futebol uma fonte de divulgação para o estado e seu povo além de levantar a autoestima de um pessoal tão sofrido e debochado neste país inteiro. O futebol serve para dar moral até para eles próprios (políticos). A partir do momento que este esporte digulva um estado, ele traz respeito e prestígio político. Foi por falta de prestígio que a CBF descartou de imediato a indicação de nosso estado para sediar a próxima Copa. Foi o único estado a acontecer isso. Neste país só se fala em futebol. Por que não buscar esta arma? Quando você chega por aí, vai falar o que de nosso estado. Só do Delta? Tudo bem. Do encontro dos rios? Faça-me o favor! É muito pouco. É pouquíssimo. É ínfimo. É desprezível. A verdade é que os nossos políticos são despreparados. O negócio é o proveito próprio. Engraçado é que em alguns estados, alguns políticos utilizam do dinheiro público para invertir no time do coração. O povão ainda consegue ter um pouco de alegria. Não estou elogiano. Aqui não. Eles são mortos de fome, mesquinhos.
Voltando ao LM, entendo na condição de observador, que campo de futebol pode ganhar jogo. Por que então os campos da Argentina são na maioria alçapão? Por que o Atlético paranaense contruiu um alçapão? Em 2007 se o Barras tivesse a sua disposição o LM com capacidade para 10 mil pessoas, certamente ninguém tiraria aquela vaga. Na oportunidade, escutando a rádio Clube do Pará, quando o Bafo jogou contra o Ananindeua lá, o comentarista dizia que o Barras seria um dos times que subiria de divisão. Faltou um detalhe e este detalhe talvez tenha sido a troca do LM pelo Albertão.
Já gastaram milhões ali no LM. E os gatos são a cara de nossos gestores, ou seja, pobres. Basta ver aquele placar eletrônio de 5º categoria (e o do Albertão?). E por que nunca pensaram em aumetnar a capacidade para 10 mil pessoas? Não há um espaço por detrás da outra trave? Claro, vem aquela justificativas dizendo que o futebol passa por uma má fase e não se consegue colocar ali 1000 torcedores. Seria jogar dinheiro público no lixo. Ora, jogar dinheiro no lixo ocorreu há pouco tempo quando mexeram a drenagem. Independente disso, a qualquer momento outro clube do PI pode fazer uma boa campanha na série D e mais uma vez o LM não terá as necessárias condições de atender ao que a CBF exige: capacidade para 10 mil pessoas. É o tal do planejameno estrtégico com objetivo no futuro.
A importância de um pequeno estádio: lembram de quanto tempo o Bahia sofreu para subir de divisão? Pois é, chegaram a colocar 60 mil pessoas contra o Barras! Depois que construíram o Pituaçu, que é um alçapão, não demorou muito, claro que aliado ao um bom time, mas só isso não basta. E o Fortaleza? Está aí jogando no Castelão e tendo a maior dificuldade para subir. Antes, há uns 5 ou 6 anos, quem conseguiria segurar o Leão do Pici alí no PV?. É muito provável que este ano eles voltem à segunda divisão. O PV deverá estar pronto já no próximo domingo para Ferrim e Ceará. E o ABC? Em 3 anos subiu 2 vezes, que é o mais difícil, jogando naquele alçapão do Frasqueirão, que os próprios torcedores chamam de La Bobonera. Enquanto isso o América está sofrendo naquele enorme estádio (das Dunas). E o Rio Branco do Acre? Subiu, não teve como se manter, então desceu. Mas o estádio Arena da Floresta é outro alçapão. O outro é o do ASA de Arapiraca. Por que não o Romeirão do Icasa? O Junco do próprio Guarany Sobral? O Sampaio quase foi no ano passado. Não dou muito tempo para eles voltarem. No Pará é questão de tempo. Aqui já tivemos um exemplo quando o Ríver enfrentou o Vitória da Bahia naquele abarrotado LM. Tinha torcedor até nas torres de iluminação. Foi um sufoco para o rubronegro baiano. Claro que tudo isso não é regra, mas um time razoável pode ascender jogando em um estádio alçapão. Para jogar em um estádio no porte do Albetão, dificilmente uma equipe razoável consiga subir. Teria que se gastar mais para bancar uma equipe mais forte.

Obs. lembrei daqueles pequenos estádios ali na Inglaterra em que o torcedor fica praticamente dentro do campo de futebol. Talvez esta seja a receita.

Abaixo, a Arena da Floresta (Rio Branco), Frasqueirão (Natal), (estádio do ASA Arapiraca/AL), Piatuaçu (Salvador), Romeirão (Juazeiro), estádio em Araguaina (Tocantins) e na postagem anterior o Presidente Vargas em Fortaleza.

Arena da Floresta